Férias de 2016 - Fim
Esta manhã quando parti da minha casa, que durante três curtíssimas semanas me recebeu para umas saborosas férias, senti uma espécie de calafrio e muita tristeza.
Souberam-me tão bem estas férias! Sem tempo contado ou melhor com tempo para aquilo que realmente gosto. Agora entendo porque os meus colegas reformados, com quem de vez em quando me encontro, apresentam melhor aspecto depois de deixarem de trabalhar.
Tenho consciência que ter trabalho, numa altura tão complicada como esta que se vive, não só em Portugal, é quase uma benção. Todavia começo a esmorecer... a perder a estaleca que durante tanto tempo foi o meu apanágio.
Ainda por cima este tempo continua a convidar as idas à praia, ao lazer, ao "dolce far niente" e eu a partir de amanhã novamente preso...
Não imagino sequer o que o destino me tem reservado para o futuro mas de uma coisa tenho (quase) a certeza: dificilmente me cansaria desta (boa) vida.