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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Ser humilde será defeito?

Muitos afirmam que continuo humilde na avaliação que faço dos meus livros já publicados. Outros consideramn que sou demasiado crítico dos meus textos e que não deveria!

Tenho a firme convicção de se entregasse os meus projectos de livros a uma dessas editoras com distribuidoras para supermercados, que não teria qualquer sucessso. O que nem seria mau de todo tendo em conta o desasossego que será sermos conhecidos.

Daí ter preferido, não uma edição de autor, mas socorrer-me de uma editora de qualidade mas pouco conhecida nos meandros comerciais. E ainda estou contente por ter tomado aquela opção.

O curioso é que um destes dias alguém considerou que os meus livros teriam qualidade suficiente para serem aposta de uma editora de renome ao que eu respondi que estava muuuuuuito bem assim. Não pretendo ser conhecido e muito menos ganhar dinheiro com esta actividade.

Alguns olham-me de soslaio e tentam perceber se estarei a falar a sério ou simplesmente numa brincadeira focando-se na ideia de que esta humildade me levará ao permanenete anonimato.

Não quero saber.

Prefiro viver assim feliz sendo humilde e realista que viver acima das minhas capacidades intectuais e certamente preso a uma ou mais depressões.

O prometido!

Prometi!

Não ao autor, que apenas nos vimos e jantámos praí um par de vezes, naqueles ajuntamentos de afinidades clubísticas, blogueiras e barulhentas, mas a mim mesmo, já que o prometido é de vid(r)o, como diria o meu amigo, entretanto já falecido Alfredo.

Comprei o livro (o mais provável é o próprio não saber que o adquiri!!!) através de uma plataforma online, para o efeito e quando o recebi tomei-lhe o peso. Literalmente! Pensei: se o que aqui estiver dentro pesar tanto como estas trezentas e muitas páginas, fiz um bom negócio.

Andei com o livro para quase todo o lado na vâ esperança que se lesse sozinho. Pois não, não leu e tive de ser eu, uma vez mais, a pegar no dito e atirá-lo para a mala de porão. 

Finalmente arranquei para o desgraçado viajante com aquele ímpeto tão tuga: agora é que vai! E foi.

Porém reconheço que deu luta, muita luta. Ainda por cima gosto de ler devagar, o que associado a uma escrita burilada porém assertiva, obrigou-me amiúde a ter de reler alguns dos textos.

"Torna-Viagem" é um conjunto de muitas crónicas (perto de 100) escritas por alguém que viveu em Moçambique durante muitos anos e de onde trouxe relatos duros, maduros, cruéis porém totalmente verdadeiros.

Para todos os textos há que vestir a armadura da indiferença, pois de outra forma passaremos a ser vítimas da nossa própria leitura. Houve momentos que tive de parar e respirar fundo antes de continuar. E eu até serei insuspeito porque jamais visitei o Continenete Africano e não conhecer aqueles ambientes.

No final fica a ideia, quiçá errada, de que o JPT fez a sua antropológica catarse ao esgalhar e publicar este compêndio de bem amar África, nomeadamente Moçambique.

De todas as crónicas, houve duas que me marcaram, a saber: "O camarada Paulo Gentil" e "Marjorie, o meu primeiro amor". Por razões olimpicamente diferentes...

Cumpri assim a minha promessa (não é muito frequente!, assumo!). O livro pesa muuuuuuuuito menos do que a escrita inclçusa nele. Portanto fiz um optimo negócio.

tornaviagem.jpeg

Aventuras de escrita

Está para muito breve o aparecimento do meu terceiro livro.

Depois de "Quatro desafios de escrita" apresentado ao Mundo a 18 de Maio de 2023, logo outro se seguiu quase um ano depois.

Se o primeiro tinha como base desafios de escrita em que participara numa ideia de dar liberdade aos meus pensamentos, o "Des(a)fiando Contos" foi buscar muita coisa escrita e alguns inéditos.

De ambos recebi rasgados elogios o que me estimulou a preparar uma terceira aventura. Sem quaisquer desafios, apenas recolhi algumas das estórias que mais gostei de escrever (creio que uma das razões para a escolha deste ou daquele texto) e juntei-as todas num pequeno volume. São ao todo 33 textos, sendo que uma dúzia deles contam a estória impossível de uma família citadina.

Depois um prefácio esgalhado por uma grande amiga. O seu texto é fantástico e vai de encontro ao que penso dela (já lhe disse ene vezes) se se dedicasse â escrita: seria uma das melhores.

Aparecendo este volume sinto que já dei o meu contributo à língua portuguesa. Não digo à cultura porque isso seria quase soberba e eu gosto muito pouco ou nada de me autoavaliar.

Resumindo: em Maio teremos o "Pela noite dentro... Contos e outros escritos" com as ilustrações da minha amiga Olga (que sabe tão bem o que gosto!) e que mostra uma qualidade de traço plasmada numa capa bem minimalista porém assertiva. Um primor!

Termino com a minha copnhecida teimosia em não me assumir um escritor. Diria que sou apenas um aventureiro da escrita.

Só mais um pormenor... não imagino se conseguirei publicar mais algum livro deste cariz, pois neste momento o meu coração pende para um lado e a cabeça para outro! Veremos quem ganha!

A gente lê-se por aí!

Livros para amigo ter... e ler!

Defronte da casa na aldeia beirã que amiúde visito, mora um casal de estrangeiros. Não é que sejam mesmo, mesmo estrangeiros "de fora" como diria alguém, mas não têm qualquer ligação familiar à aldeia.

Pelo que me contaram viveram em diversos locais do nosso país, para aterrarem finalmente por aqui. Não perguntei se havia descendência, mas percebi que são ligados aos animais, especialmente gatos, mas também cães.

Nunca os havia visto e pareceram-me... boa praça!

A senhora deu aulas na faculdade e agora estava dedicada a um doutoramento. Obviamente que a conversa acabou por ir parar à minha actividade como reformado e aos diversos desafios que fui abraçando, uns involuntarimente como será o caso dos netos, outra de modo próprio como é a escrita plasmada em livros.

Supreendida, a senhora avançou com o desejo de ter um livro meu. Porém ficou semi desiludida quando lhe disse que os meus livros não servem para alguém ganhar dinheiro com eles. Prometi-lhe oferecer um exemplar para depois me questionar o porquê de não entregar o livro a uma editora com distribuição.

Foi então que lhe expliquei o porquê desta minha opção. Ela escutou-me interessada e percebeu as minhas razões e achou curiosa a minha ideia.

Para que a ninguém reste dúvidas sobre as minhas opções deixem-me então explicar o porquê de oferecer os meus livros. Faço notar que nunca pretendi ser rico, até porque a riqueza pecuniária pode ser um mal muito maior que a pobreza humilde.

Bem... avancemos para a explicação.

A primeira razão é que já não tenho idade nem paciência para novas responsabilidades. Imaginemos então que eu até entregaria os meus projectos a uma qualquer editora mais pujante e esta até considerava interessante publicar o livro. Imaginemos ainda mais que o livro tornava-se num mar de vendas com mais que uma edição. O resultado deste sucesso seria a editora pedir que escrevesse rapidamente outro livro.

Portanto depois de 41 anos a assumir contratos e responsabilidades, terminaria estes meus dias a correr atrás das palavras para corresponder ao que me fora pedido. Nem pensar!

Deste modo sou livre de escrever quando me apetece ou a veia surge e faço dos meus livros verdadeiras provas de amizade e de carinho para com os meus amigos e alguns conhecidos... que também merecem. Como será o caso do casal supra!

Há muita gente da minha família que não sabe desta minha pobre valência. Também não me importa... prefiro o humilde anonimato à euforia de ser conhecido!

E vão três!

Diz o sábio povo que "não há duas sem três"!

Não sei se corresponde à verdade esta máxima, mas está prestes a aparecer o meu terceiro livro. Uma vez mais, e a exemplo dos anteriores, um livro de contos e que também não estará à venda numa qualquer livraria. Provavelmente um dia poderei até encontrar um exemplar num alfarrabista, mas ainda assim acredito que deverá ser difícil.

Com esta terceira aventura termino a minha trigolia de contos. O passo seguinte será eventualmente ousar em escrever algo diferente ou pelo menos mais longo como são geralmente os romances. Atenção que eu não estou a assumir que irei escrevê-lo já, todavia corresponde a um desejo mui pessoal. E assaz antigo.

Daqui a mais uns dias (não imagino quantos!) terei mais umas caixas para abrir e distribuir por alguma família e amigos os meus pobres livros. Aindo hoje entreguei dois exemplares do livro do ano passado.

Entretanto este ano há, ainda, um prefácio muito bem assinado por uma amiga de muuuuuuuuuuuuuuuitos anos e de muitas escritas.

Por fim a dedicatória deste livro recaíu sobre todos os elementos da família Xã. Estejam eles vivos ou tenham já partido. Era o mínimo que poderia fazer por quem, sem contudo o saber, me fez chegar aqui.

A gente lê-se por aí!

Requinte na prateleira

Poder ter muitos livros em casa é uma benesse que nem todas as pessoas conseguem sonhar quanto mais ter. Infelizmente!

Eu que sempre fui um afortunado consigo ter tantos livros que acabo por os espalhar para além do escritório e quando não para além desta casa.

O fim de semana passado encontrei um livro que não sabia que estava onde o vi. Julguei que estivesse junto aos outros. Mas o patife escondera-se...

Os ditos outros são uma série de livros de escritores que conheço bem, outros com quem convivi, mas a maioria são de gente muito boa e amiga.

Certamente que não irei aqui referir quem são uns e outros até porque isso seria muito deselegante, mas o que sai daqui é a maioria destes autores surgiram na minha vida após ter publicado os meus livros. Diria que não foi uma coincidência!

Já li quase todos os que aqui estão representados nesta pequena foto. E os que ainda não li, estão bem encaminhados.

PXL_20250312_224005126.jpg 

Diria que é mesmo um requinte ter todos estes autores na minha singela biblioteca.

Uma nota final para o grosso volume de capa verde: é uma versão americana do Robinson Crusoé de 1904, com diversas iluminuras a cores. Uma herança que escapou ao fogo e às garras assassinas de livros e que caiu nas minhas mãos apenas por mera sorte.

Merece também estar neste lugar pois é um amigo que tenho e guardo há muuuuuuuuuitos anos!

A arte de ler!

Não posso nem devo mentir: ando a ler pouco! Quer dizer pegar num livro, abri-lo, senti-lo fisicamente entre os meus dedos e depois dedicar-me somente à sua leitura.

Neste momento tenho dois livros em aberto, isto é, comecei a ler cada um, mas ainda estão longe do fim. Reconheço que o problema desta lentidão é exclusivamente minha.

Tenho por hábito ler devagar. Há sempre uma ou outra frase que se destaca, que me obriga a parar de ler e a meditar nela. Por vezes volto atrás para perceber outras ideias que surgiram mais à frente.

Ler não é um acto simples. Para mim ler carrega uma responsabilidade acrescida pois não posso nem devo ficar indiferente ao que vou lendo. Os escritores gostam que se leiam os seus livros, mas ainda não percebi bem se querem que sejam simplesmente devorados ou se preferem uma leitura mais profunda por parte do leitor tentando que este encontre aquilo que não escreveram, mas que estará lá... escondido entre tantas palavras e frases.

Remato com a certeza de que ler é (também) uma bonita arte!

"If I were a rich man"

Ontem estive a escutar com todo o interesse a entrevista que um escritor deu a uma rádio, versando sobre o seu mais recente livro, que eu ainda estou a ler.

Neste instante não importa referir quem é o autor nem qual é o livro já que a seu tempo falarei dele, mas fiquei com uma certeza após a entrevista. Se um dia fosse estupidamente rico sei o que faria com o dinheiro... a mais!

Noto que há cada vez mais gente a escrever fantasticamente e usa a edição de autor para ver publicadas as suas obras, porque as grandes editoras só querem livros que lhe dêem lucro. Mas eu percebo a ideia das editoras!

Talvez por isso gostaria de ser imensamente rico para poder ter uma editora própria e publicar quem eu entendesse sem me preocupar minimamente com os lucros editoriais.

Utopias minhas e mui diferentes de Topol!

A um Deus que não existe!

Cada vez serão menos, em todo o Mundo, os crentes em Deus. E este Deus que me refiro não é unicamente o católico-apostólico-romano, o anglicano, o ortodoxo, o hindu ou Alá. A ideia de Deus perfeito e acima de todas as coisas será semelhante na generalidade das religiões e credos, mesmo as politeístas. Digo eu!

Há dois dias comemorou-se os 20 anos da tragédia asiática quando um enormíssimo tsunami originou ondas enormes que destruiram regiões inteiras matando mais de um quarto de milhão de pessoas. Já para não falar de desalojados.

Devido a esse fatídico dia muito se escreveu e filmou... Uns contando somente aquilo que assistiram horrorizados e impotentes, outros o que lhes aconteceu com diferentes e estranhas análises e conclusões. Umas mais realistas outras quase romanceadas. Até de um autor português, entretanto desaparecido, li sobre este terrível tema. Curiosamente, ou se calhar não, o livro chama-se "E Deus pegou-lhe pela cintura"!

No passado dia 26 li que uma jovem portuguesa, na altura dos acontecimentos com apenas 13 anos, escrevera e publicara recentemente um livro sobre o que lhe havia acontecido. Disse a autora que a determinada altura e no meio de todo aquele gigantesco alvoroço de água, lama e destroços, gritou por Deus e que logo á frente viu um cabo ao qual se terá agarrado. E salvo.

Este brevíssimo relato fez-me recuar perto de meio século quando logo a seguir ao 25 de Abril, na pacata e piscatória vila da Nazaré, muitos pescadores quando se viam aflitos para chegar a terra vindo do mar tempestuoso (as ondas gigantes são do outro lado do promontório) rezavam a Deus e essencialmente à Nossa Senhora da Nazaré que lá do Sítio velava pelos homens do mar! O curioso é que naquela altura muitos pescadores haviam renegado as suas crenças em Deus e nos Santos protectores porque não queriam estar ligados á igreja que apoiara o Estado Novo, recentementre destituído por um golpe de Estado.

Também na nossa normal linguagem o "se Deus quiser", "por amor de Deus", "Deus queira que sim" é usado amiúde. Entretanto os americanos mais susceptíveis com estas coisas sbustituiram o conhecido "Oh my Good" por um idiotismo "Oh my gosh" (nem imagino se será assim que se escreve!).

Dito isto diria que muitas pessoas não querem, nem gostam, nem supostamente necessitam de acreditar em Deus. Porém quando sentem os fundilhos bem apertados é ouvi-los em preces para com o tal Deus que não existe, nem acreditam.

Eu, ao invés, acredito sempre Nele, mesmo quando as minhas coisas correm menos bem!

A prenda de Natal que gostaria!

Quando a semanas do Natal me perguntam o que eu gostaria de receber no dia 25 de Dezembro vem-me logo à ideia umas coisas assim para o pateta, como seriam:

- Uma viagem à volta do Mundo em balão de ar quente;

- Um iate enorme (mas com velas);

- Uma escalada ao Monte Everest.

Desejos que nunca divulgo até porque todos perceberiam que seria brincadeira. Portanto quando me questionam respondo quase sempre com a mesma lenga-lenga:

- Não quero nada, basta a vossa presença e bla... bla... bla...

No entanto, por vezes, dou por mim a questionar-me sobre o que gostaria realmente de receber pelo Natal. A resposta para mim é fácil, o problema seria a sua execução. Passo a explicar:

- algo que gostaria de receber seriam livros para ler, daqueles fantásticos e nada dos auto-ajuda que somente ajudam a carteira de quem os escreve e publica:

- outra seria ter um niquinha mais de competência na escrita e sair, definitivamente, deste registo a que todos os meus leitores já se habituaram.

Porém para que estes dois desejos se realizassem eu teria a necessidade de algo bem diferente e que se chama, se vocês não sabem imaginam...  tempo.

Eis então a minha verdadeira e única prenda de Natal que gostaria, desejaria receber: ter tempo.

Mas este não se compra, nem se embrulha com papéis coloridos e fitas deslumbrantes. Gere-se, limita-se, perde-se sendo sempre insuficiente para o que previmos alcançar.

Posto isto... se conhecerem alguém ou algures onde possa angariar mais tempo para eu gastar em coisas que gosto realmente de fazer não se esqueçam de me avisar.

Faxavor.

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