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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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A visita do senhor IMI

Hoje recebi a visita do senhor IMI. Uma personagem virtual, mas que me visita todos os anos por três vezes, não vá, quiçá, eu escapar.

Por enquanto tenho conseguido recebê-lo em boas condições e fazê-lo partir da mesma forma.

Mas sobre este tema assisti há uns anos a um episódio que me deixou perplexo e dono de alguma revolta.

Estaríamos no ano de 2012 e o governo da altura mandou fazer uma reavaliação das casas tendo em conta que muitas estariam deficientemente avaliadas ou mesmo sem qualquer avaliação. Certo é que por essa altura foram visitados terrenos onde já existiam casas, sem destas os donos pagarem o devido Imposto Municipal.

Pois... e depois o Estado é que rouba os contribuintes.

Como diria um antigo colega de trabalho: pagassem TODOS os impostos devidos, TODOS pagaríamos menos impostos!

Como explicar isto?

Impostos à medida!

As últimas subidas e descidas dos preços dos combustíveis (com maiores subidas que descidas) poderia eventualmente ter como consequência imediata a diminuição do trânsito nas estradas.

Pois bem... não tenho essa sensação. Diria mesmo que tenho a ideia contrária já que cada vez vejo mais carros na rua, originando filas enormes e consequentemente... trânsito caótico.

Não ando muito de carro e só o faço quando tenho de ir a alguma consulta médica que fica a uns meros 13 quilómetros de casa. De outra forma ando, sempre que posso, a pé.

Portanto... o governo de António Costa conhece bem o povo português e consciente deste conhecimento vai de carregar nos impostos sobre os produtos petrolíferos.

Porque para o português comum pode faltar dinheiro para muita coisa, menos para a "gasosa" do carro!

Referendar a manutenção da TAP?

Vou lendo e ouvindo muitas e divergentes opiniões sobre o futuro a dar à TAP. Nem sei se o acordo recente será o melhor para a companhia de aviação portuguesa. Mas enfim… o futuro próximo ou mais ou menos longo o dirá!

Todavia não gostaria de estar no lugar dos trabalhadores da TAP.

Entretanto a ideia de que vai ser o povo a pagar o enorme buraco financeiro da transportadora nacional é mais ou menos evidente. Tal como pagou o BPN ou o Novo Banco. E muuuuuuuuuuuuuuuuitas outras coisas que ninguém fala. Ou já esqueceram!

Basta olhar para a profusão de auto-estradas que se construíram neste país sem que lhes seja dada o verdadeiro uso para se perceber onde é que se gastou tanto dinheiro… dos nossos impostos. Algumas daquelas com três faixas para cada lado sem movimento que o justifique.

E não me venham com a desculpa que as portagens são caras… pois muitas delas até nem são.

Decididamente e ainda em relação à TAP acho que seria importante o governo fazer um referendo nacional sobre se os portugueses estarão dispostos a pagar com os seus impostos uma empresa em falência.

Um governo sem ideias.

Não bastava o imposto sobre o património quando surge novamente a ideia da geringonça em acabar com o sigilo bancário.

Mais uma vez o PS a reboque do BE. O partido de António Costa vive das ideias de um partido que até nem está num governo. Enfim… isto é política à portuguesa! O BE manda e o PS obedece…

Ouvi a deputada Mariana Mortágua dizer que é preciso ter coragem para tirar aos mais ricos. Se colocarem em prática este pensamento pode vir a acontecer uma de duas coisas: ou os tais ricos saem todos de Portugal e o governo não buscar um “tusto” ou então vendem ao desbarato todo o património e com o dinheiro vão para as Caraíbas passar férias prolongadas.

Nesta confusão há algo que a esquerda ainda não percebeu: o património de cada um é na maioria das vezes herdado. Com esta medida a desertificação vai crescer pois ninguém quer ser dono de pedaços de terra com um valor predial exagerado e sobre o qual vai pagar um imposto estúpido e idiota, sem ter daquele qualquer rendimento.

O abandono das propriedades vai obviamente crescer exponencialmente. Veremos então!

Entretanto a quebra do sigilo bancário tem a imbecilidade de colocar todos os portugueses no mesmo saco. Ou melhor… o Estado não presume a inocência conforme está consagrado na Constituição e considera que todos os contribuintes são criminosos.

Se a AT considerar que alguém com um IRS baixo apresentar um património elevado pode, com a devida autorização judicial, perceber o que aconteceu ao contribuinte. Mas só nestes casos… Não de forma generalizada. Até porque a AT não é de fiar quanto a fugas de informação!

O PR teceu publicamente críticas a esta última ideia. Veremos o que nos reserva o futuro próximo até porque não acredito que Marcelo Rebelo de Sousa, numa eventual teimosia governamental quanto à quebra do sigilo bancário, não envie o diploma para o Tribunal Constitucional.

Receio que estejam a querer fazer deste país um exemplo de como não se deve governar. O apoio parlamentar pode ser fantástico, mas deixa num só partido (neste caso o PS) o ónus de tudo o que correr mal num futuro próximo.

Temo novo resgate. Temo mais austeridade, temo mais incompetência socialista.

O futuro de Portugal parece-me muito negro. Tão negro quanto o foi com os governos anteriores de Passos Coelho, Sócrates, Guterres ou Cavaco..

Sou rico somente por decreto!

Não estou a achar piada nenhuma à ideia do BE em taxar o património em mais um imposto. Será que o PS, que vai a reboque das ideias de Catarina Martins só para se aguentar no poder, sabe no emaranhado em que se está a meter? Tenho a certeza que não…

Mas vamos ao que interessa… Taxar o património imobiliário acima de 500 mil euros parece-me um absurdo. É que o governo anterior actualizou – e de que maneira – o valor predial das casas. Basta alguém ter duas casas, uma na cidade e uma na aldeia, esta última quase sempre por herança, e o tal valor atinge-se sem grande dificuldade. Se juntarmos a isto uns pequenos nacos de terra, na maioria improdutivos, mas altamente valorizados pela AT, temos um valor muito acima do limite de isenção. Todavia não é com isto que a pessoa se torna automaticamente rica…

Vejamos o meu caso: trabalho diariamente há quase 40 anos. Neste caminho laboral adquiri uma casa através de um empréstimo bancário que estarei a pagar até aos 70 anos (se lá chegar!). Há mais de meio século os meus pais construíram, a expensas próprias e com muito sacrifício, uma reles casa na aldeia. Como sou filho único, um dia que eles partam, serei obviamente o seu herdeiro natural e assim o meu património imobiliário crescerá exponencialmente. Se juntar a isto umas fazendas onde as pedras são rainhas e onde nada cresce a não ser mato… passarei a ser um homem claramente rico em património mas pobre em dinheiro pois os impostos que me serão aplicados levar-me-ão as minhas já poucas poupanças.

Olhando para esta ideia tenho cada vez mais a certeza que em Portugal o melhor é ser realmente muito pobre, porque quer queiram quer não, pobre já eu sou! E sempre serei.

Entendo que esta “geringonça” tente ir buscar dinheiro a algum lado, para pagar os devaneios eleitorais. Mas esta forma é claramente exagerada.

Provavelmente com enormes custos eleitorais para o PS e não só!

Agora é a minha vez…

 

… de processar o Estado!

 

Por me tornar viciado em impostos.

 

Ele é IRS em doses cada vez maiores, IVA em diversas escalas, IMI e IUC.

 

Ele é imposto sobre os produtos petrolíferos, sobre o álcool e sobre o tabaco.

 

E ainda o imposto de selo e a taxa sobre os resíduos sólidos.

 

Viciei-me de tal maneira em impostos que já não vivo sem eles.

 

E parece que o Governo também não!

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