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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Encontro (quase) imediato!

1 Foto 1 texto

Resposta a este desafio!

Continuo na segunda temporada deste ano, à azeitona. Entre muita chuva, chuviscos e dias de algum calor tenho apanhado de tudo.

Mas uma das coisas que me agrada na azeitona será o meu contacto próximo com a Natureza. Por aqui facilmente se encontram "Louvadeus" misturados no meio da rama da azeitona, aves de rapina que circulam no ar a próxima vítima, esquilos no cimo dos sobreiros e facilmente damos de caras com javalis.

Hoje foi um dia desses maravilhosos em que acidentalmente tive um encontro imediato com a fauna selvagem. E quando escrevo selvagem não é com qualquer sentido negativo, bem pelo contrário.

Dito isto andava eu a mudar o meu equipamento de apanha para um terreno mais alto quando dei conta de algo a mexer num degrau. Não entendo como ali apareceu, mas fiquei vidrado neste anfíbio.

ra.jpg 

Não macei muito esta rã pois sou a favor da sua liberdade.

Mas reconheço que foi um encontro (quase) imediato!

Escrever na Natureza!

Hoje foi dia de escrita. Uma escrita feita a duas mãos muito dura e pesada. Pelo que sei ainda não há computador que tenha esta caligrafia, nem mesmo com a ajuda da IA.

As canetas foram estas,

ferramnentas_v1.jpg  
E a escrita foi esta.

horta.jpg 

Aqui não surgem todas, mas posso afiançar que esta manhã escrevi na terra molhada, devida à chuva da noite, cerca de meio cento de couves do tipo  "Pão de Açúcar", uma dúzia de couves galegas e mais uma dúzia de couves "pak choi" que dizem ser umas couves espectaculares e que é, para mim, uma estreia.

Ainda há mais um pedaço de terra para ser arranjado, mas os tomateiros estão ainda carregados de tomates... Portanto temos de aguardar.

Estas canetas são quase todas diferentes. Umas com um aparo simples, outras com dois e até com três. Umas pequenas, outras maiores.

Todas para a mesma função: escrever vida na terra.

PS - ando a pensar em comprar uma moto-cultivadora, pois a idade não perdoa! Não sei é se valerá o investimento!

Dia da mãe (sem mãe)!

A minha sogra morreu em Julho passado o que equivale dizer que este é o primeiro ano que as filhas passam sem desejar bom dia da Mãe, a uma mulher que foi mãe, avó e bisavó mesmo que na final da sua vida nem tenha dado conta.

Como se vive a ausência? Como nãose comemora este dia?

Cada um tem formas diferentes de lidar com a inevitabilidade da morte. Uns consideram natural, outros não conseguem, de todo, lidar e há ainda quem não ligue nenhuma a isso.

Uma mãe, como já o escrevi, é uma força da Natureza. Seja na raça humana, seja na restante Natureza! Mas só o Homem dá um valor imenso e posterior à sua própria mãe. Daí a diversidade de reacções quando uma mãe parte!

Porque será? Porque nós temos alma, espírito ou somente porque pensamos e sentimos? Não sei de todo responder, mas o que sei que o amor de mãe é, sem dúvida, o amor maior do ser humano.

Posto isto desejo um dia fantástico a todas as mães. Que mantenham esse profundo foco de amar sem contrapartidas.

Bem-hajam!

 

Rosa vermelha

Não sendo um apaixonado por jardinagem, reconheço a beleza que há nas flores. Sejam rosas, cravos, camélias e até flores da laranjeira.

Ontem dei conta da primeira rosa denominada "Rosa sangue de boi". Quando abre no dealbar da sua vida esta flor tem uma cor mais parecida com a cor do sangue, mas esta já a fotografei no seu declínio. Ainda assim é bonita e exala um perfume inebriante.

Rosa_vermelha.jpg 

Dar razão a quem merece!

Há muitos anos o meu sogro, homem bom e inteligente e com visão futura, indicou que certo pedaço de terra com pinhal bravio deveria ser vendido assim que estivesse grande para nele deixar crescer um sobreiral.

Sempre considerei esta ideia um tanto estafúrdia, mas tendo em conta que o prédio rústico não era meu, encolhi-me nos comentários.

O meu sogro morreu em 2008 e há mais ou menos dois anos as herdeiras decidiram arrancar com uma intervenção de fundo. Venderam o pinhal (o receio dos incêndios era uma preocupação constante na família!), fizeram intervenções ao nível do chão cortando tudo o que era mato mais alto (silvas, giestas, fetos!), aplicaram fitofarmaceuticos de rápida acção para hoje eu perceber quanta razão tinha o velho sogro.

A quinta de apenas 20 hectares está mais de metade reflorestada com um bonito sobreiral, do qual já se fez a desbóia da ccortiça em algumas árvores. No meio há ainda alguns pinheiros bravos, outros mansos, carvalhos e até medronheiros. Para além de amieiros e freixos (que o video infra não mostra).

Por aqui investe-se na reflorestação e na procura de opções ao invasor eucalipto. Ainda se tentou os lariços europeus, mas não tivemos sorte.

Fica finalmernte o video, feito hoje no meio do que foi outrora em frondoso pinhal.

O perigo mora ao lado!

Estou na Beira Baixa onde chove!

Depois de umas voltas de tarde acabei por ir ver como estavam os terrenos no que respeita à água. Obviamente encharcados. Muito encharcados.

Não sou nada fiscalizador do trabalho dos outros, mas gosto de deambular pelo terreno percebendo a candeia nas oliveiras ou somente o... renovo das árvores.

Como já referi o dia estava cinzento e chuvoso. Mas sem frio! O rapaz que toma conta de uma das fazendas apareceu para tratar do gado (ovelhas e alguns bezerros).

Depois fomos am,bos perceber como estava a aramada que circunda o terreno após as últimas chuvadas. E foi aqui que reparamos num ninho de vespa asiática no terreno contíguo.

ninho_vespa.jpg 

Não é o primeiro que vejo. Já em tempos apanhei outro que se formou dentro de um buraco de um ramo de sobreiro cortado.

Têm sido vários os acidentes, alguns mortais com estes insectos. 

Que vivem ao nosso lado sem quase percebermos disso!

A primeira rosa!

Desde há uns anos a esta parte tenho por hábito publicar uma foto da primeira rosa do meu jardim.

Reconheço que não sou grande jardineiro, até porque prefiro a horta para trabalhar. Mas sempre que me pedem lá vou dando uma ajuda às floritas.

Depois, mais ou menos por esta altura, começam a surgir os primeiros botões de rosa, omo a da foto que segue.

Sei que muitos que por aqui passam não gostam deste tema das flores. Mas felizmente eles ainda não mandam no meu espaço. 

Rosa_2025.jpg 

Nota: não está uma grande foto porque foi tirada ccom telemóvel e estava muito Sol, mas espero amanhã conseguir publicar uma outra que tirei com uma máquina fotográfica a preceito!

Teoria do Caos!

Conhecem certamente a Teoria do Caos em que um simples bater de asas de uma borboleta poderá originar tempestades monstruosas no outro lado do nosso planeta.

Imagino que muitos cientistas e estudiosos olhem para este insecto e sintam alguma atração, nem que seja fatal. Mas crêr que, no limite, este passeio de um minuto no meu jardim de uma bonita borboleta possa originar castástrofes a milhares de quilómetros daqui é que me parece um pouco exagerada.

Todas iguais, todas diferentes!

Pois não estou a falar de nenhuma intempérie, mas somente do que aconteceu ontem com a minha cirurgia.

Deste modo no sábado passado cavei a terra com a ajuda do meu varão mais velho, fiz os regos e no Domingo ao fim da tarde acabei a tarefa de plantar duas dúzias de couves portuguesas

couves_lusas.jpg 

e mais umas couves galegas e bacalãs (uma espécie de coração de boi)!

Couves_galegas_balacas.jpg 

Por agora parecem todas iguais, mas daqui a uns tempos notar-se-á a diferença. Por enquanto regadas à torneira. Mas aguardo que a chuva faça a parte dela.
Ou diria alguém que conheço bem: vale mais um litro de água da chuva que cinco da companhia.

A experiência de anos anteriores obriga-me a concordar.

Esta canícula que derrete!

Pronto e chegou o calor. Com força! Talvez demasiada.

Nem imagino como estará na Beira Baixa ou no Alentejo profundo.

Se não fosse o ar condicionado provavelmente este portátil, onde estou a escrever tardiamente este postal, já teria derretido.

O que é estranho mas ao mesmo tempo curioso é que os tomateiros da minha horta gostam desta canícula. De tal forma que só esta semana os frutos amadureceram. E a partir de agora vão os restantes que ainda estão verdes.

Como tudo nas nossas vidas há na Natureza quem goste deste Estio abrasador!

No fundo há gostos para tudo!

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