Mil quilómetros... #5
... em três ilhas.
PAZ em Vila Franca
Como sempre os dias por aqui acordam quase sempre frescos e cinzentos. O avião para Ponta Delgada sairia por volta das três da tarde o que me obrigaria a estar no aeroporto para entregar a mala de porão por volta das duas.
Decidi ficar essa manhã pela vila de Santa Cruz. Uma povoação pequena com algumas obras no seu coração esoecialmente aquilo que parece ter sido dois lagos, ora secos!
Visitei a igreja Matriz a única que apanhei aberta
passeei à beira-mar de um oceano menos anilado que o costume.
Aproveitei o resto a manhã para dar mais uma volta completa à simpática ilha da Graciosa. Um local a revisitar... de preferência a pé!
Já passavam das 5 da tarde quando cheguei ao AL de Ponta Delgada. Um quarto enorme e uma casa de banho também ela grande. A anfitriã recebeu-me de braços abertos e deu logo a indicação de um restaurante para jantar.
Havia mais de 15 anos que não ia a S. Miguel! Notei por isso uma enorme diferença, essecialmente em novas estradas que atravessam quase toda a ilha Verde. Dirigi-me então para Vila Franca do Campo para rever a ermida de Nossa Senhora da Paz elevada numa encosta sobranceira à Vila.
Daqui tem-se uma visão espectacular da povoação e acima de tudo do ilhéu defronte onde da minha primeira visita visitei com direito a uma belíssima banhoca nas águas tépidas.
Visitei o porto que também me pareceu deveras diferente de outrora. Mas percebe-se a necessidade de resguardar as embarcações da fúria oceânica.
A igreja Matriz estava também fechada, mas desta vez talvez devido à hora mais tardia. Parti então em busca do tal restaurante que me haviam referenciado.
Evitei a via-rápida e optei pela estrada osteira. Passei por uma série de praias todas elas repletas de gente, mas onde não parei. É que depois de Formosa em Santa Maria...
Encontrei finalmente a indicação da povoação Caloura para onde me dirigi para, finalmente, jantar!
A estrada sempre a descer levou-me até junto do mar onde estacionei.
Na realidade o restaurante era bom e comi muito bem. Todavia achei que havia gente a mais, mesmo que estivesse numa esplanada. Uma piscina natural,
e uma luz de fim de tarde inesquecível.
Noite dentro e já em Ponta Delgada percebi como a pandemia afectou esta cidade. Contavam-se pelos dedos as pessoas que passeavam na marginal. Uma tristeza invadiu-me...
Valeu pela passagam pela marina. Com muito menos embarcações do seria previsível, mas ainda assim bem iluminada.