Se na minha vida do dia a dia sou muito flexível (uma forma simpática de dizer desorganizado!), já na minha escrita sou muito mais metódico.
Para ambos os blogues dos quais sou responsável, há um pequeno fiv«cheiro que diariamente vou alimentando com a informação que vou recolhendo, seja através das estatísticas da plataforma da SAPO, seja através de dados meus.
Bom tudo isto para dizer que na semana em que lancei o meu livro, este meu outro blogue recebeu o seu comentário número... 2000!
Conforme se pode comprovar nesta pasta retirada da minha caixa de mail onde arquivo todas as mensagens que recebo.
Vejam lá o número... quase tantos exemplares como o da primeira edição do meu livro (mentira!!!).
A feliz contemplada foi a Mafalda do blogue Cotovia e Companhia. Assim esta fantástica sonetista irá receber como prémio um Obrigado e um Abraço. E uma viagem à Lua num vôo muito esp(a)cial da TAP.
Será mais ou menos consensual que um livro é sempre um bom amigo. Desde que o saibamos aceitar e acima de tudo o saibamos... ler! Não falo da parte da função de juntar as palavras, mas de um sentimento de pertença. Isto é... aquilo que se acaba de ler passa a ser também um bocadinho do leitor! Definitivamente não vejo a verdadeira leitura de outra forma.
Como costumo dizer... isto sou eu a pensar alto!
No entanto quando o ano passado abracei o projecto de publicar um livro, assumi que este seria para oferecer àqueles que, de uma forma ou de outra, sempre estiveram presentes na minha escrita.
A edição do meu primeiro livro é muito reduzida. Não era justificável uma edição volumosa até porque sou, a nível literário, um ilustre desconhecido. Conhecem-me apenas aqueles que por aqui andam... Mesmo assim são muitos mais do que eu alguma vez imaginei! E estou-lhes grato por isso.
Portanto os primeiros (nem calculo se existirão mais!) 150 exemplares são exclusivamente para... oferecer!
Talvez esteja a ser um tanto ingénuo nem quero saber, mas se soubessem a alegria que eu tenho no meu coração em poder oferecer este livro... ninguém me perguntaria quanto têm a pagar! No fundo este é um prémio aos meus fiéis leitores e comentadores. Nunca será demais falar disso, porque sem estes quase de certeza não estaria a esgalhar (há quem goste muito desta última palavra, calculem!!!) este texto.
Para terminar e pegando na tal ideia do início deste postal de que um livro é um verdadeiro amigo, o que tento fazer é unicamente partilhar... amizade!
Ainda estou para descobrir quem é que neste país anda a roubar aplicações às empresas. Não estou a brincar. Isto parece mais um problema sério de justiça que uma piada. Mas vamos ao que realmente está a acontecer.
Há por aí uns estabelecimentos que estão a ser amplamente atacados por alguém. Para piorar a situação essas lojas apostam na ideias que qualquer clientes é um potencial ladrão.
Reparem nestre breve exemplo: ontem fui a supermercado aqui perto comprara pão e iogurtes e mesmo antes de pagar a senhora da caixa perguntou-me:
- Tem a nossa aplicação?
Ora está bem de ver que não tinha, pois não tenho por hábito andar com as coisas dos outros. O curioso é que ela fez a pergunta a outros clientes e estes deram a mesma resposta que eu.
A minha mãe também costuma usar uma aplicação quando coloca aquele bonito lenço ao pescoço, mas desconfio que não deve aquela que essas empresas andam tão avidamente em busca.
Já o disse e em primeira instância o meu livro recentemente publicado não será para vender. Somente para brindar os meus amigos, familiares e outras pessoas que, não sendo nem uma coisa nem outra, tornaram-se importantes na minha vida.
Por isso ontem quando ofereci o meu livro à minha dentista ela ficou muito admirada e fez a pergunta sacramental: é sobre quê este seu livro?
A minha resposta veio até calma já que o meu espírito estava revoltado. Respondi: é sobre parvoíce! A médica riu e ficou sem mais argumentos.
Entendo que cada um tenha uma preferência em temas de leitura. Eu não fujo a esta regra. Mas se um certo autor me oferecer um livro não tenho lata para fazer mais perguntas, apenas agradecer convictamente a oferta. Não é que aquela questão me afecte, mas deixa-me com a triste estranha sensação de que o livro será somente mais um a encher uma estante, sem ser lido.
Quem escreve e publica fá-lo no sentido de que alguém irá, um dia, ler o que publicou. Ou não será assim?
Provavelmente aquando da publicação do meu trigésimo livro já não exiba destes pruridos! A tudo nos habituamos!
Há por aí uns supermercados que começaram a vender um pão a que deram o pomposo nome de "Pão de Rio Maior". O pão não é mau, pelo menos é melhor que a maioria dos que se vendem por essas pagarias, mas é pequeno e fico com a ideia de que tem muida venda. Antes assim!
Um destes dias fui a desses estabelecimentos para comprar o dito pão e quando me aproximo dos cacifos com diversos tipos dou com a seguinte mensagem: Por questão de higiene use as pinças e luvas para mexer no pão.
O aviso faz todo o sentido. Mais... fez com que eu olhasse para as minhas próprias mãos. Ora como não considerei que estas estavam imaculadas fui arrancar uma luva muito fina e que se encontra nesta zona. Retiro uma só luva, calço-a na mão direita, retiro o pão e enfio-o no saco de papel. Não costumo cortar na maquina porque quando está muito quente fica desfeito.
Vou pagar na caixa! No instante seguinte dou por mim a olhar para a minha mão destra tentando lembrar-me do que havia feito.
Revi tudo e no final não consegui evitar uma quase gargalhada.
É verdade que fui pegar no pão com uma luva de plástico, mas esta foi retirada do expositor com a mesma mão (suja ou não). O que equivale dizer que se a mão estivesse muito suja, a sujidade passaria para a luva que pegou a seguir no pão... Digo eu...
Ou será que estou a ver mal?
Portanto a pinça será sempre melhor... para pegar no pão. Mas sem luva.
Quinze dias depois recebi por e-mail a notificação de que a declaração estaria validada e certa! Até aqui tudo a correr bem.
Antes da entrega online fiz uma simulação das contas. A aplicação apresentou-me um valor de reembolso agradável. Fiquei então à espera do dinheiro.
Hoje fui à minha conta e percebi que havia lá mais dinheiro e calculei que seria o reembolso do IRS. Era! Porém...
Vi e revi o saldo! Depois os movimentos da conta... Não pode ser, disse para mim! Há aqui algum engano.
Todavia só ao fim da tarde é que consegui ver a nota de liquidação do IRS. Fui vendo as contas e nada surgiu de estranho. Até que bem perto do fim aparece um valor referente a "Juros de retenção-poupança" seja lá o que isto quererá dizer*.
A verdade é que recebi de reembolso mais que o ano passado a que se juntou esta verba e que veio mesmo a calhar.
Já posso comprar mais raspadinhas e jogar mais forte no Euromilhões!
* - Obviamente que sei o que isto corresponde, mas não pensei que pagassem já!
Esta é uma daquelas frases da cultura popular portuguesa (calculo que as outras culturas tenham frases com sentido semelhante) que é uma verdadeira imbecilidade. Desculpem-me a expressão, mas é o que penso.
Quando somos novos (quase) nada nos afecta! E se nos afecta dependendo da companhia ao nosso lado. damos disso conta... ou não! Na maioria omitimos até porque não queremos ficar envergonhados perante a nossa turba!
Todavia quando crescemos e iniciamos a pensar como gente adulta, é mais ou menos por essa altura que principiamos a ter consciência dos alimentos que afectam o nosso bem estar. E das duas uma: ou evitamos alimentos e/ou bebidas e passamos bem ou vamos em frente comendo e bebendo sem cuidado para dias depois pagarmos bem caro aquilo que não deveríamos ter ingerido.
Reafirmo o que disse no início: talvez esta seja uma das poucas expressões populares que não subscrevo. De todo!
Porque o nosso bem estar físico e mental deve estar acima de algo que dura somente breves segundos!
Aproxima-se o Verão e com ele as férias, as noites quentes e muita festa. Vai daqui fica o aviso sincero de quem já descobriu da pior maneira que não se perdoa o mal de fará para o bem que sabe!
Hoje recebi a visita do senhor IMI. Uma personagem virtual, mas que me visita todos os anos por três vezes, não vá, quiçá, eu escapar.
Por enquanto tenho conseguido recebê-lo em boas condições e fazê-lo partir da mesma forma.
Mas sobre este tema assisti há uns anos a um episódio que me deixou perplexo e dono de alguma revolta.
Estaríamos no ano de 2012 e o governo da altura mandou fazer uma reavaliação das casas tendo em conta que muitas estariam deficientemente avaliadas ou mesmo sem qualquer avaliação. Certo é que por essa altura foram visitados terrenos onde já existiam casas, sem destas os donos pagarem o devido Imposto Municipal.
Pois... e depois o Estado é que rouba os contribuintes.
Como diria um antigo colega de trabalho: pagassem TODOS os impostos devidos, TODOS pagaríamos menos impostos!
É costume dizer que se desejarmos muito uma coisa ela se realizará. Quase sou suposto a concordar, mas desde que esse desejo não custe muuuuuuuuuuuuuuito dinheiro.
Disse certa vez Grouxo Marx, o genial comediante americano: há coisas mais importantes na vida que o dinheiro, mas são tão caras!
Da mesma forma há sonhos (leia-se desejos) que nem vale a pena sonhar. Todavia há outros pelos quais vale mesmo a pena lutar.
Brevemente um dos meus sonhos tanta vezes sonhado ganhará forma! Pelo menos tudo indica que assim seja.
Não pretendo alongar mais porque, sei lá, algo de menos pode acontecer! E depois seria uma enormíssima frustação.
Sinto que tudo se conjuga para um dos meus sonhos se realizar!