Passaram mais de dois anos desde que andai pela última vez de Metropolitano em Lisboa. Teria de recuar a Maio de 2020.
Tirando o facto das pessoas no Metro andarem de máscara colocadas diria que tudo se mantém como antigamente. Nada mudou...
Mas teria forçosamente de mudar? Perguntar-me-ão alguns de vocês que lêem isto. Não sei de deveria mudar alguma coisa pois quem poderá responder à questão são os utilizadores permanentes deste meio de transporte.
Voltando à minha viagem, fiquei a saber que o meu instinto de orientação continua intacto, não obstante na estação de Campo-Grande surgir uma breve dúvida sobre que linha teria de apanhar. Que rapidamente percebi.
O Metropolitano continua a ser o meio de transporte mais rápido para atravessar a cidade de Lisboa.
E não são só os turistas a invadiram este nosso espaço que tanto nos custou a conquistar. Nesta época todos caem na cidade, o que equivale dizer que as dificuldades de andar na capital seja de carro ou transportes tendem a aumentar.
Como já referi aqui por diversas vezes a Baixa Lisboeta deixou de ser simpática e acolhedora. É agora um grande centro comercial onde os restaurantes e as lojas de marcas têm a parte de leão. Portanto tento ir o menos possível para aqueles lados.
Todavia hoje fui forçado a descer à cidade pombalina para uma reunião. Após o encontro regressei ao meu local de trabalho normal via Metro (para a reunião fora simplesmente a pé).
Quando cheguei à estação de Metro da Baixa-Chiado esta estava repleta de gente. Ao fim de muitos minutos lá apareceu um comboio que recolheu toda aquela gente. Saí no Marquês de Pombal para apanhar a linha amarela convencido que estaria bem melhor.
Enganei-me! Redondamente!
Mais uma longa série de minutos à espera do transporte para chegar ao Campo Pequeno.
Resultado: uma viagem que demoraria a fazer entre 15 a 20 minutos levei quase 50.