Li um destes dias que a Holanda abdicou deste nome para se tornarem definitivamente nos Países-Baixos, como já era conhecido.
Obviamente que esta foi uma decisão de quem manda, gere, reina aquele país das túlipas. Nem sei se a população foi consultada para tal mudança. Mas também não é preocupação minha.
O que eu fico com dúvidas é saber como o léxico português vai lidar com os naturais daquele país...
Até ao final de 2019 os naturais eram os holandeses. E agora? Pequenos-baixinhos, baixotes, pequeninos, "baixeses", "pequeneses" ou nederlandeses.
No futebol, como na vida em geral, o segredo do sucesso reside a maioria das vezes num mero detalhe: um toque subtil, um remate inesperado, uma defesa fenomenal, uma decisão impensável.
O treinador é uma das personagens, que dentro do mundo do futebol, mais depressa passa de bestial a besta ou vice-versa. E grande parte das vezes sem grande culpa. Basta uma mão travesssa... para que tal aconteça.
Ontem no jogo Holanda - Costa Rica, Louis Van Gaal mostrou ao mundo como se gere uma equipa e como não se deve ter medo das decisões. Já no prolongamento o seleccionador holandês teve a ousadia de trocar de guarda-redes. Pensava já Van Gaal, nas grandes penalidades que se seguiriam.
Uma decisão que se provou ser acertada tendo em conta as duas boas defesas do guardião suplente dos Países-Baixos.
Ser treinador de futebol é essencialmente isto: conhecer como ninguém os seus recursos e nunca ter medo de mudar!