Há umas semanas reparei que iria estrear na plataforma Netflix uma série de nome “Arséne Lupin”.
Ora o célebre ladrão de casaca que Maurice Leblanc imortalizou no século passado, renasce agora na pele de um imigrante senegalês (Omar Sy).
Não sou um enorme apreciador de livros passados para o cinema, mas este Arsene mexeu comigo e deixei-me embalar na série francesa (neste momento com apenas cinco episódios).
Omar Sy ou Assane Diop usa os mesmos métodos de Arséne Lupin, cujas obras leu todas, para conseguir o que pretende.
Muita acção, muita espontaneidade e bem realizado, a série prende-nos desde o início não obstante o primeiro episódio parecer-me o mais fraco dos cinco.
Como já referi num outro postal aderi neste confinamento à plataforma Netflix onde vi, para além de bons filmes, uma quantidade de boas séries, donde se destaca obviamente a Casa de Papel.
No entanto há outras séries muito interessantes como são “Bodyguard”, “Unortodox” ou “Toy Boy”.
Entretanto ontem estreou-se “White Lines” do mesmo criador da Casa de Papel. Esta série tem a curiosidade de constar no seu elenco duas participações especiais: Nuno Lopes interpretando a personagem Boxer e Paulo Pires como George.
Vi ontem apenas dois dos dez episódios da primeira e até agora única temporada e sinceramente gostei.
A trama parece bem montada e os actores portugueses estão muito bem integrados o que prova que em Portugal poder-se-ia fazer algo semelhante desde que houvesse investimento e vontade.
“White lines” é para já um projecto que tem todos os ingredientes para ser mais um grande sucesso da Netflix.