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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

"Do sonho à realidade"

Ou quando o "impossível" não existe!

Fui dos primeiros a receber um livro onde se espelha para muuuuuuuuitas pessoas que a palavra "impossível" não entra no seu vocabulário. Que acabei hoje de ler!

Faço parte duma comunidade católica inserida num dos dormitórios da capital. Quando principiei a participar na comunidade já esta se encontrava organizada e em funções. Aqui entreguei os meus dois filhos para dali angariarem a sua educação católica através da catequese, plasmada mais tarde na Primeira Comunhão, na Comunhão Solene e Crisma.

A comunidade sempre se mostrou muito activa e focada. Não só em espalhar a Boa Nova, mas também em depressa construirem um espaço próprio e definitivo.

É esta demanda em quebrar todos os impossíveis que se relata neste livro, muito bem escrito pelo bom amigo Eduardo Mouta, que desde a primeiríssima hora se mostrou tenaz e corajoso para levar o sonho para a frente. Qual timoneiro das barcas que sulcaram os oceanos em tempos idos, chegou a bom porto e no dia 13 de Outubro de 2019, foi com natural emoção que se consagrou um novo templo ao santo desta paróquia: São Brás!

Parabéns Eduardo pelo exemplo de fé e de dinamismo.

Parabéns comunidade do Casal de S. Brás pelo permanente empenho.

Parabéns a todos os padres e diáconos que de uma forma ou de outra ajudaram a que o tal impossível se transformasse em obra física.

Obrigado a Deus Nosso Senhor pela coragem que colocaste nos corações de todos.

Igreja_s_bras.jpg

Carta ao meu amigo João-Afonso

Meu prezado amigo,

 

Cabe-me comunicar que as mais de cem páginas do seu livro “Camilo e os de Pindela” já fazem parte do passado.

Lido e relido entre a pacatez deste astro abrasador que quase nos tisna e o som sempre maravilhoso das ondas do mar e espalharem-se no areal, tenho que foi uma leitura fantástica.

Diria que “Camillo” (ou será Visconde de Correia Botelho?) relacionou-se afectuosamente com os seus antepassados. A Casa Pindella parece ter sido de enorme suporte ao grande escritor. Ainda bem!

Esta sua busca genealógica e a sua divulgação faz todo o sentido já que com ela temos uma maior consciência da vida atribulada de Camilo Castelo Branco plasmada muitas vezes na sua rebuscada escrita tantas vezes controversa (aquela resposta de Eça a uma missiva do escritor é simplesmente sublime!). De tal forma, creia-me, que jamais me passaria pela minha tonta cabeça que o Queirós soubesse da actividade asinina a sul de Lisboa.

Meu bom amigo João-Afonso, este é um daqueles livros que deveremos guardar com o cuidado devido, não só pela estima que me invade quando me refiro a si, mas outrossim pela importância histórica e humana que nos transmite.

O Sul também teve e terá os seus bons escritores, mas está para lá do indomável rio Douro a essência real do que foi (ou ainda será?) Portugal como foram exemplo Camilo, Eça, Torga, Sofia ou Agustina. Ou ainda é hoje Mário Cláudio e obviamente o autor deste fantástico livro.

Finalmente sinto-me profundamente honrado por fazer parte do seu rol de amizade!

Seu amº

m.to e m.to obrgº e grº

Aroeira, 31 de Julº

José

Pindela_Camilo.jpg

As contradições da minha vida

Estamos em Julho e o calor aperta e de que maneira. Portanto tempo óptimo para aquilo que tantos gostamos: férias em bom português! Ou vacances, holidays, urlaub ou vacaciones. Escolham vocês o idioma...

Assim sendo e se tudo correr como penso e desejo, a partir de amanhã à tarde entrarei num breve regime de férias. Ah... aqueles dias em que podemos descansar e, sei lá, comer alarvemente, beber ainda mais, não fazer "a ponta de um corno", dormir quanto apetecer...

Problema... (e começo pelo fim):

1 - detesto dormir pois sinto que é tempo desperdiçado;

2 - cada vez como menos já que a minha saúde não permite excessos;

3 - bebo muito pouco pelas mesmas razões do ponto anterior;

4 - não gosto de estar quieto e não fazer é sinónimo de estar morto.

Perante este breve rol reconheço uma evidente contradição na minha pobre vida. Porque sendo eu já reformado deveria naturalmente estar sempre de férias. Pois devia... mas não estou.

Enfim... olhemos para os próximos dias com alguma serenidade e procuremos encontrar nos dias momentos saborosos e fantásticos. Pelo menos terei mais tempo para ler e escrever.

A ver vamos o que conseguirei fazer!

A gente lê-se por aí!

Um enigma blogosférico

Qundo um dos meus textos entra no rol dos destacados é costume aparecerem uns comentários pouco abonatórios, essencialmente versando o tema. Chegam ao ponto de me perguntarem se escrevo apenas para ser destacado.

Gosto destes "asnónimos" (nome que lhes prefiro chamar!!!) porque das duas uma: ou não percebem como tudo isto funciona ou se percebem só comentam para ver se alguém de aborrece. Mas daqui têm azar porque dou-lhes sempre resposta subindo sempre o nível.

Ora bem... se juntar ao que escrevi acima, uma breve troca de comentários com uma bloguer que conheci recentemente dá que me surgiu um enigma do meu espírito e que se prende com aquilo que pode ser mais importante para quem aqui escreve.

Regressemos à origem deste caminho de mais de uma dezena de anos. Escrever foi durante muito tempo apenas um passatempo para chegar a 2008 e enfiar a cabeça neste mundo. Uma experiência fantástica com resultados muito acima das espectativas. E quando comecei a receber os primeiros comentários percebi que este exercício teria pernas para andar por onde quisesse.

Talvez por isso iniciei a escrever sobre o que via, pensava ou simplesmente sonhava, para depois publicar de forma aberta para que quem pretendesse ler e, quiçá, eventualmente comentar!

Mas deixemos de história e voltemo´s ao meu enigma. Para quem escreve aqui na blogosfera, seja nesta ou noutra plataforma qualquer, o que conta mais: as leituras e visualizações ou os comentários?

Calculo que cada pessoa tenha um desejo diferente para a sua escrita. Uns provavelmente preferirão os comentários criando com isso laços de partilha e amizade, outros quererão apenas que os utilizadores leiam o que vão escrevendo!

Quanto a mim, assumo que também tenho a minha preferência. Um comentário será sempre interessante para quem escreve, mas trocaria de boa vontade alguns daqueles comentários imbecis, apresentados por alguns "asnónimos", por um bonito número maior de leitores.

Portanto... digam lá da vossa justiça! O que preferem?

BD, a arte da fantasia

O primeiro livro de Banda desenhada que tive foi "Lucky Luke, Fora da Lei". Um livro publicado em 1967 pela Editorial IBIS, editora já extinta, ou melhor, absorvida pela Livraria Bertrand nos anos 70 do século passado.

ll_fora_lei.jpg 

Assim iniciou o meu gosto pela BD. Rapidamente passei do cavaleiro solitário para Astérix e daqui para Tintin. Bem mais tarde conheci Corto Maltese, Mandrake ou Fantasma. Depois cairam nas minhas mãos Comanche, Chevalier Ardent, Blake and Mortimore, Gaston Lagaffe.

Até que entrei numa BD mais interventiva como foi ou será que ainda é... a Mafalda do argentino Quino. Um dia alguém escreveu sobre esta menina: "não me preocupo com aquilo que penso da Mafalda, mas apenas com o que ela pensa de mim"! Touché... acrescento!

Na minha modesta biblioteca os livros de Banda Desenhada têm reservadas apenas três prateleiras, muito apertadinhos, pois sempre que surge algum novo há que lhe arranjar lugar.

Terei centenas de livros desta, denominada por Morris, nona arte! E quase todos os meses lá vem mais um... especialmente comprados nessas plataformas de vendas de artigos usados.

Confesso que já li todos estes livros, alguns mais de... uma dezena de vezes. E o mais curioso, sempre que regresso à repetição de leitura de um livro, encontro naturalmente novos pormenores que haviam escapado nas leituras anteriores.

Talvez daí eu chamar à BD a verdadeira arte da fantasia.

Nota final para a foto que ilustra este postal que é do meu primeiro livro, tendo este já uma cor bem amarelada devido ao manuseamento e outrossim à patine da idade!

 

 

Eu e o Astérix!

Conheci Astérix ainda nos tempos de liceu (no meu tempo não havia escolas secundárias!!!).

Levado por um colega para a biblioteca da escola, cada livro de aventuras do irredutível gaulês era, ao mesmo tempo, partilhado por três.  Foi desse tempo que nasceu a minha vontade de um dia comprar toda a colecção.

Vinte anos depois tinha comigo todas as aventuras até então publicadas. Entretanto as restantes estórias gaulesas também já cá moram!

Astérix tem sido um companheiro de aventuras... de leitura. Escusado será dizer que já li algumas estórias dezenas de vezes.

No passado dia 26 de Outubro foi publicado mais uma aventura/estória do conhecido gaulês, sem a pena competente dos seus criadores, Uderzo e Goscinny.

16992027382716107402442147668491.jpg 

O Lirio Branco recorda-nos "Obélix e companhia" numa tentativa de divivir para reinar.

A ideia do enredo tem a sua graça, mas falta-lhe aquela luz que o argumentista Goscinny conseguia transmitir aos leitores através das suas palavras.

Mas pior que a estória sofrível são as alterações que os editores têm vindo a fazer nos nomes das personagens. Não bastava o uso de algumas referências lusas, com pouca graça, a invenção de outras denominações para as velhinhas personagens surgem como ideias absurdas.

Só faltará alterar o nome do herói e do seu inseparável companheiro.

Nesse dia o meu amigo Astérix desaparecerá da minha vida.

Para sempre!

Ecos do meu livro! - (actualização - parte VI)

Eu avisei e por este andar um destes dias só escrevo postais sobre o "Quatro desafios de escrita"! Estou a brincar, mas a verdade é que ainda hoje o meu livro foi destaque no blogue da Fátima.

Curiosamente estava espectante com a opinião desta bloguer e escritora, tanto mais que um dos desafios constantes do meu livro partiu da iniciativa dela.

Tive muito gosto em oferecer-lhe um exemplar e por aquilo que entendi deste seu postal gostou do meu livrito.

Mais a sério fico com a ideia de que esta minha forma de escrever será a que melhor corresponde ao autor e que mais agrada aos leitores. Porque escrever só por escrever sem termos a certeza de que alguém nos irá ler não me parece grande aventura. Digo eu!

Finalmente cada vez estou mais convencido que engendrar esta pequena colectânea e publicá-la foi das melhores coisas que terei feito nesta minha vida ligada à escrita.

Mais uma vez obrigado a todos quantos de forma directa e indirecta me indicaram este caminho (a maioria sem o saber).

Bem-hajam.

A gente lê-se por aí!

Ler!

Geralmente nunca um livro de seguida. Inicio com um para mais tarde passar para outro e algumas veses outro ainda.

Pelo meio ficam alguns livros de BD que leio de rejada.

Ler, tal como a escrita, é uma maneira de viajar! Quando lemos não estamos aqui... mas lá naquele local onde decorre a acção. É a maravilha da leitura. Algo que nenhuma Inteligência Artificial conseguirá substituir.

No entanto temo que os livros tendam a desaparecer. Dou um pequeno exemplo do que se passa cá em casa:

- desde os anos 70 que iniciei a compra de uma enciclopédia Luso-Brasileira da Cultura que tem vinte e tal grossíssimos volumes;

- sempre que pretendia saber alguma coisa consultava esses livros;

- actualmente só pego neles aquando das limpezas grandes do meu escritório.

Para além desta enciclopédia, comprei mais algumas obviamente mais actualizadas. Só que hoja há informação (a maioria desinformação!) à distância de um clique. Vai daí arrisco pensar que estas enciclopédias deixarão de existir unicamente porque estão desactualizadas e ocupam demasiado espaço numa casa.

Ainda assim adoro ler um livro, folheá-lo calmamente, poder inserir anotações importantes e por fim guardá-lo junto a muitos outros, após a sua leitura.

Novo mês, novo livro!

Portanto mês de Abril será mês queirosiano!

Tenho entre mãos os "Contos" escritos pelo rei do Romance português. Sendo eu um apaixonado por aquete tipo de literatura e um admirador confesso de Eça de Queirós será (quase) certo que irei gostar deste livro.

Até pode ser que se proporcione a leitura de outras ficções queirosianas! Que também as cá tenho!

Entretanto estou embrenhado neste!

eca_contos.jpg

O que ando a ler!

Depois de duas óptimas biografias (eu prefiro o título de "estórias de vida") optei por ler um romance histórico. A escolha recaíu sobre Ivan o Terrível, escrito pelo Conde Alexei Tolstói, ao que sei ainda parente do autor de Guerra e Paz.

Este é um dos muuuuuuitos livros históricos que tenho em casa que nos anos 70 fui mensalmente adquirindo a uma empresa denominada "Amigos do Livro", conforme se pode comprovar nas fotos que seguem.


ivan.jpg   Ivan_1.jpg

Cheira-me que tenho leitura para o mês todo!

 

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