Neste postal apresentei algumas das doçarias cá de casa para a época natalícia. A maioria feita aqui, mas surgiram também doces encomendados.
Hoje finalmente desapareceu o que foi ainda sobrando. Ficaram apenas as filhós que não tendo açúcar nem se podem considerar verdadeiramente um doce. Mais... é tradição da aldeia de onde é originária esta receita de fritos, fazer-se uma "festa das filhós" em Janeiro, muito depois do Natal.
Agora que passou a época da luxúria gastronómica, vem o regresso à alimentação mais comedida variando entre peixe cozido e alguma carne grelhada, com algumas saudáveis e necessárias variantes.
Deste modo encerra-se mais uma vez o último capítulo das festividades natalícias de 2022. Para tudo ser recuperado em 2023.
Ai o Natal, aquela época tão bonita, tão especial com muita iluminação, enfeites e boa-vontade!
É também aquela época em que saímos mais lustrosos, tal é a gordura acumulada com comezainas e doces (e nem falo das botelhas de vinho e outras bebidas que despejamos com frequência) e mais pobres já que a nossa normal iliteracia financeira leva-nos demasiadas vezes a gastar o que temos e o que não temos em prendas que ninguém pediu e em comida que, provavelmente, ninguém irá comer.
Por aqui as festividades tiveram o seu fim e já não há, nem dentro nem forade casa, qualquer sinal do Natal. Mas se julgam que foi coisa de somenos arrumar tudo cá em casa... desenganem-se!
Retorno ao início de Dezembro, geralmente a dia 1, para aquilo que são os inícios dos trabalhos. Há que mover sofás e cadeirões, mesas e cadeiras, móveis e colunas tudo para se inventar espaço para as diversas árvores de Natal. Depois inventar ligações eléctricas...
Portanto agora percebem porque hoje foi o tal dia... de repor tudo como estava antes de Dezembro. Uma estafa...
Agora que os trabalhos oficiais terminaram é só aguardar que chegue novamente Dezembro...
A primeira vez que tive um verdadeiro contacto com uma feira de Natal foi em 2019 na bela cidade de Barcelona. Como na altura escrevi não tinha qualquer consciência do que seria uma feira de Natal.
Mas como estamos cá para aprender eis que este ano decidi visitar duas feiras que em nada se assemelham àquilo que me foi dado observar na capital catalã, há três anos.
A primeira foi a Cascais Christmas Village 2022 na bela vila da Costa do Sol. Um local bem aprazível com muitas ofertas para a criançada e que mereceria da nossa parte termos chegado mais cedo. Tem a vantagem de se só pagar um valor e depois os acessos às brincadeiras dentro do recinto são gratuitos.
Hoje repeti a dose de visitar mais um mercado de Natal. Desta vez coube ao Wonderland Lisboa situado na Parque Eduardo VII no centro da capital. Estacionei o carro no parque do Palácio da Justiça e desci até ao "Mundo Maravilhoso". A entrada é gratuita, mas os acessos às atracções são pagas, independentemente da idade.
Num espaço mais amplo, com muita diversidade e looooooongas filas de espera, nomeadamente para a roda gigante e para a pista de gelo, este mercado/feira caracteriza-se por uma grande variedade de pequenas lojas. Com muito artesanato giro e curioso.
Mas o que mais me surpreendeu foi a quantidade de casinhas a vender todo o tipo de comida. Calculei que uma pessoa que entrasse no recinto e pesasse 60 quilos, se iniciasse um périplo por todas as tasquinhas, no final da volta pesaria certamente 120.
Resumindo: a neta adorou os passeios e nós prometemos voltar para o ano com muuuuuuito mais tempo.
Findas que foram as festividades do Natal é tempo de rentabilizarmos o que se comeu, bebeu e muito mais importante, o que se viveu… sem olvidar as prendas. Dadas e recebidas!
Entretanto nesta coisa de prendas e embrulhos as crianças continuam a ser o centro das nossas atenções nesta época. Naturalmente!
Pergunto se o Natal seria assim tão festivo se não houvesse crianças? Mas enfim é um tema que poderá ser polémico e daí não avançar com mais ideias.
Mas regressemos às prendas e àquilo que elas podem significar para cada um de nós. Há prendas que gostamos muito, outras gostamos pouco e há ainda aquelas que na noite ou na manhã seguinte (conforme a tradição de cada família) acabamos a perguntar a alguém: achas que isto será para mim? Que levante o dedo o primeiro a quem não aconteceu isto… especialmente quando já não somos crianças.
Comecei este texto com uma ideia e já me desviei do queria aqui falar.
Este meu Natal pareceu-me pobre. No sapato apenas uma caixa volumosa de uma empresa de entregas. Achei estranho, para depois ficar convencido que aquilo “trazia água no bico”!
Assim no dia de Natal quando abri a dita caixa ela tinha apenas isto…
Umas folhas de papel a acompanhar e no meio dos Legos uma… “pen”.
Os papéis foram a porta de entrada… para a surpresa! O resto estava na tal pen. Os bonecos de Lego foram apenas um extra na brincadeira.
Resumindo: foi oferecida toda a minha história familiar até à 5ª geração. Um caminho com muitas pessoas, mas que se alguma não tivesse existido certamente não estaria aqui. Ainda estou em choque pois fiquei completamente fascinado com esta prenda.
Saber que tive alguém chamada Quitéria de Jesus ou um Jacinto da Silva faz toda a diferença em mim, ou que tive ascendentes que foram serradores ou sapateiros tornou-se essencial. Estou obviamente a brincar comk este último parágrafo.
Todavia sempre gostei de saber de onde eram as minhas verdadeiras raízes. Percebo agora que a maioria vem da aldeia onde ainda hoje moram os meus pais, mas com evidente ascendente na região de Fátima.
O mais curioso deste apanhado é que veio com documentos oficiais a confirmar nascimentos, baptizados, casamentos e óbitos. Não de todos, mas da maioria e alguns deles remontam ao início do século XIX.
Agora falta imprimir esta árvore geneológica e pendurá-la como quadro.
Esta foi… aquele prenda que jamais pensei um dia receber!
Hoje é dia de Natal. Após uma consoada só com dez pessoas à mesa (longe vão os dias de mais gente) hoje é o verdadeiro e sentido dia de Natal.
Assim sendo e porque não poderei falar pessoalmente a todos quantos aqui vêm, aproveito este espaço para desejar um Santo Natal com tudo de bom aos seguintes bloguers:
Com a cachopita a nosso cargo é obviamente impossível entrarmos na fase de fazer os doces e preparar a consoada com normal antecedência.
Deste modo será hoje a partir da hora do almoço que vamos, literalmente, meter as mãos na massa.
Primeiro as filhós à moda da aldeia Beirã (são boas para diabéticos já que quase nem levam açúcar!) amassadas e tendidas pelas senhoras, mas fritas por mim. Depois será a tarte de amêndoa, mousse de chocolate, cubos de chocolate, pudim de ovos, farófias, rabanadas, bolo de bolacha, bolo imperial, bolo de ananás.
Tudo feito aqui em casa.
E ainda se encomendou: uma lampreia de ovos, castanhas de ovo e umas trouxas da Malveira. Ah faltou falar do molotov que também será feito cá em casa.
Para a consoada teremos o polvo cozido, o bacalhau e um galo enooooooooooooorme. Tudo acompanhado por couves cá do quintal.
Algumas destas já foram distribuídas pela família e amigos. Mas não obstante estarem no meio da cidade não se baixam em qualidade às que trouxe da Beira Baixa.
Este não será um conto de Natal daqueles fantásticos, bonitos e alegres. Nem um dos tristes e amargos. Este texto será apenas uma breve previsão do que será esta minha semana que antecede o Natal.
Iniciaram-se hoje os primeiros trabalhos com a limpeza de algumas instalações que servirão de local de frituras. Já há muitos anbos que não se frita nada em casa devido ao cheiro que se instala. Deste modo recorre-se a uma casa que serve essencialmente de arrumos para lã se fritarem as filhós, tão ao gosto dos cá de casa.
Durante a semana ir-se-á partindo algumas frutas para outros bolos. Um trabalho que requer paciência e algum cuidado não vá a faca cortar o que não deve...
Quinta-feira amassar-se-ão as filhós para à tarde se fritarem. A seguir hão-de ser os cubos de chocolate, as rabanadas, as farófias, o bolo real, a mousse de chocolate, a tarde de amêndoa e o bolo de ananás!
Depois no sábado a preparação da consoada com bacalhau, polvo e borrego... Tudo acompanhado com as couves aqui do quintal.
Portanto esta semana vai ser bem recheada... Mas sem perú!
Hoje foi dia de instalar a iluminação exterior de Natal na casa. A seguir foi a árvore de Natal.
Em tempos comprava um pinheiro verdadeiro, mas depressa mudei para uma árvore de Natal de plástico que uso repetidamente.
Com mais de um metro e oitenta de altura foi a alegria desta tarde da minha neta que aqui apareceu sem nós sabermos.
A iluminação exterior só amanhã ficará totalmente pronta, mas este ano acertou-se em algo mais sóbrio em vez daquelas luzes tipo Circo Mundial como aconteceu em anos anteriores!