Para a tarde de hoje estava programada uma ida à bola.
O Sporting iria jogar no seu estádio contra o Dumiense, equipa minhota que milita nos Campeonatos de Portugal, o que equivale dizer de um escalão muito inferior ao da Primeira Liga. Portanto nível de dificuldade a roçar o fraco.
Mas como o jogo era de Taça de Portugal e nesta competição são frequentes os tomba-gigantes seria bom o Sporting respeitar o adversário não fosse o Diabo tecê-las. E não teceu!!!
Saí de casa eram 17 e 06 minutos já que o jogo principiaria às 18 horas. Pouco trânsito e num instante tinha o carro estacionado. O cachecol embrulhou-me e a camisola Stromp agasalhava-me (ainda não me pagam para fazer publicidade na minha vestimenta!!!)
Passo rápido e ainda longe do estádio apercebi-me de mais adeptos e seguirem o mesmo trajecto. Tudo normal em dia de jogo. Mas muitos deles vinham acompanhados das esposas e companheiras e consequentes infantes, todos vestidos a rigor.
Quando cheguei perto do estádio vi uma enorme fila para entrar na minha porta de acesso. Caso raro! Depois entendi a verdadeira razão: as crianças. Muitas…
Sentei-me por fim no meu costumado lugar. Todavia ao meu redor gente diferente da que costumo ver noutros jogos. Acima de tudo muitas mulheres de todas as idades. Vi idosas, jovens e crianças da idade da minha neta mais velha.
Ao intervalo um conjunto de miúdos gritava a plenos pulmões o nome do clube do seu coração.
Depois os diversos golos e a festa estava por fim consumada!
Fim de jogo e regresso a casa! Para trás ficaram duas horas de pura e genuína alegria! Não só pelo volumoso resultado, mas por este publico tão jovem, mas já tão fervoroso adepto.
Imagino que sejam assim os jogos de futebol em Inglaterra!
A família tem vindo a crescer. Pela minha parte já cá cantam duas crianças, como dei conta aqui e aqui. Mas na linha paralela familiar há mais três infantes sendo que o mais velho tem seis anos.
O curioso é que em cinco crianças nascidas só um é do sexo masculino. Tudo o resto... cachopas!
Hoje fui ao parque infantil com a minha neta mais velha, já que a mais nova ainda não tem iniciativa para tanto. Lá chegará, digo eu!
Entretanto no recinto do parque algumas crianças. Contei quando cheguei cinco, para mais tarde somar mais duas ou três. Deste grupo infantil somente um varão!
Ao mesmo tempo que vou contactanto colegas e amigos estes vão-me devolvendo também a situação dos descendentes: só miúdas.
Uma antiga bloguer desta plataforma e que agora está aqui é neste momento mãe de quatro filhos sendo um rapaz (o mais novo) e três moçoilas.
Tudo somado fico já com a certeza que daqui a 20 anos a tal regra da paridade feminina deixará de fazer sentido. Ou provavelmente até fará!
Há meio século "ir à bola" era coisa de homem macho... hoje denominado "alpha".
Só que a sociedade mudou muito (e as mentalidades!), e ainda bem acrescento, originando que actualmente "ir à bola" deixou de ser coisa só de homem, mas de ambos os sexos.
Deste modo vêem-se cada vez mais mulheres nos estádios não só como acompanhantes de maridos, pais ou irmãos, mas como ferrenhas adeptas do futebol e do clube do seu coração com as vestimentas a rigor (tshirt, cachecol e demais apetrechos).
Após muitos meses sem gente no futebol gostei de ver o estádio do Sporting bem composto não obstante as limitações e fiquei plenamente convencido que as mulheres leoninas são um capital humano a ter em conta para o futuro da instituição.
O futebol, esse, é somente um desporto, mas os clubes serão eternos.
Temos a (errada) ideia de avaliarmos os outros países pela matriz com que nos regemos no nosso. Todavia olvidamos o que para nós pode ser algo impensável, em outras culturas tudo é viável e naturalmente bem aceite.
O Afeganistão (que eu nunca visitei) parece ser um desses países onde a cultura e a religião fanática se juntam numa mistura, no mínimo, explosiva.
Para além dos preceitos religiososs muitos ortodoxos seguidos pelos talibãs, há algo que me incomoda e que se prende com a forma como lidam com as mulheres. Estas são autêncticas escravas de homens sem qualquer conhecimento da realidade mundial. Sei que para além da questão religiosa esta maneira pouco humana de tratar as mulheres se prende essencialmente com uma cultura, que é no mínimo selvagem. Nem os animais tratam as suas fêmeas da mesma maneira que os guerreiros talibãs-
O lado ocidental apenas pode denunciar as atrocidades... já que pouco mais pode fazer.
Mas nisto tudo o estranhamente curioso foi ler alguma esquerda lusa a regozijar-se com a saída dos americanos do Afeganistão, olvidando o estado em que ficaram as pobres das mulheres afegãs.
As senhoras são na sua maioria muito mais arrumadas que os homens. Então em casa... é assim uma espécie de normalidade com a qual nós maridos, companheiros, namorados ou outros temos de viver diariamente.
Estão a imaginar então uma casa repleta de homens, filhos incluídos? É roupa, livros, mochilas por todo o lado, já para não falar de computadores e outros periféricos.
Foi assim na minha casa durante anos. Agora vive-se uma estranha ausência. É a vida!
Mas as damas não são totlmente perfeitas e também têm as suas desarrumações, olá se têm...
Chamam-se malas, carteiras, pochetes ou quejandos. Naqueles buracos (há quem lhes chame escritórios ambulantes) consegue-se encontrar um pouco de tudo. E vou escusar-me a entrar em detalhes porque seria altamente fastidioso.
Ao invés das malas das senhoras, as caixas de ferramentas dos homens estão anormalmente muito arrumadas. Curioso não é?
Quase sempre separadas por função, num instante se consegue descobrir a ferramenta necessária para uma qualquer eventualidade.
No meu caso assumo que a minha caixa é, quiça, demasiado pesada para uma senhora. Mas no seu interior há um mundo... que não sendo um escritório, assemelha-se por vezes a uma boa oficina.
Ao fim de muitos anos de conviver com as mulheres (mãe, esposa, sobrinha, primas, amigas e colegas de trabalho) jamais saberei como pensa o (in)terno feminino. E não tem a ver com qualquer machismo bacoco… mas somente a constatação de um facto. Puro e duro!
Sempre ouvi dizer que uma mulher quando diz “não” quer dizer “talvez” e quando diz “talvez” quer dizer “sim”. Todavia esta teoria carece de provas para a aceitar como verdadeira. No entanto percebo a génese da… “coisa”.
Os homens, por muito que custe ao sexo feminino assumir, são geralmente mais práticos. Obviamente que também conheço alguns cavalheiros em que, complicação é… o “apelido” do meio!!!
Quando falamos com uma mulher é necessário ter sempre o cuidado de ler nas… entrelinhas! Pois nem tudo é claro como a água. Os homens ao contrário, são geralmente mais genuínos mesmo assumindo as evidentes diferenças. Expõem-nas, discutem-nas acaloradamente mas dificilmente se zangam! O tema clubismo futebolístico é disto um bom e conhecido exemplo.
Na generalidade, a uma pergunta de resposta sim ou não, as mulheres não o conseguem responder com total discernimento. Ficam sempre a pensar se a questão colocada assim tão directa terá algum segundo, terceiro sentido, quando, na maioria das vezes, é só para obter mesmo uma simples resposta.
Finalmente há aquele léxico tão próprio das mulheres que nós homens, por muito que tentemos, jamais entenderemos.