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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Os debates!

Os debates entre os partidos com assento parlamentar terminaram ontem após o "duelo final" entre Pedro Nuno Santos do PS e Luís Montenegro da AD.

Finalizada esta espécie de epopeia verbal fica a triste ideia de que estes políticos continuam a exibir de uma linguagem muito política, mas pouco esclarecedora das verdadeiras necessidades do País.

Tivesse eu força e tempo de antena faria a campanha pelo maior partido da nossa sociedade, não tendo, todavia, lugar na assembleia da República e que se chama... abstenção.

Faz tenpo que defendo que os portugueses não deveriam votar ou melhor se votassem que colocassem o voto em branco. Imaginem uma votação em que os votos em branco fossem muito superiores aos votos expressos nos partidos. Como se sentiriam os actuais lideres partidários? Como constituiriam um governo em que o povo não se reveria?

Demagogia, insensatez, imbecilidade e acima de tudo demasiada má educação resume de forma sucinta, este conjunto de troca de galhardetes entre os diversos partidos. Mas o que mais me chocou foi a postura de alguns lideres partidários ao mostrarem quase uma subserviência aos partidos maiores.

Portanto agora segue-se a campanha eleitoral que eu tentarei, por todos os meios ao mdeu alcance, não ver!

Como cidadão com os direitos (ainda) intactos irei votar. Mas a única coisa que sei neste momento é em quem não irei votar!

Chefes, líderes e outros políticos

É já sobejamente conhecido e reconhecido que Portugal é o país de Europa onde se trabalham mais horas sem a corresponde capacidade produtiva e muito menos remunerativa. Muitos dirão que é da falta de formação, do desinteresse dos próprios trabalhadores, da inoperância de quem chefia ou gere.

Em mais de quarenta anos de trabalho que já levo cruzei-me com muitos colegas e obviamente com muitos chefes, mas neste campo com poucos ou nenhuns líderes. Na maioria dos casos o lugar de chefia é um posto que era oferecido como prémio de carreira ou por trabalhos empenhados, já que com o lugar vinham incrementos financeiros de monta.

Sei que muito pior que gerir trabalhos e pressas é gerir pessoas. Quem trabalha de forma consciente e empenhada percebe que há colegas com mais valências que outros e reconhecê-lo não me parece anormal. Anormal será alguém pouco dedicado considerar que está no mesmo patamar que os outros só pelo facto de se levantar cedo e chegar a horas ao trabalho.

Por isso os verdadeiros líderes numa empresa são a ferramenta fundamental para o sucesso de um negócio.

Um líder não manda, pede.

Um líder não quer, gosta.

Um líder não critica, elogia.

Um líder não decide, aconselha.

Um líder não se escusa. Assume.

Ora se pegarmos nestas premissas e tentarmos decalcá-las nos governos dos países, poucos são os dirigentes que se tornam verdadeiros líderes. O caso do actual presidente francês é disto um bom exemplo, pelas piores razões.

Macron tem entre mãos um problema muito mais grave do que ele próprio possa imaginar. Obviamente que não foram os verdadeiros “coletes-amarelos” que colocaram a França em pé de guerra, mas certamente grupos muito bem organizados exímios em criarem turbulência e que aproveitaram a onda de protesto para quase incendiarem o centro de Paris.

Mas pior de tudo isto foi o recuo de Macron nas medidas tomadas apelando agora ao diálogo e concertação dos diversos sectores envolvidos.

Este enorme erro de gestão de um país pode sair muito caro ao novel Presidente Francês. Pois bastaria que tivesse negociado antes e provavelmente nada disto teria acontecido. Um líder na verdadeira acepção da palavra jamais cairia aos pés de gente violenta e sempre disponível para desacatos. Antecipa-se...

Em Portugal os nossos chefes políticos também denotam pouca ou nenhuma liderança. Vão normalmente vogando ao sabor das ondas no mar tempestuoso da política, mas sempre, sempre com a Costa à vista.

Não vá o Diabo tecê-las.

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