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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

A verdade a que temos direito!

Calculo que ninguém goste de andar a contas com a justiça, mesmo que aparentemente nada tenha feito para tal.
Porém quase todos os dias políticos, gestores, autarcas e empresas surgem como alvos de buscas por parte do Ministério Público.

Diz o povo que "quem não deve não teme" só que ultimamente, devendo ou não, há muita gente a entrar na roda da justiça. Eu desconfio ou melhor todos desconfiamos que há muitos negócios, já para não falar de decisões políticas, que estão viciados à partida, criando uma ideia de impunidade para os prevaricadores.

O Estado é um angariador de impostos, uns directos outros indirectos. Dinheiro que serve para sustentar uma mãquina estatal muito pesada como é a Educação, a Saude, os transportes públicos, a Segurança Nacional. São números a mais para a minha pobre cabeça.

O problema é que não sabemos se a gestão destes dinheiros públicos é bem feita. Daí necessitarmos de uma entidade que vele pelo nosso dinheiro, que tanto nos custar a ganhar e depois a pagar através dos impostos.

Só que o povo pagante tem direito a saber toda a verdade dos gastos do Estado. Para que deixemos de pensar nesta Entidade somente como uma sorvedora de taxas sem contrapartidas decentes.

Dia das mentiras?

Este dia nunca foi para mim uim dia famoso, até  porque gosto muito pouco para não dizer nada de ser enganado. Só que há muita gente que aproveirta este dia para pregar aquela peta que andou a magicar desde o Carnaval ou até antes, digo eu.

Se algumas mentiras têm piada porque muitas vezes é a oportunidade que as estimulam, outras há que são pouco simpãticas e podem criar alguns engulhos a quem as escuta.

Tudo isto para dizer que hoje fui ao Portal das Finanças para simular o meu IRS. Já sabia que este ano os valores seriam bem diferentes dos outros anos, mas jsmais esperei uma coisa assim.

Pois é, ainda a pagar a minha casa com juros sempre em sobe e desce, com tanta despesa médica o ano passado com três intervenções cirúrgicas para além de consultas e medicamentos, a simulação deu que irei pagar uma "pipa de massa" para acertar as contas do dito imposto sobre os rendimentos.

Tal não me acontece há muuuuuuuuuuuitos anos. Creio mesmo que é do tempo do já extinto imposto complementar a última vez que paguei um acerto de imposto.

Ocorre-me a esperança de que seja uma mentira de 1 de Abril!

É por estas e muitas outras...

... que somos um país atípico.

Hoje um médico comunicou que para fazer determinado tratamento levaria x dinheiro. Todavia não passaria factura nem recibo. Isto é, embolsou o graveto todo sem partilhar com a Autoridade Tributária.

Este é um exemplo perfeito da mentalidade portuguesa: fugir aos impostos.

Somos um país curioso. Detestamos os políticos que se aproveitam da sua actividade para abichar uns cobres, mas por outro lado aplaudimos quem consegue, de forma evidente ou velada, enganar o Estado no que respeita aos impostos devidos.

Depois somos publicamente capazes de dizer que somos gente seriíssima.

Não sou nada apologista desta filosofia de xico-esperto. Também não sou um santo, mas não compro a ideia de quem rouba o Estado está a fazer justiça, muito naquela velha máxima de "quem rouba um ladrão tem 100 anos de perdão".

Penso que quanto mais gente pagar devidamente os seus impostos, menores serão estes. Mas como se consegue enfiar esta ideia na cabeça deste teimoso e imenso povo?

Nem daqui a séculos este pensamento conseguirá ganhar espaço na nossa sociedade.

Entretanto vamos deixando que o virus anti-impostos se alastre.

Serenamente!

A visita do senhor IMI

Hoje recebi a visita do senhor IMI. Uma personagem virtual, mas que me visita todos os anos por três vezes, não vá, quiçá, eu escapar.

Por enquanto tenho conseguido recebê-lo em boas condições e fazê-lo partir da mesma forma.

Mas sobre este tema assisti há uns anos a um episódio que me deixou perplexo e dono de alguma revolta.

Estaríamos no ano de 2012 e o governo da altura mandou fazer uma reavaliação das casas tendo em conta que muitas estariam deficientemente avaliadas ou mesmo sem qualquer avaliação. Certo é que por essa altura foram visitados terrenos onde já existiam casas, sem destas os donos pagarem o devido Imposto Municipal.

Pois... e depois o Estado é que rouba os contribuintes.

Como diria um antigo colega de trabalho: pagassem TODOS os impostos devidos, TODOS pagaríamos menos impostos!

Como explicar isto?

Impostos à medida!

As últimas subidas e descidas dos preços dos combustíveis (com maiores subidas que descidas) poderia eventualmente ter como consequência imediata a diminuição do trânsito nas estradas.

Pois bem... não tenho essa sensação. Diria mesmo que tenho a ideia contrária já que cada vez vejo mais carros na rua, originando filas enormes e consequentemente... trânsito caótico.

Não ando muito de carro e só o faço quando tenho de ir a alguma consulta médica que fica a uns meros 13 quilómetros de casa. De outra forma ando, sempre que posso, a pé.

Portanto... o governo de António Costa conhece bem o povo português e consciente deste conhecimento vai de carregar nos impostos sobre os produtos petrolíferos.

Porque para o português comum pode faltar dinheiro para muita coisa, menos para a "gasosa" do carro!

Referendar a manutenção da TAP?

Vou lendo e ouvindo muitas e divergentes opiniões sobre o futuro a dar à TAP. Nem sei se o acordo recente será o melhor para a companhia de aviação portuguesa. Mas enfim… o futuro próximo ou mais ou menos longo o dirá!

Todavia não gostaria de estar no lugar dos trabalhadores da TAP.

Entretanto a ideia de que vai ser o povo a pagar o enorme buraco financeiro da transportadora nacional é mais ou menos evidente. Tal como pagou o BPN ou o Novo Banco. E muuuuuuuuuuuuuuuuitas outras coisas que ninguém fala. Ou já esqueceram!

Basta olhar para a profusão de auto-estradas que se construíram neste país sem que lhes seja dada o verdadeiro uso para se perceber onde é que se gastou tanto dinheiro… dos nossos impostos. Algumas daquelas com três faixas para cada lado sem movimento que o justifique.

E não me venham com a desculpa que as portagens são caras… pois muitas delas até nem são.

Decididamente e ainda em relação à TAP acho que seria importante o governo fazer um referendo nacional sobre se os portugueses estarão dispostos a pagar com os seus impostos uma empresa em falência.

Um governo sem ideias.

Não bastava o imposto sobre o património quando surge novamente a ideia da geringonça em acabar com o sigilo bancário.

Mais uma vez o PS a reboque do BE. O partido de António Costa vive das ideias de um partido que até nem está num governo. Enfim… isto é política à portuguesa! O BE manda e o PS obedece…

Ouvi a deputada Mariana Mortágua dizer que é preciso ter coragem para tirar aos mais ricos. Se colocarem em prática este pensamento pode vir a acontecer uma de duas coisas: ou os tais ricos saem todos de Portugal e o governo não buscar um “tusto” ou então vendem ao desbarato todo o património e com o dinheiro vão para as Caraíbas passar férias prolongadas.

Nesta confusão há algo que a esquerda ainda não percebeu: o património de cada um é na maioria das vezes herdado. Com esta medida a desertificação vai crescer pois ninguém quer ser dono de pedaços de terra com um valor predial exagerado e sobre o qual vai pagar um imposto estúpido e idiota, sem ter daquele qualquer rendimento.

O abandono das propriedades vai obviamente crescer exponencialmente. Veremos então!

Entretanto a quebra do sigilo bancário tem a imbecilidade de colocar todos os portugueses no mesmo saco. Ou melhor… o Estado não presume a inocência conforme está consagrado na Constituição e considera que todos os contribuintes são criminosos.

Se a AT considerar que alguém com um IRS baixo apresentar um património elevado pode, com a devida autorização judicial, perceber o que aconteceu ao contribuinte. Mas só nestes casos… Não de forma generalizada. Até porque a AT não é de fiar quanto a fugas de informação!

O PR teceu publicamente críticas a esta última ideia. Veremos o que nos reserva o futuro próximo até porque não acredito que Marcelo Rebelo de Sousa, numa eventual teimosia governamental quanto à quebra do sigilo bancário, não envie o diploma para o Tribunal Constitucional.

Receio que estejam a querer fazer deste país um exemplo de como não se deve governar. O apoio parlamentar pode ser fantástico, mas deixa num só partido (neste caso o PS) o ónus de tudo o que correr mal num futuro próximo.

Temo novo resgate. Temo mais austeridade, temo mais incompetência socialista.

O futuro de Portugal parece-me muito negro. Tão negro quanto o foi com os governos anteriores de Passos Coelho, Sócrates, Guterres ou Cavaco..

Sou rico somente por decreto!

Não estou a achar piada nenhuma à ideia do BE em taxar o património em mais um imposto. Será que o PS, que vai a reboque das ideias de Catarina Martins só para se aguentar no poder, sabe no emaranhado em que se está a meter? Tenho a certeza que não…

Mas vamos ao que interessa… Taxar o património imobiliário acima de 500 mil euros parece-me um absurdo. É que o governo anterior actualizou – e de que maneira – o valor predial das casas. Basta alguém ter duas casas, uma na cidade e uma na aldeia, esta última quase sempre por herança, e o tal valor atinge-se sem grande dificuldade. Se juntarmos a isto uns pequenos nacos de terra, na maioria improdutivos, mas altamente valorizados pela AT, temos um valor muito acima do limite de isenção. Todavia não é com isto que a pessoa se torna automaticamente rica…

Vejamos o meu caso: trabalho diariamente há quase 40 anos. Neste caminho laboral adquiri uma casa através de um empréstimo bancário que estarei a pagar até aos 70 anos (se lá chegar!). Há mais de meio século os meus pais construíram, a expensas próprias e com muito sacrifício, uma reles casa na aldeia. Como sou filho único, um dia que eles partam, serei obviamente o seu herdeiro natural e assim o meu património imobiliário crescerá exponencialmente. Se juntar a isto umas fazendas onde as pedras são rainhas e onde nada cresce a não ser mato… passarei a ser um homem claramente rico em património mas pobre em dinheiro pois os impostos que me serão aplicados levar-me-ão as minhas já poucas poupanças.

Olhando para esta ideia tenho cada vez mais a certeza que em Portugal o melhor é ser realmente muito pobre, porque quer queiram quer não, pobre já eu sou! E sempre serei.

Entendo que esta “geringonça” tente ir buscar dinheiro a algum lado, para pagar os devaneios eleitorais. Mas esta forma é claramente exagerada.

Provavelmente com enormes custos eleitorais para o PS e não só!

Agora é a minha vez…

 

… de processar o Estado!

 

Por me tornar viciado em impostos.

 

Ele é IRS em doses cada vez maiores, IVA em diversas escalas, IMI e IUC.

 

Ele é imposto sobre os produtos petrolíferos, sobre o álcool e sobre o tabaco.

 

E ainda o imposto de selo e a taxa sobre os resíduos sólidos.

 

Viciei-me de tal maneira em impostos que já não vivo sem eles.

 

E parece que o Governo também não!

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