Parece que o nosso país volta a estar em euforia pois foi um dos escolhidos para organizar o Mundial de Futebol em 2030.
Por este lado a minha alegria equivale a... zero!
Com tantas vidas estragadas por causa dos aumentos das taxas de juro (notem a quantidade de casas que há agora à venda!), com a questão da contagem de tempo dos professores que originaria um maior gasto do orçamento e a consequente abertura de um precedente para que outras classes viessem também reclamar, com Serviços de Urgência a fechar por falta de médicos que não querem fazer horas extraordinárias, repito com tantos problemas e vamos gastar mais uns milhões com a Organização de um Mundial.
Gostaria de saber quanto é que a FPF pensa despender com o futuro evento. Mais... quanto irá sair dos cofres do Estado e consequentemente de todos nós?
O mesmo Estado que para uns é um "mãos-largas" e para outros são só cativações!
Contudo enquanto existirem portugueses a alinhar nestes "futebóis" está-se bem! Mas depois quem se trama são sempre os mesmos!
Não tenho qualquer desejo em ver o próximo Mundial de futebol que se realizará no Qatar.
- Primeiro porque será uma competição enviezada tal as inúmeras polémicas conhecidas;
- Segundo porque a representação portuguesa é tudo menos... uma selecção.
Mas de todas as polémicas ao redor deste torneio há uma que me chamou a atenção e que tem a ver com o número de vítimas mortais de trabalhadores aquando da construção dos estádios e respectivas infraestruturas. Mais de 6 mil mortos... Uma coisa profundamente aberrante.
Depois a constatação de uma total ausência de direitos humanos por parte dos estrangeiros que trabalham no país. Um crime sem criminosos ou no mínimo sem culpados!
Perante este cenário triste e sub humano que farão os nossos governantes?
Se estes fossem gente sensível e de bom-senso provavelmente declinariam o convite tendo em conta o que se sabe sobre aquele país. Porém para os lados de S. Bento e de Belém há quem considere errado o que se faz naquele país árabe, mas fecham-se os ouvidos e já não se houvem os gritos das vítimas nem dos escravos. E assim está tudo bem!
Mais uma vez Portugal a tentar colocar-se em bicos dos pés esta montra mundial no sentido de "abichar" alguma coisa. Só gostaria de saber o que será é...
Entretanto tentarei ver o mundial de Rugby. Pelos menos ali há uma série de cavalheiros a jogarem como brutos.
Fosse Portugal um país de gente digna e competente, provavelmente o resultado de hoje na Luz originaria diversas demissões.
A principal do seleccionador e restante equipa técnica e quiçá do próprio Presidente da FPF.
Todavia Portugal é um país pequeno. Em tamanho físico e acima de tudo mentalidades. Talvez por isso países europeus mais pequenos que nós, já nos tenham ultrapassado. Desta postura amorfa e tristemente saudosista advém aquele sentimento de “coitadinhos” ao qual tanto gostamos de apelar.
Em futebol, como em qualquer outro desporto, ganhar é fundamental e sempre muito melhor que empatar ou perder. Desde que se queira ou lute por isso.
O que se passou esta noite em Lisboa foi uma autêntica vergonha. Não interessam agora as desculpas, porque estas não se pedem… simplesmente se evitam!
Hoje os jogadores foram os menos culpados… O problema é que o timoneiro desta pobre barcaça percebe tanto de futebol como eu percebo de dinossauros. Afundou a equipa e com esta a maioria dos portugueses.
Pena que o senhor Engenheiro Fernando Santos nunca tenha conseguido perceber o que estava hoje verdadeiramente em causa. Mas também não lhe explico…
Vi ontem o jogo da selecção de Fernando Santos que não é de todo a minha nem de muitos portugueses. Mas isso agora não interessa nada, como diria alguém!
A verdade é que em casa contra aquele portento de futebol que é a República da Irlanda, Portugal sofreu a bom sofrer para levar de vencida a equipa irlandesa.
E não fosse um velho (para o futebol, claro está!!!) chamado Cristiano Ronaldo a mostrar porque ainda é o melhor do Mundo o engenheiro Santos andaria já agora de calculadora em riste a fazer contas para um eventual apuramento.
É que bem vistas as coisas nem a Santinha de Fátima (de quem eu também sou devoto!) o ajudou. Ou melhor foi um santo madeirense, com marca internacional a mostrar aos miúdos como se joga e acima de tudo como se marca.
Ah e tal falhou uma grande penalidade... Pois falhou, mas depois pagou com juros essa falha.
Digam o que disserem, esta selecção sem Ronaldo é uma equipa vulgar, mediana, triste e enfadonha. No entanto não será por falta de jogadores lusos com qualidade, mas porque o senhor engenheiro não sabe mais... Ou então estará comprometido com outros interesses...
Fica então a perguntinha sacramental: e quando CR7 se for embora definitivamente como será?
A história de 2016 em França náo se irá repetir pois não acredito que Portugal consiga ser campeão Mundial de futebol, na Rússia.
E há cinco razões para tal:
- A primeira porque o grupo que calhou em sorte é dos piorzinhos em termos de dificuldade para as nossas cores;
- A segunda prende-se com a (má) forma física de alguns jogadores que foram essenciais na vitória em França;
- A terceira está relacionada com a idade de alguns jogadores que foram campeóes da Europa... Cristiano, Pepe, Bruno Alves já ultrapassaram há muito a fasquia 30 anos;
- A quarta razáo vai direita para as equipas adversárias pois já perceberam como joga Portugal e com toda a certeza não irão cair na mesma esparrela que cairam alguns dos nossos adversários no Europeu;
- Deixei para o fim a razão mais plausível porque Portugal não ganhará o Mundial: não temos a arma secreta chamada... Éder.
Seja como for, mesmo não acreditando nestes lusos jogadores, desejo muita sorte à nossa selecção.
Já esta madrugada no balneário do Real Madrid, escutou-se este diálogo entre Marcelo e Pepe: - Pepe, uçê já viu uma coisa? - Qui foi Marcelo? - No nosso timi há um jogador que joga numa selecção que marcou a nóis 11 golos? Pepe olha para Marcelo e percebe com o queixo quem é o colega. - Pois cara, cada um tem a sua “Kroos”!
No início deste torneio Mundial, provavelmente esta seria a hipótese mais remota de uma final. Todavia como o futebol não é uma ciência exacta (e ainda bem!) temos uma Alemanha demolidora contra uma Argentina trabalhadora e que tem vindo a subir de qualidade futebolística na razão inversa que depende de Lionel Messi.
A selecção germânica não é imbatível. A Argélia, por exemplo, soube montar bem um esquema que atrapalhou os pupilos de Joachim Lowe. E não fosse o aspecto físico a trair os argelinos, nem imagino o que estaria neste momento aqui a escrever...
Por sua vez a selecção do país das pampas começou este campeonato Mundial em velocidade moderada, mas foi ganhando os jogos. Apresentou um futebol de alguma qualidade (não muita), mas teve na união de toda a equipa o seu ponto forte.
Assim esta tarde-noite vamos ver um jogo muito táctico, com ambas as equipas a tentarem colocar em jogo os seus melhores trunfos.
Não aposto na vitória de nenhuma das equipas. Nem tenho qualquer preferencia.
Aproximam-se as meias-finais de um Mundial de futebol que colocou quatro das melhores equipas nesta fase (quase) final. Alemanha, Argentina, Brasil e Holanda vão digladiar-se entre hoje e amanhã para discutirem os dois lugares no Maracana. Um par de jogos que se prevêem muito emotivos e de resultado claramente incerto.
Neste Mundial não tive preferência por qualquer selecção (nem a portuguesa!!!) e nem agora penso nisso. Quem ganhar que o faça apenas com mérito e sem casos.
Curiosamente estas meias-finais resultaram em embates entre selecções europeias contra sul-americanas. Dois estilos de futebol assaz diferente, mas deveras atractivo.
O Brasil apresenta-se hoje sem Neymar nem Thiago Silva, mas nem mesmo estas condicionantes serão suficientes para retirar à equipa da casa algum favoritismo. Só que a Alemanha parece ser uma selecção imune aos estad(i)os de espírito. O treinador alemão conhece bem os seus recursos e sabe com o que pode contar. Disciplinada e assertiva, a selecção germânica tem jogadores com qualidade suficiente para num segundo resolverem qualquer partida.
Amanhã teremos então na outra meia-final duas equipas com percursos bem semelhantes, pois ambas ganharam todos os jogos dos seus respectivos grupos. No entanto a Holanda pareceu bem melhor tanto a nível futebolístico como a nível físico. A Argentina, por sua vez, tarda em convencer os adeptos do futebol da sua qualidade e não fosse Lionel Messi, provavelmente a equipa das Pampas já estaria de férias. E das duas uma: ou a Holanda ressente-se da última jornada com prolongamento e penalidades e a Argentina tem hipótese (mesmo sem Di Maria) de seguir em frente ou muito provavelmente os alvi-celestes vão discutir o terceiro e quarto lugares.
Seja como for perspectivam-se dois jogos de alta qualidade e com emoção a rodos.
Para mim só espero e desejo que o maior vencedor seja o apenas e só… o futebol!
No futebol, como na vida em geral, o segredo do sucesso reside a maioria das vezes num mero detalhe: um toque subtil, um remate inesperado, uma defesa fenomenal, uma decisão impensável.
O treinador é uma das personagens, que dentro do mundo do futebol, mais depressa passa de bestial a besta ou vice-versa. E grande parte das vezes sem grande culpa. Basta uma mão travesssa... para que tal aconteça.
Ontem no jogo Holanda - Costa Rica, Louis Van Gaal mostrou ao mundo como se gere uma equipa e como não se deve ter medo das decisões. Já no prolongamento o seleccionador holandês teve a ousadia de trocar de guarda-redes. Pensava já Van Gaal, nas grandes penalidades que se seguiriam.
Uma decisão que se provou ser acertada tendo em conta as duas boas defesas do guardião suplente dos Países-Baixos.
Ser treinador de futebol é essencialmente isto: conhecer como ninguém os seus recursos e nunca ter medo de mudar!