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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Uma Karlotta invernosa!

Após umas semanas de quase calor estival com temperatut«ras a subirem, em alguns locais, acima dos 20 graus centígrados, eis que uma depressão de nome Karlotta veio acordar o povo para o Inverno.

Uma estação que estará no seu meio caminho para a Primavera e talvez por isso ainda será necessário agasalhos e chapéus de chuva.

Pela zona de Lisboa chove copiosamente! Não sei como estará no resto do país, mas era bom que para o Sul chovesse também assim!

Entretanto não tarda nada que as notícias televisivas sejam desviadas das estranhas análises dos debates para as inundações em diversos locais da capital e arredores. Nem necessito de ver televisão para saber que é sempre assim!

O problema para mim deste dia é que ainda hoje tenho algumas voltas para dar e com esta pluviosidade, reconheço que não me apetece nada. Nadinha mesmo! Mas tem de ser!

Contem-me vocês desse lado e onde estão como se comporta por aí esta Karlotta!

Cor de Outono

1foto 1texto

Resposta a este desafio!

Agora que entrámos definitivamente no Inverno, trago uma foto com as cores do Outono. Numa fazenda da família, entre muitas outras árvores, há este velho carvalho que anualmente se despe no Inverno para ganhar folha na Primavera renovada.

A foto, infelizmente, não traduz a cor local. Mas o espirito anda perto. Este carvalho que dois homens não abraçam, se falasse, o que não contaria...

Deixo assim, à imaginação de cada um, as estórias vividas!

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Chove... Mas isso que importa (*)

Oiço a chuva a bater na janela atrás de mim. É uma chuva forte com sabor e cheiro a Inverno.
Quase a terminar o Outono eis a estação seguinte a querer mostrar-se competente nas suas normais funções: chuva, vento, trovoada e muitas vezes frio.
Gosto especialmente do Inverno, das tardes cinzentas e de ver esta chuva forte a espalhar-se com força pela vidraça.
No entanto sempre que olho a rua esta é quase sempre um mar de água porque as sarjetas estão quase todas entupidas. Após um Verão e um Outono sereno a edilidade não se preocupou em limpar para escoamento das águas pluviais. Ou melhor fê-lo em Maio ou Junho, mas desde lá até agora as sargetas voltaram a entupir...
Não todas já que aquela que está mais perto da minha casa é intervencionada por mim, pelo menos uma vez por mês, de forma a poder escoar a água da chuva.
Não sou melhor cidadão que os outros, mas tento cuidar de algo que pode ser benefício de todos. É que resido numa zona alta e lembro-me de muitas vezes, quando trabalhava, não poder apanhar o comboio por o acesso à estação de comboios, que é subterrânea, estar inundado por convergir naquele lugar toda a água não escoada pelas sargetas.
A cidadania não passa só por campanhas sempre tão mediáticas de doações, mas outrossim pela nossa intervenção no terreno.
Como disse acima nunca me tomem como exemplo de óptimo cidadão porque também não o serei, mas há momentos que sinto conscientemente qual é o meu dever perante a sociedade!

 

(*) - Excerto de um poema de José Gomes Ferreira

 

Regresso árduo!

Após chegada de férias tenho geralmente de me reconfigurar com as actividades novas actividades domésticas. Novas que são, no fim de contas, as de sempre, mas que durante três semanas perdi o hábito de as fazer... Mas ganhei outras que entretanto tive também de as esquecer!

Todavia a primeira coisa que fiz esta manhã após o pequeno almoço foi lavar o carro... De preto que é a sua cor original, apresentava ao fim das férias uma tez entre o cinza e outra cor qualquer. Entretanto o jardim foi outrossim podado!

Aproxima-se a época de fazer as plantações de inverno. Amanhã vou começar a cavar a terra para ali serem plantadas as próximas couves do Natal. Que ainda nem comprei... quiça no fim de semana numa feira aqui perto!

O feijão verde já secou e as nabiças já foram todas colhidas e confeccionadas. Restaram os tomateiros muito desfolhados é certo, essencialmente devido ao calor, mas ainda carregados de frutos.

Só que este ano ando numa luta para arranjar lugar para as couves... Há demasiado espaço ocupado porque esqueci-me que ainda estão semeadas as batatas doces.

Verdadeiro dia de Inverno!

Dizem quem esteve acordado que toda a noite choveu.

Há muito que não via um dia como o hoje... perfeitamente de Inverno.

Todo o dia tem chovido. Uma chuva miúda, branda, no entanto constante. Nada daquelas trovoadas em que a água cai em torrentes repentinas para depois dar lugar a um sol arrepiado. Nada disso...

A temperatura está baixa, uma brisa não muito forte vai soprando, todavia a chuva continua a cair. Independentemente do que possam algumas pessoas dizem sobre o eventual excesso, esta água faz cá muita falta...

Só tenho pena de não poder estar à lareira, como estive há duas semanas.

Saudades minhas!

Não obstante ainda não ter gozado umas férias como nos outros anos, com muita praia e muitas horas num "dolce far niente" já começo a ter reais saudades:

- de uma bela noite de chuva;

- de sentir aquele frio gélido;

- da roupa quente;

- do fogo crepitante de uma lareira acolhedora;

- daquela comida tão própria de inverno;

- do cheiro a terra molhada.

O frio que veio para ficar

Cheguei já bem de noite a casa. O frio é ora uma realidade aparecendo assim de repente.

Após um mês sempre a chover, entra o Dezembro com frio. Muito frio.

Há quem não goste desta friagem, como há quem não aprecie de todo a chuva. Todavia tudo é necessário. E seria bom que todos, sem excepção, percebessem isso e que não há volta a dar.

Creio piamente que a chuva será mais necessária que o frio, já que os campos ainda estão secos e as geadas só servem para cozerem as couves antes da consoada do Natal.

Portanto durante os próximos dias abafemo-nos e agasalhemo-nos que o frio veio mesmo para ficar.

Que dias estes...

... Que inundaram a cidade de Lisboa. Um céu plúmbeo, uma espécie de chuva tão miúda que mais parece pó, uns dias tão negros que não se distingue a manhã da tarde.

Eu gosto de chuva! Não isto!

Finalmente o frio!

Gosto destes dias de sol e frio no Inverno.

Da lareira acesa de lume crepitante e acolhedor. De um resto de castanhas assadas devidamente acompanhas com uma geropiga saborosa.

Gosto destas tardes invulgarmente calmas.

De ler o que resta de um livro há muito começado. De escrever estas palavras só porque sim. De um almoço tardio mas reconfortante.

Gosto destas sensações de paz interior que nem sempre sinto.

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