Já em tempos falei daquilo que são os hospitais on-line. O que não quer dizer consultas... Que são coisas bem diferentes. Na segunda há um contacto com o médico mesmo que seja via câmara e portátil, enquanto na primeira há apenas uma pesquisa na internet.
O conhecimento é algo muito importante. Todavia é sempre necessário uma certa capacidade para perceber onde começa o exagero ou acaba o bom-senso. Dito por outras palavars nem tudo o que se lê na internet é verdadeiro.
Da mesma maneira que os medicamentos descrevem todos os sintomas de efeitos secundários conhecidos para aqueles medicamentos isso não implica que todas as pessoas sofrerão esses mesmos efeitos.
Portanto minha gente... quando tiverem um problema de saúde procurem um médico verdadeiro, daqueles de carne e osso e não se embrenhem em teorias, algumas delas mirabolante e quase de conspiração, para explicar a vossa doença.
Haja, como já referi acima, bom-senso para saber distinguir o trigo do joio!
Quando assumo um compromisso é para cumprir (leia-se pagar!).
Da mesma maneira gosto que as empresas a quem contratei serviços cumpram plenamente a sua parte.
Tenho um contrato com uma operadora de tv por cabo, internet, telefone e telemóvel há quase 23 anos. Durante todo este tempo nunca falhei um pagamento até porque este é feito por débito directo na minha conta.
Como nem sempre estou em casa acontece que a operadora corta-me o acesso à internet. Poderia até pensar que era uma coincidência, mas assim que ligo para a assistência, passados uns minutos tudo fica activo e a trabalhar! Pior... já não é a primeira vez, nem a segunda!
Ora se eu pago todos os meses e quase de forma religiosa a minha factura porque não posso ter permanentemente disponível o serviço?
Irrita-me esta situação. Da próxima vez vai uma queixa para a ANACOM. Olá se vai!
Sei que a Internet é uma porta enorme para os que querem viver... à custa da seriedade dos outros. Então se falarmos de bancos... a coisa tende a ser ainda pior.
Todos os dias a minha ccaixa de correio electrónico recebe dezenas de mensagens com inúmeros convites para encontros certamente muuuuuuuuuuuuuito duvidosos. Como a oferta de 700 mil coisas e actividades ao preço da chuva.
Geralmente esta correspondência virtual cai logo na caixa do lixo para mais tarde desaparecer de forma definitiva.
De alguma forma estou atento a todas estas estranhas maningâncias para me sacarem dinheiro sem que eu saiba, mas o pior é quando envolvem instituições financeiras. Parece ser mais grave, até porque se eu estou atento há quem não esteja e basta um toque e entram por ali dentro sem pedir permissão.
O que estranho é receber mensagens de Instituições financeiras onde não tenho um cêntimo! Sinceramente não entendo estes invasores de vida privada... Tentarem abichar algum dos ricos até entendo... agora de mim que sou (e ainda bem) pobre?
Portanto... tomem muito cuidado com o que vos aparece na caixa de correio electrónico. Duvidem primeiro. Quem vos bate à porta por esta via não será para dar nada. São autênticos cavalos de Tróia.
As pessoas mais velhas têm uma tendência, diria quase natural, para se queixarem de tudo e mais alguma coisa. Então das operadoras de telemóveis e televisão é um "ver-se-te-avias".
A minha mãe é uma delas. Com 83 anos facilmente as operadoras a enganam. Quando pensa que irá pagar menos... passa a pagar mais! Um horror. Mas um "sim" dito em qualquer lado da conversa gravada serve automaticamente para validar um novo contrato...
Hoje sábado vim à Aroeira passar um fim de semana de praia. Após mais de 15 dias de ausência daquela, era já tempo de regressar a ver e a sentir o mar. Cheguei cedo sem apanhar fila na Ponte 25 de Abril, andei a arrumar umas coisas que havia trazido, quando dei conta que o meu telemóvel estava sem internet.
"Estranho!" - pensei. Ainda da última vez estava tudo a trabalhar. Como tinha de ir para a praia deixei para depois para ver se as coisas normalizavam.
De tarde e após o almoço voltei a tentar a internet, mas nada. No telemóvel, entretanto, surgiam nomes de duas redes que eu não conhecia e pensei até que fosse da moradia ao lado.
Resolvi ligar para a operadora e após algum tempo de espera um senhor apareceu na linha e a quem contei o que se passava. Quando refiro que surgem dois nomes de redes diferentes eis que o operador me comunica que na realidade teria havido recentemente uma actualização de software e que esta, em muitos casos, alterara o nome do distribuidor de sinal (vulgo router).
Experimentei então colocar a password e eis que tudo se liberta. Agradeci o apoio, mas não deixei de referir que a operadora deveria ter comunicado a eventual alteração.
Segundos após ter desligado recebo um sms da minha operador de telemíovel (que é diferente da televisão e internet) a comunicar que a chamada teria tido um custo de 1,82 euros sem IVA.
Fiquei sinceramente varado com a situação. Então a operadora muda as coisas a seu bel-prazer, não comunica aos clientes que se obrigam a telefonar e ainda por cima sou taxado pela chamada...
Obviamente que não está em causa o euro e mais uns cêntimos que terei de pagar, mas deveria haver alguma maneira de eu ser ilibado de pagamento de algo para o qual não contribui e cuja culpa foi de uma prestadora de serviços.
Que tal um provedor para estes caso? Mas fora da alçada da ANACOM, obviamente!
As comunicaçõers móveis são hoje uma indústria ainda em crescendo. Para além de todos os dias surgiram novos modelos de equipamentos há cada vez mais fornecedores de serviços de telefone, internet e "streaming". Para todos os gostos e provavelmente preços.
Pois é... o telemóvel é hoje um elemento essencial nas nossas vidas. Por vezes ainda fico a pensar como é que o Mundo conseguiu evoluir durante tantos séculos sem aqueles pequenos aparelhos.
No entanto a razão porque trago aqui este tema, prende-se somente com o acaso de hoje, dia 4 de Junho de 2022 não ter recebido nem feito qualquer chamada telefónica. Nem sequer acedi à internet através dele. Isto é o aparelho esteve todo o dia ligado, mas nunca se ouviu.
O que prova que podemos perfeitamente viver sem o telemóvel. Ainda não morri e estou a chegar às 22 horas deste dia.
E querem saber mais uma coisa: agora que penso nisto sinto-me bem!
Tenho alguma dificuldade em perceber os pais desta geração. Habituados que estão a todos os tipos de periféricos com acesso a uma panóplia de informação sempre "on-line", acabam por confundir alhos com bogalhos acrescentando aos seus educandos demasiadas confusões.
Sou pai e criei dois filhos. Tentei sempre escolher o melhor para eles, usando para tal do bom senso. Não li livros, não busquei enciclopédias e muito menos duvidei do que diziam os médicos competentes.
Daqui a tal dificuldade em entender um jovem pai ou mãe quando duvida do que diz um médico especializado só porque leu... algo diferente naquele sítio da internet. Talvez por isto nunca utilizei esta para me informar de qualquer doença, já que ficaria certamente muito mais doente com a leitura do que com a própria maleita.
Ser jovem é essencialmente ser irreverente, mas no que diz respeito à educação dos filhos escutar quem os criou e educou antes de serem pais, talvez não fosse uma má opçáo.
Há muito que dou conta que as pessoas, especialmente as mais velhas, perante o cepticismo de alguns desculpam-se quase sempre com “li num jornal” ou “escutei na televisão”, como se estes órgãos de informação fossem, na actualidade, donos de verdades absolutas.
Hoje a informação chega-nos por diferentes vias, algumas delas sem qualquer pingo de regras éticas já que tudo é válido para se tornar notícia. E quanto mais escabroso, negro ou violento… melhor! Depois surgem os escândalos como o mais recente na BBC. No jornalismo nem tudo deverá servir para se ter uma fantástica novidade para divulgar. Porque a verdade surgirá mais tarde ou mais cedo.
Porém aquela postura, de em tudo acreditar naquilo que se publica, não é unicamente apanágio dos mais velhos. Os mais novos também sofrem de grandes influências exteriores que lhes caem nos braços (eu diria melhor… nas mãos) através da internet.
Esta recente maneira de obter informação incorre nos mesmos erros daqueles que usam jornais ou televisões, já que todas as notícias têm diferentes interpretações.
Um dos exemplos que vou notando prende-se com as doenças. Uma pesquisa informática sobre uma qualquer maleita, dá demasiada resultados dos quais dificilmente conseguimos extrair a informação mais válida ou mais sensata. E pior… é que em vez de ajudar, o que se escolhe ler e assumir, pode levar-nos a vivermos dramas interiores e por vezes irreversíveis.
Portanto é necessário ter muito cuidado com:
- as origens do que se lê:
- a forma como interpretamos o que vamos lendo;
Assim acredito que a internet pode ser (e +e certamente) algo muito útil, desde que saibamos impor as nossas próprias regras quanto aos dados que nos foram presenteados. É que pela internet vagueia muito mais inverdades do que se julga.
Como infelizmente sabemos há gente neste mundo sempre pronta para lucrar à custa dos outros e sem ter que trabalhar. Sempre foi assim e sempre será...
Com o aparecimento e disseminação da internet o "modus operandi" mudou, mas a filosfia está lá toda. Daqui o surgimento dos "hackers" que quase sempre, de forma oculta, penetram nos nossos computadores e vasculham as nossas vidas. Na maioria das vezes escondidos sob uma capa de coisas fantásticas e quase inebriantes.
Quase diariamente na minha caixa de correio electrónico recebo mensagens a propor-me parcerias entre uma qualquer pessoa ou entidade que eu desconheço totalmente e este blogue. Geralmente quando recebo essas notificações brindo-as com o título de "spam". Assunto resolvido.
No entanto há utilizadores muito crédulos e que gostam muito de seguir certas ligações do género: "Você foi escolhido para uma viagem" ou algo parecido. O que se seguirá nem vale a pena contar porque, na maioria dos casos, as pessoas quase que deixam de ser donas do seu computador, sem que o saibam!
Uma das formas para evitar isso é entrar sempre no pesquisador de internet (IE, Chrome, firefox e outros) sempre como utilizador sem registo ou como privado. Poderá dar mais um pouco de trabalho mas desta forma minimizam entradas abusivas no computador.
Termino com um conselho assente no pressuposto que ninguém nos dá nada: nunca sigam ligações que não pediram ou que não conhecem, mesmo que as ofertas sejam tentadoras! O perigo ronda-nos.
Não só à nossa porta, mas estranhamente (ou talvez não) dentro da nossa própria casa...
As novas tecnologias tão em voga trazem-nos, para além de alguma facilitação das nossas vidas, acessos permanentes e à distância de um toque a um manancial de informação que era impensável há trinta anos.
A internet é actualmente a forma mais rápida e (in)fiel de obtermos o conhecimento sobre qualquer assunto. Há, no entanto, um paradoxo nisto tudo e que se prende com a interpretação que se dão aos dados obtidos. Muito ao encontro daquela já gasta teoria da garrafa meia cheia ou meia vazia. Dependendo de quem a vê!
Abordo este assunto porque um destes dias dei por mim a escutar uma senhora que assumia a não vacinação da filha porque lera na Internet que aquela terapia preventiva teria evidentes e óbvios efeitos secundários e face ao que lera preferia tratá-la com outras opções que lhe pareciam menos violentas e agressivas.
Compreendo que caberá aos pais decidirem o que creem que será melhor para os seus filhos. Só que muitas vezes as premissas, onde assentam as ditas opções, poderão não ser as mais fiáveis. Já pensaram nisso?
Todavia a escolha daquela mãe não influencia somente a sua filha, mas um conjunto de outras pessoas que convivem diariamente com a criança. Não sei se os portugueses gostarão de andar na rua quando sabem que há pessoas infectadas com qualquer vírus e que ao não desejarem serem tratados de forma tradicional, podem colocar em causa a saúde pública.
Regressando aos dados disponibilizados pela internet seria de todo aconselhável a quem lê a informação dos efeitos secundários, lesse outrossim os factores positivos e pesasse convenientemente e a fundo a sua decisão.
Ora é certo que muitas das nossas decisões têm consequências que por vezes culminam em algo menos agradável à nossa própria vontade. Mas faz parte da vida ou melhor… é o verdadeiro mistério da vida.
Começa a ser difícil decorar tantas senhas para entrar em qualquer sítio na internet. Ele é no Portal das Finanças, nos diferentes mails, até no próprio PC ou no meu banco.
Depois há o sítio da Segurança Social, o sítio do BdP para ver as minhas dívidas, do meu clube, do operador do meu telemóvel... eu sei lá que mais.
Ah esqueci-me daquela empresa que entrega comida em casa que eu escolhi no computador.
O problema é que no trabalho passa-se precisamente o mesmo. Para cada aplicação é-me exigido uma senha. Ainda por cima as regras para a construção da senha obriga a uma data de parâmetros.
Enfim estou (ou estamos todos?) tão dependente de senhas que um destes dias dá-me o fanico e ninguém sabe da minha vida.
Não tenho memória para tanta senha. Já só começo a ter vagas lembranças.