A minha neta entrou esta semana na pré-primária, num infanário com essa valência. Vivaça e extrovertida a cachopita ambientou-se muito bem mostrando uma postura educativa muito acima dos seus coleguinhas.
Portanto hoje iniciou o primeiro fim de semana... sem escola, mas que ela não desejava! Pudera... brincadeira até mais não, muitas crianças para conviver e outros tantos desafios, após mais de quatro anos a lidar com gente mais velha, será certamente muito mais tentador!
Espero que continue assim! Que prefira sempre os bancos da escola para aprender e não siga o péssimo exemplo do avô que nunca gostou de estudar!
Há cá em casa uma imagem muito antiga que representa a descrição bíblica da "Fuga para o Egipto" de Jesus Cristo, ainda muito pequeno, acompanhado de sua Mãe Maria e seu Pai José.
Hoje a minha neta olhou para a criança que representa o menino Jesus e perguntou-me com a natural inocência infantil:
- Quem é aquele menino, avô?
Ui e agora pensei? Se bem que pai e mãe tenham feito todos os mandamentos de igreja, é certo que ainda têm os filhos por baptizar. Uma opção que aceito, mas gostaria que fosse diferente. Bom então lá tentei explicar quem foi Cristo, o que fez no Mundo e o que representa para mim. Até aqui foi tudo pacífico, ela escutou interessada só que haveria de se alterar no preciso momento em que usei a palavra fé!
- E o que é a fé, avô?
Pronto e agora como descalço esta bota, perguntei a mim mesmo. Mas nesse preciso instante fui salvo pela cadela que entrou na sala e chamou a atenção da miúda. Porém como sei que a catraia tem memória de elefante arrisco dizer que daqui a dias voltará à questão da saber o que isso da fé.
Tenho assim, entre mãos, um problema bicudo para resolver porque, como já escrevi noutros postais, a fé é algo que não se descreve apenas se sente. E como explicar este sentimento a uma criança de quatro anos?
Enfim, nada como as crianças para nos colocarem as perguntas certas. Espero apenas ter a capacidade de conseguir esclarecê-la.
Tenho diversas máquinas fotográficas. Comecei com uma Yashica que tem nmis de 40 anos, ainda a película, para depois surgirem outras mais modernas, digitais e prontas a disparar (enqunto houver bateria).
Há uns tempos largos a minha neta apercebeu-se do uso da máquina fotográfica e pretendeu também experimentar. Sob a minha atenta supervisão ela disparou sobre tudo e todos. Certo é que com o tempo foi-se aperfeiçoando. E se há coisas que ela fotografa sem gracinha nenhuma, há outras que têm imensa piada... Diria de artista consagrado.
Como o exemplo da fotografia infra, que quando a vi achei bem interessante. Creio que a cachopa de somente quatro anos tem queda para a coisa. Espero é que saiba onde e quando cair!
Sempre que o dia tem um bocadinho de sol aproveito e vou com a minha neta até ao parque infantil. Esta semana tive essa oportunidade e geralmente vamos de tarde, quando há menos concorrência infantil, já que no horário matinal há uma série de infantários que vão também ao parque com as suas crianças.
Posto isto entrei no recinto vazio. A cachopa procurou logo o baloiço para depois passar para outros aparelhos: um mini carrocel, um cavalo assente numa mola, uma prancha de sobe e desce para duas crianças e por fim o indispensável escorrega.
Neste último alinho com a miúda no jogo das escondidas. Como o topo das escadas é mais alto que a minha cabeça, escondo-me ali e lá vou brincando.
Estava eu neste despautério com a garota quando dou de caras com esta frase que logo fotografei.
Nada no texto é estranho, especialmente para quem é mais velho. Só que este local é assiduamente frequentado por uma juventude escolar muito carente… de alegria infantil. Talvez por isso ocupem este espaço de forma alastrativa e sem cuidado. Todavia por vezes sintam vontade de filosofar…
Tirem daí o sentido aqueles que julgam que por eu estar reformado não trabalho. Longe disso! Pior... para além de fazer muita coisa tenho também horários a cumprir.
Portanto quando a meados do mês de Agosto fui para a Margem Sul para banhos e sol considerei que ia de férias. É verdade que apanhei três semanas seguidas de sol, calor e muita praia, mas as duas últimas semanas tive a cachopita pequenina como companhia e pronto... eis-me novamente cheio de afazeres e horários a cumprir.
Porque a criança ainda é pequena, come cedo e dorme a sua sesta.
Finalmente hoje foi dia de regressar. Sem a neta que ficou com os pais que entraram agora de férias, mas vou ter umas semanas bem complicadas com limpezas grandes, diversos exames médicos, um implante para colocar e finalmente uma viagem programada até Águeda, onde nunca estive, ou se estive nem me recordo!
Acabaram-se as férias mas não se acabou a vontade de descansar!
Desde que a minha neta mais nova nasceu o meu filho mais novo que é o pai cuidou em criara um grupo no uotessape a que chamou o Diário da Diana.
Assim todos os que pertencem ao grupo recebem fotos e pequenos filmes do elemento mais novo da família.
Hoje num pedaço de tempo que consegui roubar a alguns afazeres domésticos ocorreu-me procurar as fotos do início desta aventura.
Note-se que a criança só tem quatro meses, mas ainda assim é gritante a evolução da miúda que já apresenta dois dentes de forma evidente e a previsão de outros dois para breve.
O diário continua a sua saga... diariamente (o pleonasmo foi propositado)!
O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!
Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.
Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.
Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.
Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?
Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?
Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!
O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!
Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.
Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.
Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.
Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?
Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?
Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!
Nasceu hoje num hospital em Lisboa uma menina que virá a ter o nome de uma deusa romana.
Esta é a minha segunda neta em três anos!
Porque o dom da vida é daquelas coisas encantadoras, obra maravilhosa da natureza, sinto-me sinceramente abençoado pelo nascimento desta criança que veio ao Mundo no dia dedicado a S. Brás.
Por aquilo que vamos assistindo temo pelo Mundo e pelo seu futuro.