Nunca fui um leitor assíduo do Jornal Público. Contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que comprei este diário. Mas sempre que podia folheava algumas páginas e por isso reconheço-lhe mérito na forma como sempre fez o jornalismo.
Hoje neste dia tão especial os responsáveis dedicaram este seu número ao tempo. E há tantas formas de estudar, medir, pensar, perceber, gastar, passar o tempo que nunca imaginei.
Um número muuuuuuito especial hoje liderado pelo Joque com a sua forma de ver o tempo fez um número muito especial e curioso.
Ao jornal Público, aos seus jornalistas e responsáveis os meus votos sinceros de grandes sucessos.
Num artigo, hoje publicado no Jornal Público, o professor António Macedo desenvolve a história da língua portuguesa e das diferentes razões da sua evolução.
Já aqui escrevi que sou obstinadamente contra o NAO (Novo Acordo Ortográfico). Não entendo a necessidade de tamanho erro. Ou melhor… Percebo! Mas não concordo.
Foi um desejo político que criou este (mau) Acordo.
Foi uma teimosia ministerial que pariu este (horrível) Acordo.
Foi um português insensível que criou este (estúpido) Acordo.
Por isso é bom que se leia este texto, hoje publicado. Que se reflicta. E aqueles que se apressaram a implementar o tal NAO, recuem de vez nos seus malfadados intentos.
A bem da nossa língua e da unidade do nosso país. Porque, para dividi-lo, já basta o que basta.