Este ano o Natal será mais cheio... de gente! É quer as netas já contam. Se uma tem quase quatro anos e a outra ainda não comemorou o seu primeiro aniversário, é certo que a alegria é a rodos.
Entretanto veio cá uma sobrinha-neta também para brincar!
Resultado: uns partem, outros chegam e assim se completa o ciclo da vida!
Quando por vezes fecho os olhos e pergunto e se... nunca tivesse sido pai como estaria hoje?
Não consigo imaginar, mas de uma coisa tenho a certeza... não seria mais feliz do que sou hoje, porque estas minhas crianças são uma espécie de carregadores de felicidade do meu coração!
De uma maneira fria e racional os avós são somente os pais dos pais. Ponto.
Porém pegando na relação de uma forma quase filosófica diria que os avós são a sabedoria sem custos (pelo menos era assim que vi sempre os meus antecessores mais velhos) e "à mão de semear".
Não querendo assumir mais sabedoria que os outros, é certo que já vivemos mais anos e deste modo sabemos acautelar as situações. Bom... adiante!
Vinte e quatro horas depois de ter nascido a minha neta mais nova conseguiu-se a proeza de juntar as duas cachopas, sendo que a mais velha estava quase amedrontada com o ambiente hospitalar. A mais nova... tadinha... quer é mama, roupa e rabinho seco!
Mas aquele momento foi assim... uma luz especial que incidiu nelas e iluminou a minha vida.
No fundo, no fundo gostaria que elas olhassem um dia para este avô e sentissem orgulho do património que deixo como herança: a minha escrita.