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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Da Europa para a aldeia!

A azeitona levou-me para lá da cidade de Castelo Branco para a aldeia onde a família tem uns bons pedaços de terra fértil e bem tratada.

Não irei falar da apanha pois dessa já eu falei amiúde em postais anteriores, mas tão-somente da vida que por aqui se vai desenrolando ao som das badaladas do sino da igreja, ao som da chuva a bater no empedrado ou do vento a soprar nas árvores.

Nesta aldeia beirã onde não há restaurantes nem passadiços, mas muitos trilhos o tempo passa lentamente, pois não vale a pena correr.

Entretantpo tenho vindo a notar um acréscimo de população estrangeira por estes sítios e que aqui passou a viver de forma permanente. Segundo a Junta de Freguesia local já se contam 107 famílias o que equivale a quase 300 pessoas.

Vêem todos duma Europa cada vez mais desunida. Alemanha, Holanda, França, Dinamarca, Bélgica são alguns dos paíuses de origem. Procuram paz, serenidade e uma ligação próxima com a verdadeira natureza. Moram em casas que ficaram devolutas, muitas delas (a maioria) longe do centro da aldeia ou em velhos barracões de recuperaram. Trouxeram com eles os pais, filhos, cães, gatos e por aqui estão felizes e contentes.

Alguns dos miúdos já tocam na filarmónica local o que é sempre de louvar. Quando descem à aldeia gostam de passar no café onde beberricam jeropiga e outras bebidas locais (vulgo aguardente!).

Gosto muito de os ver e cruzo-me muitas vezes com alguns nas minhas deambulações entre fazendas. São geralmente muito simpáticos e há já alguns que arranham o português!

Ao invés de muitos que aqui nasceram e já sairam prometendo não regressar, estes estrangeiros conhecem bem o que é bom!

Fauna à margem... da azeitona!

Quem anda pelo campo terá sempre a hipótese de ter diversos encontros com alguma fauna que não vemos amiúda nas enormes urbes. Não sendo dado ao estudo da bicharada, ainda assim, sempre quen encontro um bicho invulgar tenho tendência para o fotografar ou se puder... filmar.

Este ano estes encontros foram poucos mas merecem uma divulgação. Os bichos aqui presentes não fazem mal a ninguém, todavia sei que há pessoas que ficam impressionadas comas imagens.

A primeira foto é de uma lagarta da oliveira! Tenho a ideia de que cada vez há mais, não obstante desta vez só ter visto esta.

Lagarta.jpg 

Entretanto enquanto estendia um pano toquei na casca velha de uma oliveira que descobriu uma osga na sua pré-hibernação. Estava de cabeça para baixo no tronco, mas nada lhe fiz. Assumo que estes répteis me fazem alguma confusão, saí dali o mais depressa possível. Quando regressei já lá não estava!

osga.jpg

Vêm agora os pequenos filmes. No meio das pedras encontrei uma centopeia que teria uns dez centímetros e era muito bonita. Dizem os conhecedores que estas mordem e que a sua mordedura dá dores horríveis, mas não é fatal.

 

Por fim uma espécie de insecto (quase arriscaria a dizer que parece uma daquelas vespas asiáticas) que deambulava por entre pedras. Curiosa... diria eu! Talvez fosse do barulho da varejadora!

 

Isto também é a "apanha da azeitona"!

A campanha deste ano - #5

Está quease a terminar a "primeira temporada" da azeitona de 2023!

Como sempre levantei-me cedo. Pelo som exterior percebi que... chovia! Mas desta vez era dia para teimar! E teimei pois de outra maneira isto nunca mais terá fim.

Quando saí de casa a chuva continuava a cair numa trovoada forte. Mas assim que cheguei à fazendo o Sol fez a sua aparição roubando à chuva o direito a ficar.

Entre máquinas de colher, panos estendidos, azeitona colhida e ensacada lá passei a manhá na Pia Nova.

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Entretanto chegou ajuda. Mais duas mãos ajudaram a despachar serviço.

A azeitona estava colhida e era necessário colocá-la no saco.

20231020_094618_resized.jpg 

Ainda antes do almoço e aproveitando o dia luminoso e já quente mudei de sítio. Veio o almoço e o dia continuava acolhedor... Até que!

A chuva regressou ao início da tarde, não muito forte, mas criando efeitos bem bonitos!

20231020_152257_resized.jpg 

Finalizada a apanha deste local regresso ao da manhã para continuar a mesma demanda. Que terminou mais cedo que o costume, devido à chuva.

Está quase, quase... e amanhã se o S. Pedro deixar, lá irei outra vez passar mais umas horas no lagar! Para regressar Domingo à urbe!

Uma coisa tenho mais consciência: por muito que aumentem o preço do azeite (um tema agora em voga e que em breve escreverei sobre) este nunca será suficiente para pagar o esforço que eu e muitos outros, fazemos para botar abaixo tanta azeitona!

A campanha deste ano

Estou prestes a dar início à campanha de azeitona que como em anos anteriores se compõe de duas fases.

A primeira principiará no próximo sábado por terras ribatejanas onde o meu pai já apanhou 484 quilos tenho a safra resultado em 69 litros de azeite. O que perfaz a boa média de sete quilos de azeitona para dar um litro de azeite. A segunda só para o fim do mêse será já na Beira Baixa.

Só que as minhas campanhas de azeitona têm uma característica comum todos os anos: chove sempre! SEMPRE!

Pelos diversos sítios no mundo da internet e que devolvem informação metereológica todos confirmam que no próximo fim-de-semana as temperaturas irão cair e a chuva reaparecerá com força.

Quase sou forçado a dizer: querem chuva? Entáo enviem-me para a azeitona e verão como ela cairá! Tanto faz que esteja no Ribatejo ou na Beira Baixa...

No entanto o que conta mesmo é que eu vá à azeitona! Gosto de comer bom azeite!

A gente lè-se por aí!

A força da Natureza!

1Foto1texto

Resposta a este desafio!

O tempo tem estado terrível com um calor estival impróprio para esta altura do ano.

A oliveira como é sabido é uma árvore abençoada já que se desenvolve no meio de pedras e aguenta calores abrasadores.

Aproxima-se a época da azeitona e por aqui na Beira Baixa onde o Sol teima em torrar-nos as oliveiras vão mostrando a sua força.

Apenas regadas com a água da chuva ainda assim há oliveiras amigos do dono.

Como esta pequena ecque hoje usei para este desafio.

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Rosas de Outono

O jardim cá de casa está cheio de roseiras. Cor de rosa (não podia faltar), brancas, vermelhas de diferentes tons e depois há estas. Eu que não sou muito sensível à jardinagem reconheço muita beleza nestas rosas. Agora que se aproxima o fim do Verão e surge a estação das cores mais bonitas estas roseiras continuam a dar flores sem destino.

Só mais um pormenor: as fotos foram feitas com a minha máquina fotográfica.

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Andei por fora!

Parti na passada segunda-feira para a zona centro de Portugal. Não sei bem se Sever do Vouga é centro, já que sempre aprendi que o centro de Portugal seria em Vila de Rei. Enfim adiante...

Regressei hoje após uma grande volta... Saí de Sever de manhã, fui tomar café a Mortágua, visitei o Bussaco (ainda não sei por que mudaram o çê cedilhado original para dois esses), almocei na Mealhada e acabei em casa por volta das seis da tarde.

Vi muitos sítios bonitos mas o que mais gostei foi desta cascata.

Inserida dentro do Parque Natural da Cascata da Cabreia é um sítio muito agradável e com direito a banhos se for adepto disso. Até o nome do rio é curioso: rio Mau!

Nas redondezas há, ao que soube, outras cascatas, mas nesta altura do ano avisaram-me que têm pouquíssima água! Não merecia o investimento do tempo que perderia.

Portanto esta valeu por todas, com toda a certeza.

Dia preenchido!

Hoje o dia foi mais um daqueles... preenchidos. Comecei no hospital da CUF Tejo numa consulta para ir parar à aldeia simpática onde os mais pais já velhinhos ainda vão vivendo as suas vidas!

Acabei por ir almoçar ao restaurante (que belo cabrito assado no forno!!!) para depois voltar à aldeia e dar uma volta às batatas colhidas em Junho.

É costume, pois se não se fizer arriscamo-nos a ficar sem tubérculos para a sopa ou para acompanhar um belo cozido à portuguesa!

Acabei por trazer umas caixas delas, abóboras e mais coisas que já nem me lembro.

Ah! Dei também uma volta âs oliveiras para tentar tomar o pulso â azeitona. Há alguma cois mas ainda está verde! E miúda.

Saí da aldeia ao fim da tarde chegando já de noite a casa! Com uma chuvada pelo caminho! E das fortes! Era bom que tivesse chovido assim na aldeia!

Mss ao que soube ainda não foi desta!

A gente lê-se por aí!

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