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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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O saco de pancada que é o BdP!

De vez em quando o Banco de Portugal (BdP) cai no goto dos jornalistas e comentadores e toca a malhar no Banco Central, que entre muitos defeitos que possa ter, não tem neste momento uma equipa de gestão deste tipo de ruído, que poderia ser muito bem evitado

No meu humilde entender o caso do Doutor Helder Rosalino só surge porque Mário Centeno assim o pretendeu. Outros casos já surgiram com diferentes ex-administradores, mas nunca houve um ataque destes. Mas a pergunta é simples: se o futuro administrador da Valora fosse do PS isto ter-se-ia sabido?

Pois ninguém saberá responder, mas eu até sou capaz de saber. Já agora alguém perguntou onde se encontra o antigo secretário de Estado de Centeno, Mourinho Félix? E quanto ganhará? Pois é Ricardo Mourinho Féliz é também ele consultor do BdP, com os vencimentos e mordomias respectivas.

Pois... como diria a outra “isso agora não interessa nada”. O que é necessário é visar o pessoal que não é do PS e sim do PSD (mesmo que não sejam militantes), porque aquela ideia de que o BdP andará a financiar uma pré-campanha de Centeno a Belém não deve se divulgada e muito menos explicada.

Posto isto diria que muitos elementos que saíram do BdP requisitados pelo Estado, voltaram às origens, mas não puderam ocupar os antigos lugares, simplesmente porque já estavam ocupados. Assim eram colocados em gabinetes sob a alçada da Administração.

Portanto isto, se é um problema, não é de agora e toda a gente que saiu do BdP requisitado para funções específicas quando regressou tinha ao seu dispor um gabinete de consultor. Retirando alguns técnicos e pessoal menos qualificado.

Acresce dizer que o Banco de Portugal tem um Acordo de Empresa que envolve todos os empregados e onde as tabelas remuneratórias estão espelhadas e são públicas.

Finalmente o BdP não sobrevive com o dinheiro do Estado. É autónomo, não obstante ser uma empresa pública. 

Um Super Mário de saída.

Em meados de Maio passado escrevi aqui que o governo criara um precário nas suas hostes. Desde esse dia que aguardei pacientemente a notícia que hoje inundou os telejornais: Centeno havia pedido a demissão.

Então tentemos fazer um exercício de lógica governamental... Para tal faça-se o esforço de estar na cabeça do Dr. Mário Centeno, o fantástico ministro das Finanças da geringonça.

Enquanto o país crescia, após anos amargos de recessão e austeridade, o antigo Ministro dava a cara sendo mesmo cognomizado como "O Ronaldo das Finanças". Porém este governante necessitava de mais estaleca atlética para poder aguentar o que para aí vem. Enquanto CR7, quando está a perder incentiva os seus colegas, Centeno achou por bem fazer uma espécie de birra por causa deo Novo Banco e sair...

Se vai ou não para governador do Banco de Portugal não é agora o que realmnte conta... Mesmo que a oposição fale disso, este assunto não passa de distrações para parolo assistir.

A verdadeira razão prende-se com o futuro a curto, médio e longo prazo, que estará reservado a Portugal, economicamente falando. Há que abraçar mais uma vez a austeridade se não quisermos ficar reféns de capitais chineses ou russos. E obviamente o homem que dizia que não seria necessário austeridade... ter que a assunir seria um descrédito para o seu fabuloso magistério.

Assim salta do comboio em andamento passando a bola a arder para o seu secretário de Estado do Orçamento que não irá ter tarefa facilitada.

Acredito que tudo isto foi devidamente concertado com o Primeiro Ministro, Dr. António Costa, que futuramente terá uns belos exercícios de "flic-flac's" para fazer ou então dirá o dito por não dito.

O que também não me admiraria nada!

Mário versus Maria(na)!

Não consigo perceber o que levará alguém a escolher o actual presidente do Eurogrupo e Ministro das Finanças do governo luso, para liderar o FMI. O Doutor Mário Centeno pode ser uma pessoa muito competente, mas tenho a sensação que não tem o perfil para liderar aquele entidade financeira.

Todavia há em Portugal alguém que eu gostaria de ver a liderar o Fundo Monetário Internacional. Chama-se Mariana Mortágua (a ministra sombra das Finanças!!!).

Não pensem que estou a brincar. A deputada do BE tem o perfil exacto para estar à frente de uma Instituição que ajuda os pobrezinhos. Países, claro!

É que esta coisa de se criticar as políticas e decisões económicas de um país sem se ter qualquer responsabilidade é demasiado fácil. Como diria alguém: criticar é fácil, fazer melhor melhor é que é dificil!

A deputada parlamentar associada às diversas comissões de Economia e Finanças no âmbito da Assembleia da República necessita rapidamente de assumir um cargo destes, de forma a perceber que a teoria é, infelizmente, muito diferente da prática.

Até lá vai debitando umas ideias que já ninguém crê e ninguém quer!

Centeno vermelho

Em Dezembro passado neste meu texto assumia que um dos inimigos do actual Presidente do Eurogrupo seria Mário Centeno como Ministro das Finanças do Estado Português.

Quando escrevi aquele texto tentei que o humor fosse evidente, mais que um eventual jogo de interesses. Porém muito mais cedo do que eu julgaria Centeno vê-se a braços com um problema por ele criado.

Diz o povo que "à mulher de César não baste ser séria, tem de o parecer", Da mesma forma o Ministro das Finanças deveria ter cuidado com as relações que mantém. Não ponho em causa a sua seriedade como governante, mas este caso com um jogo no Benfica poderia e deveria ter sido evitado.

Todos os governantes têm consciência de que as suas vidas, a partir do momento que assumem uma pasta, deixam de ser deles e passam a ser do domínio público. Por muito que lhes custe e não o desejem, mas é o preço a pagar pelo lugar que ocupam.

António Costa já veio a terreiro defender o seu homem de mão. Nem podia ser de outra forma, sendo que se não o fizesse poderia colocar em causa o lugar do "Ronaldo" das Finanças Europeias.

As notícias das investigações policiais no gabinete de Mário Centeno já surgiram na impresa europeia da especialidade. Veremos agora o que nos reservará o futuro próximo.

Entretanto seria bom que a justiça, de uma vez por todas, fosse célere com as investigações.

 

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