Li apenas agora que o Presidente da Câmara do Funchal pediu renúncia do cargo devido à situação que tem com a justiça. Em bom português diria: Cafôfo!
Tirando do episódio a brincadeira custa-me perceber como chegam estes tipos a lugares de destaque par depois serem apanhandos na curva, assim sem mais nem menos!
Ou dito de outra maneira custa-me entender estes políticos de meia tigela, que nunca souberam realmente o que foi trabalhar e continuam a querer viver à custa do erário público ou seja... dos meus impostos.
O problema é que a nossa justiça é lenta e permite que esta gente mesmo que acusada e condenada regresse... onde foi feliz. Veja-se o caso de Isaltino Morais no concelho de Oeiras qque depois de ci«umprida a pena numa prisão foi logo ganhar as eleições autárquicas.
Fosse Portugal um país de gente minimamente decente este tipo jamais voltaria a uma edilidade (nem como varredor!)
As eleições aproximam-se e a contagem de hipóteses continua. Para mim que já sou velho nada temo, mas para os meus filhos e netos o futuro prevê-se certamente muito complicado.
Curiosamente meio século após a implementação da democracia!
Se as coisas para Rui Rio já se encontravam mal encaminhadas nas próximas eleições, ora nada pior que uma derrota nas eleições da Madeira, que foi sempre um baluarte laranja. Não foi bem uma derrota mas perder a maioria... induz a isso.
Ora bem... a culpa deste resultado terá sido somente de Rio? Quero crer que não. A saída de Alberto João Jardim e a sua substituição por alguém menos frenético terá certamente contribuído para este mau resultado do PSD. Mas não só... acrescento!
O PS, entretanto, continua em alta. Lá como cá! E ontem à noite uma dirigente socialista cghegou-se logo à frente tentando lançar a escada a uma nova geringonça. Desta vez "au Madeira", isto é com outros partidos diferentes dos do Continente. E provavelmente com outro sabor...
Seja como o for o futuro da "Pérola do Atlântico" jamais será o mesmo. Seja através da constituição de um governo do género Bloco Central ou através de outros acordos, a verdade é que Miguel Albuquerque vai ter que saber negociar muito bem o novo elenco e programa de governo. Tudo apontará provavelmente para uma coligação entre PSD e CDS, mas ainda deverá correr muita água debaixo das pontes até se achar uma solução governativa.
Mas como se sabe, em política, tudo se transforma. E de um momento para o outro!
O caso do trágico acidente na Madeira levanta uma série de questões sendo a principal o uso do cinto de segurança nos autocarros.
Se nos automóveis a lei tem de ser cumprida à risca a menos que queiramos ser brindados com umas multas bem pesadas, já naquele tipo de transportes parece-me haver alguma flexibilidade para náo chamar outra coisa (leia-se permissividade).
Dá mesmo a sensação que os transportes de passageiros estão completamente imunes a acidentes rodoviários de extrema gravidade, que como infelizmente se constatou é uma falácia.
É verdade que os acidentes acontecem quando menos se esperam. Também nada garante que se os passageiros alemães tivessem os cintos colocados não morressem.
Deste modo faça-se, de forma rigorosa, cumprir a lei usada para os carros nos veículos pesados, sejam eles de passageiros ou de mercadorias.
O Governo Regional da Madeira parece não ter ficado muito contente com Jesus durante o jogo de ontem. Ao que parece aquela entidade madeirense pretendeu saber porque Jorge Jesus não se ajoelhou quando o Marítimo marcou o segundo golo, tal como fez no Estádio do Dragão…
É que na Madeira também há um papa. Chama-se Alberto João!