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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Assim nasceu um título!

Devido ao meu mais recente livro e sobre o qual já aqui perorei, um antigo colega e amigo colocou-me uma questão e que se prendia com a razão do título do livro.

Um bom título é quase sempre uma porta aberta para o sucesso. E tanto posso estar a falar de um livro, um quadro ou simplesmente um artigo mesmo que seja de opinião.

Eu gosto de um bom título, daqueles que nos captam logo a atenção. Então se houver um jogo de palavras tanto melhor. 

O título do meu livro não tem nenhum dos epítetos que referi acima, mas conta muito do que foi a construção desta pouco mais de centena e meia de páginas.

"Pela noite dentro... e outros escritos" não corresponde à ideia de todos os textos terem sido escritos madrugadas fora. Alguns reconheço que sim, mas a maioria foram pensados e alinhavados na minha cabeça em muitas noites de insónia e pouco repouso.

A noite trás-me calma e serenidade suficientes e necessárias para conseguir retirar de dentro de mim todas as palavras e sentimentos, de forma a que uma estória faça sentido.

Para mim e principalmente para os outros!

Todavia demora tempo este trabalho. Retiro, recoloco, volto a apagar ene vezes palavras e frases. Para que tudo fique perfeito (para demasiadas vezes não ficar).

Porque há uma enormíssima diferença entre redigir ou escrever. Na primeira juntas as palavras para conseguires frases! Na outra juntas os sentimentos para saírem emoções anormalmente enfeitadas.

A gente lê-se por aí!

O meu mais recente livro!

É oficial!

O meu mais recente livro já anda por aí! Literalmente!

É que hoje enviei, via CTT, para um grupo de bons amigos o "Pela noite Dentro... contos e outros escritos". É certo que já aqui havia falado dele de uma forma mais detalhada, mas num contexto absolutamente diferente, um pouco à laia de ante-estreia!

Bom... dito isto agora vai ser o tempo de embrulhar dezenas de volumes, escrever moradas e entregá-los numa qualquer estação dos Correios, de forma a que eles cheguem aos seus destinatários. Um trabalho moroso, mas que tem de ser feito... pois de outra forma o livro não chegaria a ninguém já que não os vendo... apenas partilho.

Alguns dos meus amigis mais aborrecidos ainda têm a coragem de me perguntar porque não entrego os originais a uma editora com distribuição. A resposta será, até ver, sempre a mesma: eu não quero vender livros, apenas partilhá-los!

É nesta partilha que encontro a minha própria felicidade interior que tanto me anima a escrever. Apraz-me oferecer, não cultura, porque não ouso a tanto, mas apenas leitura.

Hoje como há uns dias, não penso em voltar a publicar livros neste formato. Não se prende com uma questão financeira, mas de capacidade pessoal, até porque alguns dos contos deste livro foram escritos há muitos anos!

Por fim quero agradecer a todos, todos, todos que me estimulam diariamente a escrever. No fundo este livro (e os anteriores!!!) é mais vosso que meu!

Bem hajam!

                                                         PND_CP.jpg PND_CC.jpg

Dia Mundial do livro

Já me passava esta data não fosse alguém amigo, numa conversa quase privada, chamar à atenção para este dia.

Ora nada melhor para comemorar este dia que apresentar ao Mundo o meu próximo best-seller! Estou a brincar pois nunca será um livro com esse epíteto porque não está obviamente preparado para tal!

Posto isto apresento o meu terceiro livro. Quem diria há alguns anos que estaria agora já a finalizar uma trilogia de contos. Nem nos meus mais atípicos sonhos!

"Pela noite dentro... Contos e outros escritos" foi a consequência (quase) normal dos que o antecederam. Cada um dos anteriores tem características próprias bem diferentes deste agora, sem bem que o tipo de escrita não defira muito.

Ora se tudo tem um princípio também é sabido que tudo terá um fim. Assim sendo sinto que esta será a minha última aventura neste género de prosa, já que o meu desejo futuro será escrever e talvez publicar um romance. Só que para tal necessito de tempo (onde é que ele está???) e muita, muita pesquisa.

Assim fica para já esta trilogia de pequenas estórias, este último com direito a prefácio escrito por uma amiga há quase meio século e que escreve muito mas muito melhor que eu. A capa e contracapa são da excepcional ilustradora Olga Cardoso Pinto (que cuidou de desenhar as capas dos anteriores) enquanto a revisão coube a Isabel Bolsa, também ela uma boa amiga.

PND_CP.jpg  PND_CC.jpg 

Aqui fica a capa e contracapa deste meu novo livro, que sendo minimalista é, acima de tudo, assaz assertivo.

Para a semana começo a distribuí-lo!

Até lá façam o favor de ler um livro.

Os livros de cheques não contam!

Transpirando!

Há muitos anos li algures um texto que falava de Eça de Queirós e da maneira como o enorme romancista do Realismo português cuidava dos seus textos.

Ao que dizem Eça era tão perfecionista na sua escrita que corria atrás dos seus escritos mesmo quando estes iam para a tipografia. E até aí tentava amiúde alterar aquela palavra ou sei lá uma vírgula.

Não sou Eça, e mesmo eu escrevendo, estou a teramilhões de quilómetros de distância daquele escritor tanto na quantidade de obras, mas acima de tudo na qualidade destas. Nestas coisas não há como assumirmos a nossa humildade.

No entanto sofro da mesma doença na tentativa de perfeição dos meus textos.

Tenho comigo já a prova do meu próximo livro. Mas as emendas que tenho feito são tantas que de repente lembrei-me de Eça. Como disse alguém escrever são 10 por cento de inspiração e 90 de transpiração.

Estou agora nos tais 90 pontos percentuais. Para que todos consigam ler como deve ser os outros dez!

Porque hoje é Domingo...

... E houve corrida na ponte 25 de Abril acabei por adiar para amanhã o meu regresso à belíssima cidade da Amadora que tem várias coisas boas: as estradas para sairmos de lá!

Um fim de semana (estou aqui na minha casa da Aroeira desde sexta-feira) muito chuvoso e frio. Por isso a lareira trabalhou muitas horas queimando quilos de lenha.

Desde as férias que não passava um Domingo assim: com calma, serenidade e alguma escrita, nomeadamente emendar o meu próximo livro após uma revisão cuidada, competente e profissional.

Posto isto deu para fugir dos casos da nossa triste política que quase diariamente surgem a público.

Mas reconheço que os meus netos fazem-me falta!

A gente lê-se por aí!

"Qual o interesse?"

Ando a preparar o meu próximo livro de estórias.

Desta vez sem desafios associados com alguns inéditos e outros, que não sendo novos, novos, foram pouco ou nada divulgados. Neste momento não tenho qualquer previsão para a sua publicação, até porque há diversas entidades envolvidas como será a ilustradora, a revisora e até terá, desta vez, um prefácio escrito por uma amiga de longuíssima data. Portanto ainda muito trabalho pela frente...

Entretanto hoje recebi uma visita de alguém que viveu na casa ao lado da minha durante muitos anos e já não nos víamos há muitos anos nomeadamente a partir do falecimento da mãe e a ida do pai para um lar..

Uma breve troca de elogios (estás na mesma, não te fazes velho...) acabámos por falar do que cada um ainda faz. Ele, reformado como eu, estava muito ocupado por ser tesoureiro de umas comunidades religiosas a que pertence. Por este lado falei-lhe dos meus netos, da minha vida agrícola, dos meus pais e obviamente da minha escrita. Aqui ele abriu o olho e perguntou-me:

- Tu escreves livros?

- Já escrevi dois e estou a finalizar o terceiro.

A determinada altura pergunta-me quanto ganhava em escrever os livros. Dei uma gargalhada e devolvi a resposta dizendo que os meus livros são todos oferecidos. Espantado com a minha resposta voltou a questionar-me:

.- Tu escreves, editas e depois ofereces os livros?

- Exactamente!

- Qual o interesse?

Ora foi aqui que me calei. Não respondi nem ousei fazê-lo, porque considerei que a resposta que lhe desse não o convenceria. Entretanto meteu-se outra coisa na conversa e acabei por não lhe dar qualquer resposta.

No entanto a sua questão colocada assim deixou-me a matutar: "qual o interesse?" perguntou ele!

E eu sem uma resposta a preceito.

"Caneco", pensei para mim... terei de achar uma resposta para esta questão!

Obviamente que o meu próximo livro também será oferecido. Porém espero até ao seu lançamento encontrar a verdadeira resposta.

Não há coincidências!

Comecei hoje a percorrer os primeiros trilhos que me levarão à publicação do meu terceiro livro. Aqueles trilhos apenas querem significar a recolha de textos já escritos, alguns há muito tempo, outros nem por isso, e a respectiva compilação para calmamente fazer uma revisão crítica ou, quiçá, reescrevê-los.

Para já, e ainda não recolhi todos, já tenho 130 páginas para reler e editar!

Porém as coincidências tem relação com um outro postal que alguém escreveu, mas já lá iremos. Entretanto o que convém realçar aqui e agora são ainda as reacções ao meu livro publicado em Maio passado.

Já havíamos entrado no Outono quando o Francisco reservou um pedaço deste seu postal para falar também do "Des(a)fiando Contos". Um agradecimento que ainda não fizera publicamente, não por esquecimento, mas porque necessitava de o entroncar com outro postal. Este mesmo que agora assino.

Ora as tais coincidências que falo no título deste postal prendem-se então com um encantador naco de prosa que muito me lisonjeia. A MJP é uma amiga, vai para uns anos, oriunda destas andanças de escrita. Comentário para cá, comentário para lá, originaram a cimentação de uma enorme amizade.

Assim esta menina não pretendeu deixar os seus créditos por mãos alheias e vai também de botar opinião sobre o meu livro acima referido.

Um texto que surgiu neste mesmo dia em que começa a dita minha caminhada para um terceiro volume... Daqui a referência às coincidências... Ou talvez não sejam!

As reacções continuam!

Calculei, pelos vistos mal, que as reacções ao meu livro estavam encerradas. Assumo aqui e agora o meu desvario pois fui confrontado com mais algumas, qual delas a melhor, ao meu livro "Des(a)fiando Contos" publicado em Maio passado.

Cabe-me de forma venerada e humilde agradecer à Beatriz o seu fantástico postal que publicou no passado dia 6 e que podem ler aqui.

De um jeito bem telegráfico aquela bloguer ligada à educação (mais uma nesta boa comunidade) foi desfiando uma ideia sobre cada um dos meus textos. Muito bem Beatriz, muito bem mesmo! Simplesmente... fantástico!

Só que quatro dias depois foi a vez da Ana D. publicar um postal discorrendo neste as suas ideias sobre o meu livro. Muitas delas nem eu tinha percebido que estavam lá... até agora. Mas tens razão Ana este livro sou eu... mas é bocadinho de todos aqueles que fazem parte da minha vida, seja esta ligada à escrita, à família ou simplesmente pura amizade.

Finalmente sinto-me verdadeiramente honrado pelas bonitas palavras que vão escrevendo sobre este pobre de Cristo.

A gente lê-se por aí!

Reacções em cadeia!

A distribuição que fiz pelos meus amigos aqui da blogosfera do meu mais recente livro continua a arregimentar reacções. Num mês mais cinco postais diferentes incidindo sobre o "Des(a)fiando Contos" dado à estampo no passado mês de Maio.

Começo pelo mais antigo publicado a 6 de Julho pela minha amiga de coração a Di, no seu fantástico blogue! Como poderão ler aqui. Nem sei como lhe agradecer!

Dois dias depois coincidentemente duas referências. A primeira de uma outra amiga de longuíssima data, a Maria Araújo, minhota e avó por devoção. Escreveu isto no seu bonito espaço. A segunda é da Carla que conheço recentemente destas traquinices de escrita e a quem também ofereci um volume. Rematou o final da leitura com este belíssimo postal! Muito obrigado Carla!

Entra Agosto e eu de férias. Boa! Porém no dia 7 eis que a nossa professora, educadora e bloguer Maribel no seu blogue, apresenta um bonito naco de prosa que me deixou sinceramente comovido. Por vezes nem é preciso escrever muito... basta deixar as mãos falar com a caneta (ou teclado!!!).

Finalmente a Marta não deixou os seus créditos por mãos alheias e toca a esgalhar um postal muuuuuuuuuuuuuuuito bonito e simpático para com este pobre. Não estava à espera Marta. Muito obrigado.

Finalmente remato com a ideia de que isto não fica por aqui... Mas se ficar, acreditem, já valeu a pena!

A gente lê-se por aí!

"Do sonho à realidade"

Ou quando o "impossível" não existe!

Fui dos primeiros a receber um livro onde se espelha para muuuuuuuuitas pessoas que a palavra "impossível" não entra no seu vocabulário. Que acabei hoje de ler!

Faço parte duma comunidade católica inserida num dos dormitórios da capital. Quando principiei a participar na comunidade já esta se encontrava organizada e em funções. Aqui entreguei os meus dois filhos para dali angariarem a sua educação católica através da catequese, plasmada mais tarde na Primeira Comunhão, na Comunhão Solene e Crisma.

A comunidade sempre se mostrou muito activa e focada. Não só em espalhar a Boa Nova, mas também em depressa construirem um espaço próprio e definitivo.

É esta demanda em quebrar todos os impossíveis que se relata neste livro, muito bem escrito pelo bom amigo Eduardo Mouta, que desde a primeiríssima hora se mostrou tenaz e corajoso para levar o sonho para a frente. Qual timoneiro das barcas que sulcaram os oceanos em tempos idos, chegou a bom porto e no dia 13 de Outubro de 2019, foi com natural emoção que se consagrou um novo templo ao santo desta paróquia: São Brás!

Parabéns Eduardo pelo exemplo de fé e de dinamismo.

Parabéns comunidade do Casal de S. Brás pelo permanente empenho.

Parabéns a todos os padres e diáconos que de uma forma ou de outra ajudaram a que o tal impossível se transformasse em obra física.

Obrigado a Deus Nosso Senhor pela coragem que colocaste nos corações de todos.

Igreja_s_bras.jpg

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Pela Noite dentro... contos e outros escritos
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