Ainda não se chegou ao fim de 2021 e já estou cansado deste ano! Deveras cansado!
Obras em três casas, pinturas em quatro, um virusito Covid19 que se alastrou a (quase) todos cá de casa.
Um ano olícola de excepção a obrigar a trabalhos (quase) forçados.
E para somar a tudo isto a matriarca partiu acidentalmente um calcanhar, o que no caso da azeitona beirã nos deixa em muitos maus lençóis, já que teremos de enfrentar uma série de intempéries. Há quem lhe chame de chuva!
Ora se essa tal de lei de Murphy existir mesmo e não for só "filosofia de caminhão" (como diz o brasileiro), então aquela aplica-se perfeitamente aos meus dias.
O azar tal como a sorte não existem. Há apenas probablidades...
Conhecem aquela célebre Lei de Murphy e que diz: "Qualquer coisa que possa ocorrer mal, ocorrerá mal, no pior momento possível"?
Pois essa lei aplicou-se ao meu fim de semana. Tantas foram as peripécias, tantos forma os eventos e alguns em catadupa que a determinada altura quase perdi o meu próprio controlo.
É certo que por vezes somos fracos e temos dificuldade em lidar com os desafios que nos aparecem pelo caminho. Sendo eu mais emoção que razão. ainda assim não é fácil eu perder as estribeiras, especialmente quando estou sozinho.
Mas desde um ligeiro acidente com a minha mulher a estragar o telemóvel tive diversas arrelias, especialmente comigo mesmo e por minha culpa.
Entretanto tudo passou e já estou em casa, na cidade, deixando a aldeia ao sabor de um calor estival.
“Se alguma coisa pode dar errado, ela dará”. Esta é a lei de Murphy.
E há dias assim… Ontem foi um deles. Após uma manhã atribulada com cortes de estradas devido a acidentes, com correrias para hospitais e centros médicos para fazer ressonâncias magnéticas, com a impossibilidade de ver mais um clássico na vizinha Espanha, acabaria a noite (ou a madrugada!) numa esquadra de polícia para denunciar o arrombamento do carro do meu filho mais novo.
Tudo somadinho foi, como soe dizer-se, um dia e uma noite em cheio.