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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Do outro lado do Atlântico!

Nem imagino como se viverá neste momento nos Estados Unidos. Um país que sempre se mostrou resiliente e vanguardista nas diferenças vê-se agora a braços com uma presidência que está à distância de um pêlo capilar, da loucura.
Os eleitores americanos escolheram o pior de dois males emagora sofrem as consequências de tal desvario.

Por vezes dou por mim a imaginar de como será o Mundo daqui a xis anos. Mas com estes figuras no Capitólio nem me dou ao trabalho de imaginar porque tenho consciência de que sairá tudo ao contrário.

Há neste mal todo apenas uma certeza: é que nenhum deles ficará cá neste mundo para sempre. Talvez ainda não acreditem nisso, mas isso será um problema deles.

Pelo que li há pouco, o conhecido lápis azul da PIDE e que significava a censura, já esta á ser usada nos Estados Unidos pois proibiram o uso de certas palavras.

Sinceramente tenho pena das minorias que tanto lutaram por ter um lugar ao Sol da sociedade americana e Mundial. Agora arriscam-se a regressar à clandestinidade.

Enquanto estes desmandos saem da cabeça mais tonta que há no Mundo, por cá andamos a brincar aos políticos e ladrões!

Estatísticas no (meu) mundo!

Nas Estatísticas que a plataforma SAPO muito bem disponibiliza poderemos, para além do número de postais publicados, comentários ou reacções, encontrar dados sobre a quantidade de visitas e visualizações e origens Nacionais e Internacionais dessas mesmas visitas.

Gosto de olhar para aquelas estatísticas, sejam elas nacionais ou estrangeiras e tento entender o que vou constatando.

O mais curioso que observei recentemente referente a este espaço, prende-se uma uma alteração das origens das visitas oriundas que países estrangeiros. Se nas estatísticas referentes a anos mais longínquos é o Brasil (a aproximação linguística é a maior razão... digo eu!) o país com um valor maior, desde há um ano este país irmão foi ultrapassado pela nórdica Suécia.

Isto é algo surpreendente porque não conheço rigorosamente ninguém naquele país e admira-me, por isso, este virar de agulha da América do Sul para o Norte da Europa.

Os dados referentes ao último ano seguem agora, comprovando a minha estranheza. 

  1. Suécia - 443
  2. Brasil - 204
  3. Bélgica - 193
  4. Estados Unidos - 140
  5. Espanha - 101
  6. Luxemburgo - 86
  7. França - 81
  8. não definido - 73
  9. Alemanha - 70
  10. Reino Unido - 57
  11. Holanda - 48
  12. Suíça - 36
  13. Noruega - 26
  14. Canada - 20
  15. Cabo Verde - 19
  16. Itália - 18
  17. Moçambique - 17
  18. Angola - 11
  19. Irlanda - 11
  20. China - 10

Os tempos seguintes!

Sempre que eu regressava das diversas peregrinações que fiz a Fátima, havia ali uns dias em que, literalmente, vivia numa realidade paralela, tais eram as boas sensações que permaneciam no meu espírito.

Decorridas algumas semanas é que começava a interiorizar de uma forma mais serena tudo o que havia vivido na caminhada feita tempos antes.

Da mesma maneira a juventude que viveu estes dias das JMJ realizadas em Lisboa sob a batuta sempre muito atenta do Papa Francisco, só daqui a alguns dias, para não dizer semanas, irá perceber o que realmente terá vivido.

Porém é nesta consciencialização que irá residir o futuro desta juventude e, por não dizê-lo, o sucesso das próximas Jornadas que se realizarão em Seul, na Coreia do Norte. Fica assim a ideia de que todas estas emoções ora vividas poderão influenciar o futuro de muitos jovens, sempre tão ávidos de certezas e, por vezes, pouco questionadores.

Não sei, ninguém sabe como estará o Mundo daqui a 24 horas quanto mais daqui a quatro anos. Todavia será interessante assistir ao que esta juventude tão presente em Lisboa poderá fazer pelo Mundo até às próximas JMJ.

Já nem comento que nessa altura o Papa Francisco terá, se estiver vivo, noventa anos!

Aguardemos pois... por aquilo que o futuro e toda esta juventude nos reservará!

Eu quero confiar neles!

O dom da vida - parte 2

Nasceu hoje num hospital em Lisboa uma menina que virá a ter o nome de uma deusa romana.

Diana.jpg

Esta é a minha segunda neta em três anos!

Porque o dom da vida é daquelas coisas encantadoras, obra maravilhosa da natureza, sinto-me sinceramente abençoado pelo nascimento desta criança que veio ao Mundo no dia dedicado a S. Brás.

Por aquilo que vamos assistindo temo pelo Mundo e pelo seu futuro.

Mas para já a família rejubila!

Um vazio... no Mundo!

A morte de Isabel II deixou o Mundo orfão de uma verdadeira referência em termos políticos. A falecida monarca inglesa não tendo qualquer poder político no país e no Mundo, tinha demasiada influência.

A sua normal saída de cena abre uma brecha enorme nas relações entre países, especialmente entre o Ocidente e Oriente.

Ainda recentemente partiu Gorbachev, antigo líder da extinta URSS e responsável pelo desmembramento daquele país soviético e consequentemente de toda a chamada "cortina de ferro".

Desaparecem estes líderes, mas ficam os territórios, muitos deles (a maioria) entregues a tiranos que não sabem o que é governar quanto mais liderar um país.

Não imagino o que fará Carlos III enquanto Rei de Inglaterra, mas dificilmente conseguirá ter o peso humano, político e social que teve a sua mãe durante sete décadas.

Termino com a ideia se a Princesa Diana fosse hoje viva e ainda estivesse junto da família Real, provavelmente Carlos abdicaria a favor do filho William, tendo em conta a idade que aquele já tem (73 anos!).

Entretanto as senhoras deverão ambas encontrar-se algures no céu para um chá! Ou talvez não!

E se reciclássemos as pessoas?

Todos os dias vou ao caixote de reciclagem aqui da rua deitar o lixo. Um dia os plásticos, no dia seguinte o papelão sendo o vidro aquele que menos reciclo porque nada tenho para tal.

Estava eu neste vaivém quando me lembrei da guerra e me veio à ideia a questão que intitula este postal: e se as pessoas pudessem ser recicladas?

Não falo obviamente de lhes tirar idade (isso queriam todos!!!), mas tão-somente transformar alguns seres humanos que por aí andam e que só fazem... o que não devem.
Como seria bom que os Putins, Maduros, Bolsonaros e demais energúmenos que por aí pululam pudessem ser reciclados. Não os queria rejuvenescidos, apenas reciclados em gente útil ao Mundo.

Tenho consciência que este texto é um mero exercício de imaginação, mas ainda assim sinto que se fosse possível uma reciclagem humana este Mundo tornar-se-ia um local muito mais aprazível para se viver!

Nem falo do mortal humano sem cargos de destaque, mas demasiado carregado de invejas, hipocrisias, mentiras e demais raivas. Também este necessitava de uma boa reciclagem.

Inclusivé eu!

11 de Setembro: o pior da humanidade!

Há 20 anos eu estava numa quinta numa formação de inglês. Os meus filhos estavam também na quinta, mas na piscina. Felizes e contentes.

Após o almoço e um breve passeio eis-nos, todos os formandos, chegados a uma sala de estar onde encontrámos uma televisão e onde, em directo, vimos a queda das Torres Gémeas.

Um choque foi o primeiro sentimento que tive ao ver a queda dos prédios. Depois vi a repetição dos ataques, uma e outra vez. Pensei: isto é ficção!

O professor estava lívido! Canadiano de nascimento e casado com uma portuguesa acabou por confessar:

- Eu estive ali a semana passada.

Obviamente que nessa tarde não houve mais aula, tal a forma como ficámos presos ao pequeno ecrã.

Hoje, duas dezenas de anos decorridos, percebemos que aquele ataque ao coração da "BigApple" foi acima de tudo um ataque às nossas fragilidades e à tomada de consciência de que ninguém está realmente seguro.

O Mundo mudou muito desde esse trágico dia... Para pior, certamente. Estamos mais inseguros e desconfiamos de todos. 

Nunca chegaremos a perceber qual o fundamento verdadeiro daquele ataque, o que sabemos é que a vida humana tem para muitos o valor de um ínfimo grão de areia.

Feliz é a frase em que deveríamos ser mais 9 do 11 (queda do muro de Berlim) e menos 11 do 9 (ataque às torres Gémeas). Só que a realidade actual está muuuuuuuuuuuuuuuuuuuito longe deste desiderato!

Termino com o sentimento de que da mesma maneira que nunca se deve esquecer o Holocausto será bom jamais olvidar este malfadado dia! 

A dor que nos entra em casa!

Hoje foi um dia quase normal tendo como referência os dias que antecederam a minha doença. De tal forma que só agora, já noite, consigo sentar-me e escrever umas linhas.

Mas prefiro um dia assim àqueles em que alternei a cama com o sofá, desfiando mágoas e tristezas.

Fui a Lisboa tratar de assuntos inadiáveis e a capital quase parece uma cidade fantasma. Há algum movimento, mas comparado com o que seria há um ano parece mesmo um deserto.

Não admira todos os dias os números de infectados e mortos crescem sem pudor. E não parece haver forma de travar estes trágicos números. As pessoas continuam descrentes... Descrentes da realidade pandémica, descrentes do caos hospitalar, descrentes, no fundo, delas mesmas.

O mundo está virado do avesso. Completamente. 

Cabe a todos nós, sem excepção, assumir que esta pandemia não é uma mera gripe, mas um caso muito sério que poderá hipotecar todo o nosso futuro.

Pensem nisso antes de sair de casa...

 

Actualizando...

Paulatinamente vou tentando perceber como este País viveu sem os meus postais neste espaço.

Bom, assim que regressei fui tomando conhecimento de algumas novidades. Outras nem tanto...      

Ora durante a minha ausência:

- Portugal regressou ao seu costumado nível de qualidade das canções festivaleiras... fraquinhas;

- o meu Sporting perdeu na Madeira oferencendo o segundo lugar e muitos milhões ao seu rival da 2ª Circular;

- no médio Oriente o conflito Israelo-palistiniano cresceu de tom com muitas vidas perdidas e muitos mais feridos;

- parece que a EDP está quase de olhos em bico. Nada que não fosse previsto;

- a Geringonça continua a acreditar que os fogos, no próximo Verão, serão extintos por decreto;

E assim vai Portugal.

Para muitos o que conta é estarmos na moda. O resto é superfícial,

Que mundo é este?

Que mundo é este?

A pergunta surgiu-me de supetão assim que li a notícia do massacre em Newtown no estado de Connecticut. Mas ficou (e ficará???) sem resposta…

Não sei quem fez as leis que permitem a qualquer pessoa use uma arma dos Estados Unidos, nem me interessa. O que eu sei é que um jovem, que devia estar a estudar, entrou numa escola primária e matou 20 crianças e mais seis adultos incluindo, segundo parece, a própria mãe.

Custa-me entender o que vai dentro da cabeça de um rapaz de 20 anos para chegar a este ponto e sem dó nem piedade executar inocentes.

Serão os jogos virtuais cada vez mais reais, em que a ficção quase se mistura com a realidade? Ou serão os filmes e as séries sempre muito publicitadas? Ou não será nada disto, apenas um “fusível” do jovem que avariou originando este desvio?

De facto atrás destas questões muitas outras se podem formular mas nem estas nem quaisquer outras terão uma resposta, no mínimo, assertiva.

A crise de valores, sentido humano, responsabilidade cívica deve-se em parte a este mundo cada vez mais destituído de sentimentos. As palavras amor, carinho, ternura são partes de um léxico cada vez mais desconsiderado e fora de moda. Apenas no cinema... e cada vez menos!

O dinheiro fácil, a economia (ou a falta dela!), o desenvolvimento a qualquer preço, a filosofia do ter para ser, parecem-me ser axiomas falsos e sem qualquer sentido, reflexos de uma sociedade unicamente preocupada com o seu próprio umbigo.

Mas quando estes acontecimentos ocorrem, surgem meia dúzia de psiquiatras, psicólogos e outros que tais tentando explicar publicamente o que não tem explicação. A vida é um bem e tal como a água e a natureza deve ser preservada.

Termino apenas como comecei: que mundo é este?

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