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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Reflexões!

Numa saudável discussão futebolística com um colega benfiquista, após a derrota do Sporting no dérbi, a determinada altura ele pergunta-me de forma irónica:

 

- Mas tu queres ganhar o campeonato com aquela equipa?

 

Devolvi jocosamente:

 

- Não! Quero ganhar a primeira liga com os jogadores da equipa B!

 

Lembrei-me desta minha troca de galhardetes após o jogo de hoje do FCPorto e respectiva derrota em casa com o Estoril. Um resultado realmente justo porque, como se diz em futebolês, ganha quem marca!

 

Todavia mais uma vez ficou provado que um conjunto de muito bons jogadores não faz automaticamente uma boa equipa!

 

Ao invés, um grupo de miúdos (saídos de Alcochete), treinados por um jovem ilhéu e dirigidos por um presidente, também ele muito novo, conseguem paulatinamente escalar esta escarpa, que é o campeonato e estar a dois pontos (que podem ser três ou cinco, amanhã por esta hora!) do primeiro classificado.

 

Quem diria?

 

 

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A alegria (in)contida do primeiro lugar

 

A euforia com que eu, como sportinguista, vou vivendo estes dias, contrasta profundamente com a frustração que passava durante o mesmo período, no ano passado.

 

Clubite à parte, reconheço mérito ao treinador e à restante equipa técnica do Sporting, no actual lugar da classificação. Também é sabido que não joga na Liga Europa e foi prematuramente eliminado da Taça de Portugal, o que justamente retira aos jogadores leoninos muitos quilómetros.

 

Os adversários directos e indirectos olham para este quase fenómeno leonino e tentam perceber o que se passa para os lados de Alvalade.

 

Nenhum adepto do Sporting, por mais optimista que fosse, jamais imaginaria, após um ano para esquecer e jamais repetir, que em vésperas do Natal a liderança tivesse caído no “sapatinho” verde.

 

E a gigantesca diferença entre estes últimos meses e anos anteriores prende-se, acima de tudo, com a forma como a equipa do Sporting aborda os jogos, jogando muito bom futebol e aproveitando-se, naturalmente, dos deslizes dos adversários mais directos.

 

Num passado demasiado recente, dificilmente o Sporting se aproveitaria de alguns maus resultados de Porto e Benfica. E é aqui, neste preciso instante, que o treinador tem realmente importância e influência. Limpar as mentes de erros anteriores, focá-los no que é realmente primordial e depois… dar-lhes asas!

 

Há na equipa de futebol do Sporting uma alegria que não via vai para muuuuuuitos anos. Os nossos antagonistas vão desvalorizando, como é natural, este lugar primeiro que o rei Leão ocupa. Mas chamo a atenção que estamos a três jornadas do fim da primeira volta. E ainda haverá um Benfica-Porto…

 

Diz o povo “Candeia que vai à frente alumia duas vezes”. Não sei se este caso do sucesso repentino e inesperado do Sporting equivale a essa dupla luz. O que já deu para entender é que passámos a ser (novamente!) respeitados pelos nossos mais directos adversários.

 

E por mérito próprio.

 

 

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Leões com “estrela”!

 

A proximidade da próxima jornada com um clássico Porto-Sporting, o jogo que vi ontem e a força psicológica que Jardim tem colocado nas cabeças dos jogadores do Sporting fazem prever um desafio muito interessante.

 

Mas vamos por partes…

 

Em primeiro lugar é de salientar a postura dos jogadores leoninos, ao afirmarem que jogam sempre para ganhar. É este tipo de discurso que devem manter, independentemente do adversário. E o Porto não é mais nem menos que o Alba.

 

Segundo e por aquilo que pude ler hoje, Leonardo Jardim não vai fazer grandes alterações na equipa, seguindo aquela velha máxima: “em equipa que ganha não se mexe!”. Temos assim um Sporting preparado para um rigoroso teste, não só à sua filosofia de jogo, mas claramente à força psicológica que o treinador madeirense tem tentado impor aos seus comandados.

 

O jogo de ontem à noite no Dragão mostrou um Porto… como sói dizer-se “poucochinho”. É certo que a expulsão do mexicano Herrera, logo aos seis minutos, condicionou e muito a equipa. Mas o Porto devia ter pergaminhos para levar de vencida a equipa russa. Face ao caudal ofensivo do Zenit, quase parecia que o Porto estava a jogar… em S. Petersburgo.

 

Em jeito de conclusão, o Sporting vai ter pela frente uma equipa profundamente ferida no seu orgulho e ansiosa em reverter as exibições menos conseguidas. O exigente tribunal de adeptos do Dragão, que não está habituado a tamanho sofrimento, pode em face do jogo jogado, cair na armadilha de assobiar os seus jogadores, o que levará a um maior nervosismo portista, que deverá ser aproveitado pelos jogadores leoninos para arrancar um resultado (muito) positivo.

 

 

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Ainda sobre o derby de ontem

Tentando desapaixonadamente – o que no meu caso considero tarefa hercúlea – analisar o jogo de ontem apetece-me dizer o seguinte:

 

O resultado foi menos mau para o Benfica e menos bom para o Sporting.

 

Na realidade o Sporting entrou logo de início em força, mostrando vontade, querer e empenhamento, culminando num golo de Fredy Montero, se bem que este jogador no primeiro passe estivesse em fora de jogo, que o árbitro não assinalou.

 

Todavia foi este mesmo juiz da partida que não viu, ou se viu não sancionou devidamente, diversas faltas de Maxi Pereira e de Matic sobre jogadores adversários e que deveriam ter originado cartões vermelhos.

 

Há um adágio popular que diz “há males quem vem por bem”. E duma forma fria e realista foi o que aconteceu com o Benfica na noite de sábado. Se os jogadores encarnados não se tivessem lesionado, obrigando o treinador a profundas mudanças, provavelmente hoje Jorge Jesus estaria a contas com mais uma derrota.

 

Na segunda parte o Benfica surgiu mais arrojado e afoito. E foi aqui que o Sporting perdeu os dois pontos. A equipa sportinguista não conseguiu, nesta altura do jogo, controlar as operações, recuando em demasia. E teve medo de fazer faltas. O golo encarnado é disso verdadeiro exemplo: o avançado sérvio ultrapassa um ror de jogadores do Sporting sem ninguém o travar. É preciso também não esquecer que Rojo foi, logo no início da partida, admoestado com um cartão amarelo, “a pedido” dos jogadores encarnados. Um critério que mais tarde não se viu aplicado a outros atletas.

 

Ainda assim foi um belíssimo desafio, empolgante e com a incerteza do resultado sempre a pairar. O Sporting acabou o jogo por cima do Benfica mas foi incapaz de alterar o resultado.

 

Quero finalmente destacar André Martins por parte do Sporting (um motor no meio campo) e Markovic do Benfica (um bonito golo) como os melhores em campo.

 

Do árbitro já disse (quase) tudo. Não esteve à altura dos acontecimentos. Falta-lhe tarimba e acima de tudo coragem, prejudicando ambas as equipas.

A duas horas do jogo!

Precisamente a duas horas de se iniciar mais um derby lisboeta é hora de serenamente olhar-se para este jogo e dizer: que ganhe o melhor mas que o melhor seja o Sporting.

 

É por demais sabido a ilógica do futebol. Quantas equipas por esse mundo fora julgam ter ganho ou perdido os jogos sem os terem jogado? Só porque se julgam melhores ou piores que o adversário. Todavia o futebol está recheado de exemplos que contrariam a tal lógica futebolística.

 

Hoje em Alvalade o Sporting tem uma hipótese soberana de mais uma vez estragar as contas a alguns adeptos adversários que julgam já tudo ter ganho. O início deste campeonato, se bem que ainda no adro, mostrou um Sporting assaz diferente. Para melhor!

 

Todavia o adversário de hoje tem outrossim uma palavra a dizer durante os 90 minutos. Deste modo devemos esperar um pouco de tudo no jogo de hoje: bom e mau futebol, emoção a rodos e quiçá incerteza no resultado.

 

Espero e desejo, que a haver um vencedor, sejam os da casa.

 

E que o árbitro não se arme em “capelista” e se mostre à altura dos acontecimentos!

 

 

 

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