Hoje foi dia de instalar a iluminação exterior de Natal na casa. A seguir foi a árvore de Natal.
Em tempos comprava um pinheiro verdadeiro, mas depressa mudei para uma árvore de Natal de plástico que uso repetidamente.
Com mais de um metro e oitenta de altura foi a alegria desta tarde da minha neta que aqui apareceu sem nós sabermos.
A iluminação exterior só amanhã ficará totalmente pronta, mas este ano acertou-se em algo mais sóbrio em vez daquelas luzes tipo Circo Mundial como aconteceu em anos anteriores!
Domingo natalício ao fim da tarde. Entro no Largo do Corpo Santo saindo da rua do Arsenal após ter deixado a viatura estacionada no parque da Praça do Município.
A tarde está triste já que um tecto cinzento cobre a capital. As gaivotas fogem do rio manso e procuram poiso em terra.
O rio tem a cor plúmbea do céu. Olho a outra margem, aquela que alguém disse ser um deserto.
E eu deserto para passar a ponte. De repente ocorre-me que naquele lugar houve um terminal de “ferry-boat” ou “barcos grandes”, como dizíamos nós os que morávamos do lado de lá, e que tantas vezes apanhei... e perdi!
Nos anos 80 houve aqui um Tolan durante tempo a mais. Um porta-contentores que se afundou.
Há um barco a atravessar o rio. As gaivotas procuram as margens. O passeio enche-se de alguma gente que aproveita o resto do fim de semana Natalício.
No Terreiro do Paço espero a noite. Às cinco a meia em ponto acendem-se as luzes de Natal que iluminam uma das mais belas praças do Mundo.
Num canto da Praça que já foi de Comércio, ergue-se uma árvore de Natal gigante de um verde brilhante.
Entro a seguir nas ruas pombalinas iluminadas, com algum movimento de pessoas mas com muito menos gente do que eu calculava.
Subo à Praça da Figueira que se encontra pobremente iluminada para depois atravessar para o Rossio. Este sim com muitas luzes e donde se realça outra árvore de Natal.
Subo a Rua do Carmo anormalmente vazia. No cimo viro à direita, na célebre rua Garrett e no fim encontro o Largo de Camões também ele bem iluminado.
Estranhamente é defronte da “A Brasileira” que encontrei um túnel de luz invulgar, mas muito bonito.
Terminei este périplo vespertino na Praça do Município toda ela muito bem composta de luz.
Enfim encontrei uma cidade amorfa, triste e pouco brilhante não de luzes, mas de vida.
Passadas que foram as festas, é tempo de arrumar tudo. Desmanchar as luzes, a árvore de Natal, os enfeites... tanta coisa que no dia 2 de Dezembro demorou (quase) uma eternidade a montar.
Mas todos os anos é assim. E é bom que seja, pois será sempre sinal que ainda por cá andamos, se não forem todos, pelo menos os necessários para manter esta bonita tradição.
Tudo foi devidamente etiquetado e encaixotado para que no próximo Natal seja mais fácil a montagem.
Deste modo encerraram hoje, cá em casa, as festividades Natalícias. No entanto gostaria de que o espírito de Deus Menino se mantivesse no coração de todos. Porque como escreveu um dia José Carlos Ary dos Santos: o Natal é quando o homem quiser.
Começou mais cedo este ano. Tudo por culpa do tal feriado que já não existe. De outro modo só depois de amanhã é que se dariam início à época natalícia.
Pois bem deu-se assim este fim de semana o pontapé de saída à temporada do Natal. Ontem num lado, hoje noutro, dois dias repletos de luzes e fios: Prende daqui, segura dali, olha que está torto, aquela não acende temos de mudar, falta o estandarte etc, etc, etc...
Quando chegou a noite estava desejoso que o Natal já tivesse passado. E ainda só agora começou. Lá mais para a frente prevê-se mais trabalho e maiores canseiras. Mas desta vez até percebemos. O benjamim da família vai cá estar e mesmo que não tenha consciência do que se fez vai ser sempre a (grande) novidade.
Sinceramente já não tenho idade nem estaleca para fins de semana tão... enérgicos!
Melhor fazem alguns que conheço que nunca recolhem as iluminações e quando chega a altura é só ligar!