Iniciou-se ontem a retirada dos enfeites de Natal cá de casa!
Uma tarefa que sendo mais rápida que colocar dá ainda assim algum trabalho porque há que identificar luzes e locais para o próximo ano.
Também a árvore de Natal foi encaixotada no costumado local para evidente tristeza da minha neta, fazendo recordar este texto que escrevi há quase dois anos.
Este desmanchar de feira anual são momentos, também eles importantes, nesta quadra que agora findou. Não fosse assim não haveria nem sorrisos das crianças quando em Dezembro próximo voltarem a ver tudo iluminado e enfeitado!
Este tempo de Natal e festas pode tornar-se estranho e por vezes enviezado. A partir do dealbar do mês de Dezembro é frequente desejarmos as Boas Festas incluindo nestas, obviamente, o Natal!
Porém as pessoas podem até nem gostar do Natal por diversas razões pessoais, podem professar religiões que não comemoram esta festa ou simplesmente estarem-se olimpicamente borrifando para estas festas.
Deste modo custa-me desejar aos outros as, tão normalizadas, boas festas ou um bom Natal. Porque posso estar a obrigar os outros a responder-me sem que seja esse o seu verdadeiro desejo. Mas se nada disser poderei estar a ofender alguém que pensará simplesmente que sou mal educado, por nem desejar as Boas Festas!
Mas sendo eu católico não deveria ter este tipo de discurso e considerar que o tempo de Advento deveria ser igual para todos. Todavia reconheço que a fé envolve muitas formas e diferentes credos. Deste modo não posso pensar que a verdade estará só do meu lado.
Enfim o Natal deveria ser um momento de partilha, mas acima de tudo uma época de tolerância especialmente perante aqueles que são diferentes de nós!
Este ano o Natal será mais cheio... de gente! É quer as netas já contam. Se uma tem quase quatro anos e a outra ainda não comemorou o seu primeiro aniversário, é certo que a alegria é a rodos.
Entretanto veio cá uma sobrinha-neta também para brincar!
Resultado: uns partem, outros chegam e assim se completa o ciclo da vida!
Quando por vezes fecho os olhos e pergunto e se... nunca tivesse sido pai como estaria hoje?
Não consigo imaginar, mas de uma coisa tenho a certeza... não seria mais feliz do que sou hoje, porque estas minhas crianças são uma espécie de carregadores de felicidade do meu coração!
Aos 5 anos apanhei o meu maior choque natalício. De tal maneira que nunca mais olhei para o Natal com os olhos de criança e manteve-se até muito tarde na minha vida. Confesso que se não fossem as minhas crianças provavelmente o Natal seria hoje um dia "normalérrimo"!
Só que a vida ensina-nos a diluir as frustações e as tristezas no mar dos acontecimentos e aquilo que em tempos pode ter sido menos positivo quase desaparece ficando apenas um breve resíduo!
Sempre vivi com pouco, isto é, não valia a pena pedir este Mundo e o outro pelo Natal, que já sabia que tocava-me sempre pouca coisa. O dinheiro não esticava...
Hoje as crianças escrevem cartas ao Pai Natal a fazerem pedidos que quase parece um rol da mercearia! Para certamente no dia seguinte não ligarem patavina às coisas. Todavia há no olhar de uma criança perante a figura gorda e simpática do Pai Natal, um não sei explicar de magia e fantasia. Depois as luzes da árvore de Natal, dos enfeites, dos chocolates...
No fundo o Natal é mesmo das crianças enquanto os adultos, por estes dias, se empaturram de comidas e doces, incrementando o peso para valores catrastóficos.
Escreveu o poeta que "... o Natal é quando o homem quiser!" Uma verdade que infelizmente não se aplica porque o homem só o quer por esta altura.
Finalmente fica aqui o meu registo sincero de Votos de um Santo Natal para todos os meus leitores, comentadores e até os que me detestam já que tdos merecem um Natal à maneira!
Uma das coisas que por aí vou escutando é que as pessoas chegando a uma certa idade tornam-se gulosas. Ou dito de uma forma mais simplista começam a apreciar melhor os doces!
Os mais conhecedores deste fenómeno atiram para a idade a perda de paladar o que vai originar uma buscva por coisas mais apetitosas.
Ora bem... então não é que eu tenho notado um maior gosto por doces. Na verdade antigamente ligava pouco ou nada a bolos, bolachas e chocolates. Mas recentemente dei por mim a comer uma tablete de chocolate de uma só vez. Obviamente que não era muito grande, mas ainda assim considerei um exagero.
No entanto esta fuga para a frente não me leva a comer tudo o que é doce e me aparece na frente. Um pão-de-ló, por exemplo, ainda é para mim incomestível. Tal como as filhós que se fritam cá por casa... aquilo sabe a... coisa nenhuma, já que açúcar é apenas uma amostra!
Ao invés dos bolos, os pudins são bem vindos assim como as rabanadas e demais doces... de colher! Portanto... levanto a questão: isto de ser guloso será da velhice?
E pronto estamos na derradeira semana antes do Natal.
Portanto cabe-se aqui ora divulgar os espaços que simpaticamente alinharam nesta minha brincadeira.
Assim:
- no dia 13 a Ana do blogue "GreenIdeas" postou esta simpática figura alusiva à quadra:
- no dia 16 a Sofia do recente blogue "Quinjim" apresenta esta arte que admiro e que a par da pintura jamais seria capaz de fazer;
- no dia 18 o meu amigo e companheiro em outro blogue que não o seu "Encruzilhamento" publicou este postal, que me parece feito à medida para esta época.
Fica por aqui, provavelmente, esta minha iniciativa até porque o Natal segue já a seguir. Todavia falta agradecer encarecidamente a todos quantos participaram neste meu desafio.
Este charco é quase uma família!
Bem hajam a todos e olhem... se não nos lermos até lá: Santo Natal!
Já passaram duas semanas desde que lancei este desafio.
Nesta semana que passou dei conta de dois postais de estreia neste desafio e um repetente!
Cabe-me enumerá-los e antes de mais nada agradecer o carinho que têm para comigo. Assim no dia 6
surgiram dois postais:
- de uma açoriana que diz ter o "O Blog do Mau feitio", mas que publicou este giríssimo postal;
- e a repetente, mas sempre bem vinda Isabel do blogue "Pessoas e coisas da vida" que postou isto.
Finalmente ontem dia n11 foi a vez da minhota Maria do espaço "Cantinho da casa" e que da bela e antiga Bracara Augusta publicou este postal contendo umas belíssimas fotos referentes a esta quadra!
Da minha parte não publiquei nada! Gostaria de ir à cidade de Lisboa em busca de boas fotografiuas e temas. Todavia sei que andam por aí umas promessas de mais textos correspondendo ao meu desafio.
Não se acanhem, faxavor! E se por ventura encontrarem algum espaço que aqui não tenha referido basta dizê-lo num comentário infra.
Algumas respostas caíram no meu estaminé logo de seguida. Passado uma semana é tempo de divulgar os postais escritos e divulgados.
Listo-os então por data de publicação, do mais antigo para o mais resente.
Assim principío pela Marta e o seu "Marta - o meu canto" que apresentou este postal que até foi destaque na primeira página da SAPO. Tenho de ir a Mafra!
A Di no seu blogue "1 mulher" participou com esta foto muuuuuuuuuuuuuuuuuito original. Bem apanhada!
No mesmo dia descobri que a apaixonada pelo Natal a nossa Isabel de "Pessoas e coisas da vida" também havia participado com fotos e um breve simpático texto. Tudo serve para criar o Natal!
Entretanto londe deste vrectângulo a Carla do seu "Mas para que raio quero eu um blog" dedicou-se a descrever iguarias natalícias lá no pa+is onde esta e através deste postal. Só me apetece dizer: também quero!
Por fim o amigo Manuel no seu blogue "Generalidades" postou estas fotos e esgalhou em belíssimo texto a acompnhar!
Já eu por aqui escrevi e publiquei um postal também alusivo ao Natal!
Posto isto e para quem ainda não escreveu, é tempo de dar corda aos sapatos e ligar as máquinas fotográficas e publicarem o vosso postalito dando seguimento ao meu desafio. Não se esqueçam de fazer referência a este pobre de Cristo!
A maneira como cada um de nós educa ou educou os filhos varia muito da nossa própria educação ou da forma como assumimos a vida que vai escorrendo por entre as nossas mãos.
Tenho um velho amigo que nunca soube educar convenientemente os filhos. Mas não o fez por descuido, mas porque, no fundo, também fora educado da mesma maneira. Ele sabe perfeitamente o que penso, pois disse-lhe ene vezes que estava a educar mal os seus infantes. Na altura ele concordava comigo, mas não nunca teve força psicológica e moral para inverter o rumo dos acontecimentos, com os custos financeiros e pessoais inerentes a essa incapacidade de se impor.
É sem dúvida uma das melhores pessoas que conheci em toda a minha vida e continuo a pensar que não merece, de todo, o calvário que passa.
Faço com isto a ponte para dois casos que irei relatar: um que assisti e outro que me foi relatado por um amigo.
O primeiro aconteceu hoje. Estava no corredor da piscina onde a minha neta vai tomando umas lições de natação quando chegou uma menina de seis/sete anos de idade à porta, vinda da piscina em fato de banho e enrolada num roupão. Procurava a mãe que teria a roupa para se vestir. Só que esta não estava presente. E ali ficou minutos ao frio a aguardar. Finalmente apareceu a mãe e quando disse que estava à espera há algum tempo escutei:
- A mãe estava a trabalhar!
Fiquei triste com aquela desculpa e no meu pensamento nasceu logo a verdadeira questão: quando é que um trabalho vale mais que um filho?
Perante este mau exemplo nem imagino como será lá em casa... Creio que deverá viver em roda livre, sem regras nem limites.
O segundo caso foi contado por um amigo que uma destas noites teve em casa a jantar com ele e com os três filhos duas colegas da filha mais nova de treze anos. Este pai tem por hábito impor a regra de jantarem todos juntos (pais e filhos), mas só quando o último acaba de comer é que têm todos autorização para levantar da mesa. Outro pormenor é a ausência de equipamento electrónicos à mesa! Muito bem acrescento eu!
As meninas convidadas estranharam aquelas regras e ambas confessaram que em suas casas cada um come à hora que lhe apetecer e o que quiser. Mais... têm de ser elas a preparar a refeição se quiserem jantar alguma coisa. Portanto imagine-se o que terá sido a educação daquelas jovens... porque agora dificilmente mudarão de postura.
Não sou sociólogo, psicólogo e psiquiatra para tentar traduzir estes dois casos. Todavia tenho a certeza que estes pais, ora distantes dos filhos receberam igual educação dos seus antecessores.
Aproxima-se o Natal a passos largos. Uma altura que deveria de ser de junção de família temos muito filhos em vésperas da festa a entregar os seus antecessores nos hospitais para que possam viver o Natal descansados esquecendo que amanhã poderão ser eles a serem escorraçados de casa!
A Maribel publicou hoje um belo texto sobre educação! Que todos deveriam ler e seguir!