Paridade, a lei de homens feita para as mulheres
Nunca fugi às polémicas. E hoje vou mais uma vez dizer algo que pode aborrecer muita gente.
Vejamos então… Se eu fosse uma mulher lusa sentia-me altamente ofendida com a nova lei aprovada recentemente na Assembleia da República, tendo em conta as quotas de mulheres e homens na Administração das empresas públicas e nas cotadas em bolsa.
Isto é, amanhã uma mulher vai para a gestão de uma empresa, não pelo seu valor, não pela sua competência e capacidade de trabalho, mas unicamente por ser… do sexo feminino. Haverá forma mais discriminatória do que esta?
Tenho perfeita consciência qua a maioria das administrações de gestão de empresas estão entregues a homens. Todavia colocar senhoras nestes lugares, somente por decreto parece ser a forma mais vil de rebaixar uma mulher.
No entanto ficam muitas perguntas: como se escolhem então essas mulheres? Pela cor do cabelo, pela marca de roupa que usam ou pelo tom de pele?
Obviamente se for pelo curriculum ou provas dadas não necessitariam da tal lei da paridade, não acham? O que eu acho mais estranho nisto tudo é que a maioria das deputadas, no hemiciclo português, tenham aprovado esta lei.
A minha empresa tem muita mulher em lugar de gestão que nunca necessitou da tal lei. Subiram a pulso e mostraram muita competência e saber.
Há coisas neste país difíceis de compreender. Esta lei é uma delas…