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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Um ciclo de vida se completa!

Seja no animal homem seja noutro animal qualquer a vida terá em princípio dois ciclos. O primeiro começa quando se nasce. Nesse tempo todos os seres são indefesos e estão entregues aos cuidados de quem os vai criando, sejam pais ou mães. Crescem, ganham valências e finalmente capacidade para decidir. Até que um dia, quase de repente partem sem dizer nada a ninguém. É neste preciso momento que se fecha um ciclo, para logo se abrir um novo.

Vem este tema à superfície porque hoje constatei que os meus netos voadores... partiram do ninho.

Há mais ou menos um mês encontrei na minha laranjeira do quintal este ninho

ninho.jpg 

e logo nesse dia aqui escrevi sobre ele. Três ovos de melra "entregues à sua sorte" pensei eu na altura.

O tempo passou célere e no 20 de Maio voltei a perscrutar o ninho para perceber se havia evolução. E havia já novidades.

ninho1.jpg 

Também na altura esgalhei qualquer coisa sobre este ninho.

Mais uns dias sem me intrometer na vida melriana até que encontrei estes meninos, já numa bonita postura e bem desenxovalhados. 

ninho2.jpg 

Novo postal a dar conta desta evolução, no final do mês passado.

Ontem voltei a espreitar por entre a folhagem verde e dei conta apenas de dus crias. Provavrelmente a mais velha já voara para parte incerta.

ninho3.jpg 

Dois fantásticos exemplares de jovens melros que me olhavam quase com desdém. Entretanto hoje dei conta do fecho do tal ciclo de vida, ao perceber que o ninho estava completamente vazio.

ninhyo4.jpg 

A minha neta que é esperta e depois de lhe ter inventado uma estória com três melros, pergunta-me a certa altura:

- Avô e agora onde vão fazer o ninho?

Bela questão... para o segundo ciclo de vida!

Todavia não lhe soube responder!

Ninho à porta de casa! - parte 2

No passado dia 10 escrevi este postal no âmbito do desafio da Isabel. Mas longe de mim voltar a fazê-lo.

Ontem andei a plantar curgetes e lembrei-me do ninho de melra. Lentamente procurei o local e tal não é o meu espanto quando percebo que os ovos foram substituídos por crias. Pequenas, muito pequenas.

Percebi naquele instante que a mãe andava por perto e saí dali quanto antes não fosse a mãe enjeitá-los. No entanto prometi voltar ao local de máquina fotográfica em punho.

Assim fiz e deu esta foto. 

melros_no_ninho.JPG

Percebessem-ali diversas crias (suponho que três) muito activas, mas ainda pouco barulhentas. A Mãe Natureza é realmente minha amiga pois dá-me a possibilidade de assistir de perto a belos momentos de vida (quase) selvagem!

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