Com a distribuição gratuita do meu livro muitos que o recebem, perguntam-me: porque não o entregaste a uma editora maior, com direito a distribuição e a vendas?
Esta questão colocada assim desta maneira, tão simples e directa parece fazer sentido, mas pegando na génese de todo este processo diria que há perspectivas diferentes a ter em consideração.
Passo a explicar. Não entreguei estes textos para publicação numa editora maior porque tenho consciência da sua sofrível qualidade, tendo em conta muitas prosas que vou por aí lendo e que mereceriam muito mais serem publicados que as minhas. Depois há um pormenor que se prende, não com aquilo que já está escrito, mas principalmente com aquilo que ainda não escrevi.
Dito de outra maneira... ao entregar um livro numa reconhecida editora poderia ficar refém de um contrato que me inibiria de ser completamente livre. Tanto na frequência de escrita como nos temas a abordar.
A blogosfera, por outro lado, tem esse bom condão de não nos espartilhar em tamanhos e datas de postais. E muito menos em temas, já que cada um, no seu espaço, escreverá o que muito bem lhe apetecer. Esta vantagem, muitas vezes, não acontece com as editoras, pois logo após o primeiro sucesso, assumido este pelo eventual fantástico número de edições, querem um segundo, um terceiro... livro.
O que no meu caso seria um exagero humano, já que não caminho para novo.
Portanto e para finalizar... deixem-me fazer algo que me está a dar imenso prazer: DAR livros!
Com a distribuição gratuita do meu livro muitos que o recebem, perguntam-me: porque não o entregaste a uma editora maior, com direito a distribuição e a vendas?
Esta questão colocada assim desta maneira, tão simples e directa parece fazer sentido, mas pegando na génese de todo este processo diria que há perspectivas diferentes a ter em consideração.
Passo a explicar. Não entreguei estes textos para publicação numa editora maior porque tenho consciência da sua sofrível qualidade, tendo em conta muitas prosas que vou por aí lendo e que mereceriam muito mais serem publicados que os meus. Depois há um pormenor que se prende, não com aquilo que já está escrito, mas principalmente com aquilo que ainda não escrevi.
Dito de outra maneira... ao entregar um livro num reconhecida editora poderia ficar refém de um contrato que me inibiria de ser completamente livre. Tanto na frequência de escrita como nos temas a abordar.
A blogosfera, por outro lado, tem esse bom condão de não nos espartilhar em tamanhos e datas de postais. E muito menos em temas, já que cada um, no seu espaço, escreverá o que muito bem lhe apetecer. Esta vantagem muita vezes não acontece com as editoras, pois logo após o primeiro sucesso, assumido este pelo fantástico número de edições, querem um segundo, um terceiro... livro.
O que no meu caso seria um exagero humano, já que não caminho para novo.
Portanto e para finalizar... deixem-me então fazer algo que me está a dar imenso prazer: DAR livros!
Se na minha vida do dia a dia sou muito flexível (uma forma simpática de dizer desorganizado!), já na minha escrita sou muito mais metódico.
Para ambos os blogues dos quais sou responsável, há um pequeno fiv«cheiro que diariamente vou alimentando com a informação que vou recolhendo, seja através das estatísticas da plataforma da SAPO, seja através de dados meus.
Bom tudo isto para dizer que na semana em que lancei o meu livro, este meu outro blogue recebeu o seu comentário número... 2000!
Conforme se pode comprovar nesta pasta retirada da minha caixa de mail onde arquivo todas as mensagens que recebo.
Vejam lá o número... quase tantos exemplares como o da primeira edição do meu livro (mentira!!!).
A feliz contemplada foi a Mafalda do blogue Cotovia e Companhia. Assim esta fantástica sonetista irá receber como prémio um Obrigado e um Abraço. E uma viagem à Lua num vôo muito esp(a)cial da TAP.
Onze anos a escrever... coisas! Umas bonitas outras nem por isso, mas ainda assim sempre com o intuito de tentar ir mais além.
Faltará, porém, naquela escrita um rasgo, um momento único e brilhante que me faria realmente ser um verdadeiro escritor. Deste modo serei apenas um escriba pouco competente.
Ontem aconteceu algo com os meus blogues que foi inédito: então não é que ambos os blogues tiverem direito a estarem no top 10 dos blogues mais comentados?
Em bom rigor até poderia dizer 3 porque também escrevo umas coisa no "És a nossa fé", mas o postal não foi meu e deste modo só dou quitação dos meus blogues.
Deste modo não me canso de agradecer a quem tão simpaticamente aqui vem deixar uma palavra que a leio sempre um estímulo para continuar a escrever!
Hoje, nem sei bem porquê, senti-me muito contente. Ou como escrevi no título: uma alegria nunca vem só.
Fez no passado dia 20 de Janeiro nove anos que abri o espaço José da Xã.
Na altura achei importante ter algures um repositório de uma escrita, se não muita trabalhada, pelo menos sem ter cariz opinativo.
Naquele blogue estão lá cerca de 240 textos publicados, entre contos, prosas, crónicas e até um conjunto de poesias escritas por alguém que não conheci, mas que esteve ligado à família.
Fazendo uma média do tempo decorrido diria que dá pouco mais de 26 textos por ano ou indo mais ao pormenor cerca de 2 textos por mês, aproximadamente.
Curiosamente e desde que começaram a aparecer desafios como os dos Desafios dos Pássaros e mais tarde os da Ana de Deus, agora os da Fátima e mais recentemente da Cristina aquele espaço passou a ter maior actividade.
Depois… bom depois há cerca de um ano nasceu uma musa que tem sido o foco de alguma da minha triste escrita.
Estou a criar um ficheiro de estatísticas para o tal blogue de forma a perceber o que me tem acontecido desde 2012.
Gosto de estatísticas e as da SAPO servem perfeitamente os meus interesses.
Por isso de vez em quando vou lá em busca dos números ou termos de pesquisa, localidades e origens das visitas.
Neste espaço já encontrei um pouco de tudo em termos de buscas, mas nada que me ofendesse ou que me tirasse o sono.
Todavia achei curioso que no meu outro blogue, o tal da escrita mais elaborada (ou talvez não!!!), tenha encontrado hoje nos termos de pesquisa a palavra... amazon!
Não é que a palavra me faça comichão no céu da boca, mas ainda gostaria de entender como é que esta palavra aparece associada àquele pobre e triste blogue?
O início foi em papel, depois numa velhinha máquina de escrever Hermes 2000 (reparem no cabeçalho... está lá!) e por fim nas novas tecnologias. Todavia continuo a gostar de manuscrever, se bem que com isso tenha dois trabalhos…
Durante anos juntei textos e mais textos. De vez em quando revisito-os, tentando entender o que era a minha cabeça desde há meio século e acima de tudo descobrir como ela evoluiu até ao que sou hoje.
Justamente por isso reconheço que no princípio aquilo era mui pobre, triste e confuso. Mas só podia… a juventude é um mar revolto de certezas incertas.
Avancemos célere no tempo até… 2012, quando criei em Janeiro daquele ano o blogue José da Xã.
Um pequeno passo para a humanidade, mas para mim foi um salto de gigante, já que os meus escritos passariam a ser visíveis por quem visitasse o blogue. Um risco incalculado porque jamais soube no que me estava a meter.
Passados estes oito anos de muitos textos inéditos e muitos desafios sinto que é tempo de correr as cortinas e colocar a tabuleta de fim de exercício.
Mas faço-o conscientemente agora porque considero que este parece-me ser o momento certo, a altura ideal.
Foram anos maravilhosos. Escrevi lá algumas coisas giras e outras menos engraçadas, mas o mundo não são só rosas… há que considerar alguns espinhos.
Entretanto continuar com este blogue onde me apraz outrossim escrever e, portanto, não vou fugir nem desaparecer.
Obrigado a todos quantos me estimularam a escrever. Sou definitivamente um privilegiado. E digo-o de coração cheio de bonitas palavras que ali fui recebendo.
A escrita têm-me dado muitas alegrias, assim como me tem apresentado propostas e amigos diferenciados.
Talvez por isso, e não só, desde há uns anos criei um outro espaço para escrever outro género de textos.
Muitas estórias e poesias são a essência daquele blogue que tem o nome deste autor.
O curioso é que hoje reparei que aquele sítio já contava com 1000 comentários. Um conto* de opiniões e contra opiniões e que me deixaram hoje deveras orgulhoso.
Quem diria?
* Conto - unidade de medida que corresponde a 1000 (p.e. um conto de réis seria igual a mil réis)