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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

A fronteira!

Devido ao Web Summit que iniciou hoje lembrei-me que a tecnologia é cada vez mais importante, mas acredito que jamais conseguirá substituir o ser humano.

As milhentas plataformas que hoje existem para tudo e mais um par de botas ainda não conseguem fazer a totalidade do que o homem precisa.

E por mais inovadores que sejam os equipamentos e plataformas ainda estarão muuuuuuuuuuuuuito longe da enormíssima capacidade intectual do ser humano. Até porque se a base de toda a inovação é um sistema binário (entre 0 e 1) dificilmente uma máquina terá, por exemplo, sentimentos... que são tudos menos binários!

E quem diz sentimentos diz emoções, sensações e demais funções (a rima é propositada)! Não estou a ver uma máquina a operacionalizar coisas que só o homem tem consciência do que é para fazer.

Sei que com acesso a um pequeno telemóvel posso, hoje, movimentar milhões, comprar e vender uma casa, um barco ou simplesmente encomendar uma pizza! Tão simples!

No entant,o por muito que se queira entregar nas mãos de equipamentos electrónicos a responsabilidade de actividades que cabe apenas ao homem, tenho a certeza que um destes dias alguém irá parar e simplesmente dizer:

- Chegámos à fronteira... a partir daqui a máquina não é necessária!

As nossas parentes: as galinhas!

O meu vizinho do lado tem um quintal parecido em tamanho com o meu. Todavia, ao invés de plantar couves como eu fiz

couves.jpg

preferiu criar galinhas e patos. Para mim sem qualquer problema até porque assim tenho a quem oferecer alguns restos de comida. De tal forma que os galinácei«os sempre que me pressentem fazem um barulho dando sinal da sua presença.

Hoje fui deitar mais umas pequenas sobras aos bichos e por ali fiquei a observar aquela luta por um pedaço de pão molhado ou uma casca de pera.

Porém o mais curioso do que pude observar é que de súbito fiquei sem saber se foram os homens que aprenderam com as galinhas ou estas com o ser humano já que reparei que uma galinha levava algo no bico quando uma outra pegou num pedaço maior e a primeira largou o seu e tentou roubar o outro naco. Resultado: acabou por ficar sem nenhum e teve de procurar outro bocado.

Ora o ser humano é muitas vezes assim. Tendo pouco ou muito o homem prefere quase sempre o bocado do outro, resultado de um estranho sentimento de inveja. Este sentimento que destrói muito mais que constrói.

Só que as galinhas devem pouco à inteligência enquanto o ser humano, supostamente, deveria ser mais lúcido, quando no fundo, no fundo parecem ambos muito parecidos... quase aparentados!

Por vezes demasiado!

Dia da mulher faz sentido?

O que irei escrever a seguir é aquilo a que commumente se diz do politicamente incorrecto: considero o Dia Internacional da Mulher uma afronta.

Não aos homens, mas a elas mesmo. Assumir este dia para a mulher é aceitar que ela ainda se encontra a um nível mais baixo que o homem. Quando na realidade a mulher é, na maioria das vezes muito mais forte que o homem.

Dou exemplos:

- nenhum homem conseguiria passar o que as mulheres passam todos os meses. Nós homens sempre que temos uma febresita de 36,8 é porque estamos a morrer;

- nenhum homem consegue organizar uma casa como deve ser. Jaquina onde está aquela camisola branca às bolinhas pretas que não uso há vinte anos? Na segunda gaveta da cómoda do quarto do lado esquerdo por debaixo da camisa azul com riscas castanhas;

- nenhum homem conseguiria mudar a fralda ao infante de meses e ainda conseguir mexer o refogado para que este não se pegue ao fundo;

- nenhum homem conseguiria conduzir e pintar-se ao mesmo tempo enquanto barafusta com o condutor de trás que apitou.

Aceitar a existência deste dia como algo diferente para as mulheres é amesquinha-las, fazendo-a crer que são mesmo o sexo fraco.

Quando a minha experiência pessoal, especialmente no meu local de trabalho, me diz precisamente o contrário.

Mas pronto fica bem comemorar este dia…

A fumar... é que não se conversa!

Espero não ser preso nem levar nenhum processo com aquilo que vou dizer a seguir mas a mulher portuguesa está cada vez mais bonita!

O que acabei de escrever não é para ser tomado como piropo mas unicamente como uma constatação. No meu tempo de juventude as mulheres, acabadinhas de sair de uma revolução de cravos e de ideais, vestiam-se quase como os homens perdendo assim a maioria da graciosidade e beleza.

Mas a sociedade evoluiu e mudou muito. E deste modo a mulher portuguesa alterou o seu paradigma quiçá muito por culpa da televisão, da internet, das revistas cor-de-rosa... ou simplesmente porque sim!

Seja como for é notório a evolução. Ainda bem, acrescento.

Só que olhar actualmente para uma qualquer mulher bonita, bem vestida, perfumada... e de cigarro na mão destrói todo o encanto que possa, naquele instante, ter angariado. E é pena!

Não é uma mera questão de machismo... muito longe disso. Porque tirando as óbvias diferenças fisiológicas entre homens e mulheres, em tudo o resto as mulheres são tão eficientes quantos os homens. Mas realmente sinto algum constrangimento em observar uma bela moçoila de cigarro na boca.

Ainda bem que a juventude já passou por mim vai para demasiado tempo, pois não gostaria de ser moço e ter de me relacionar com uma jovem fumadora. Adensar-se-ía certamente alguma misóginia.

Eu que assumida e fundamentalmente sou um não-fumador posso parecer "bota-de-elástico" com este meu pensamento, mas há muito que passei a fase de me preocupar com aquilo que os outros pensam.

Beleza feminina – um problema masculino?

O tema que hoje abordo nada tem de polémico, é exclusivamente uma questão subjectiva. Falo “somente” da beleza feminina e da relação que o homem tem com uma mulher bonita.
A ideia de falar sobre este assunto surgiu-me após ter lido um texto da BataeBatom (uma bloguer fantástica e com imensa graça) e onde referia ser uma fobia (com nomes pomposos para a dita!!!), a forma como muitos homens lidam com as belezas femininas.
Num comentário feito no post, achei que essa fobia era mais parvoíce por parte do homem, que outra coisa. Mas achei mais tarde que deveria desenvolver este tema.
Assim direi que a beleza feminina jamais me intimidou. Pelo contrário sempre me atraiu. Mas tenho consciência que o problema existe e torna-se deveras grave em alguns cavalheiros. A maioria das vezes muito por culpa deles próprios. Inconscientemente tentam plasmar a beleza na personalidade da mulher. Todavia se os níveis de auto-estima e auto-confiança rondarem o vermelho é óbvio que se sentem pouco à-vontade com o sexo oposto.
Mas é aqui que reside o segredo… Nem a beleza feminina é sinónimo de inteligência, nem o seu contrário. Há mulheres bonitas e muito inteligentes e outras menos espertas. Tal como o oposto também acontece: damas que nada devem à beleza e que são óptimas companhias e com capacidades intelectuais muito acima da média.
O humor é, para este tipo de problemas masculinos, um fantástico desbloqueador de receios e traumas. A experiência de vida diz-me também, que a mulher gosta de ser tratada como mulher e não como fêmea. E têm toda a razão para que assim seja! Porém a realidade é que grande parte dos homens não sabe fazer essa (enorme!) distinção! E é pena!

Dia Internacional mais...


Faz hoje precisamente um ano que escrevi aqui que era definitivamente contra os dias internacionais.

Se eu fosse mulher odiava que houvesse um dia em minha honra. Acho que é a forma mais vil de oprimirmos alguém é dizer que hoje é o seu dia…

Eu NUNCA fui machista. Sempre lidei com as mulheres da mesma forma que trato um homem, salvaguardando as respectivas e muito naturais oposições.

A mulher não é nem superior nem inferior ao homem, apenas diferente. E é na diferença, não só genética como de vivencias, sensibilidades, desejos e procuras que ambos se completam.

Ter a consciência desta complementaridade é meio passo para uma vida em conjunto muito mais feliz.

A mulher não necessita de dias especiais, mas de solidariedade. Não precisa honrosas manifestações de apoio mas de justiça firme contra quem violenta uma mulher, seja de que forma for. Não requer legislação a ela dedicada, mas de cidadania desde a mais tenra idade.

Não são necessários dias especiais nem para a mulher. Idosos ou crianças. O que realmente é preciso é uma postura muito mais humanizada e menos sectária.

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