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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Uma fralda branca pela PAZ!

Hoje é Dia Internacional da PAZ!

Seguindo assim a ideia lançada ao Mundo por muitas entidades logo cedo coloquei na minha varanda uma fralda branca do meu neto mais novo.

fralda pela paz.JPG 

Um simbolismo duplo: a alvura que corresponde a uma trégua permanente e ser uma fralda porque neste Mundo tão guerreiro há milhões de crianças a sofrerem, sem o desejarem, com as agruras dos senhores da guerra.

Calculo que esta iniciativa não nos leve a lado nenhum e até seja motivo de troça pelos enormes defensores dos conflitos, mas ainda assim caberá a cada um de nós mostrar como nos sentimos neste Universo.

A PAZ obviamente não interessa aos donos do Mundo, já que a industria do armamento tem muita força e por isso dificilmente os políticos conseguirão reverter as situações de conflito.

Mas cuidado... muitos de nós também enchemos os nossos corações de guerras. Muuuuuuuuuuitas! Demasiadas!

E sem direito a pano branco!

Pela PAZ no Mundo!

 

Nunca estaremos a salvo!

Cada dia que passa neste conturbado Mundo, mais nos aproximamos de um final catastrófico.

Creio que tudo pode ser resolvido se algyuns dirigentes dos países ora em conflito pretederem a paz. O problema é que as fábricas de armamaneto espalhadas por esse Mundo fora precisam trabalhar e is seus proprietários mais ainda de ganhar dinheiro.

A guerra nunca será uma boa maneira de vivermos neste Mundo. Mas a verdade é qiue muitos de nós não vivemos em paz connosco mesmo!

É na política, é no futebol, é nas famílias, é no trabalho... as bravatas sucedem-se e nós sem capacidade de inverter a marcha dos acontecimentos.

Portugal é tão pequeno e tão ínfimo neste canto do Mundo que dificilmente alguém viria aqui atacar-nos... só porque sim! A nossa vizinha Espanha historicamente nossa arquirival durante centenas de anos nem pensa invadir-nos pois só arranjaria mais problemas para cima de si. Já basta Barcelona, País Basco e outras províncias.

Portanto quando a guerra começar a sério (diria que agora são apenas exercícios militares) irá demorara algum tempo até aqui chegar.

Todavia estou plenamente convicto que não estaremos a salvo. Seja na cidade. seja no campo.

Agricultura: um bem precioso!

Vivemos tempos esquisitos, temerários! Não sabemos como será o nosso futuro, tendo em conta as inúmeras ameaças que pairam sobre todos nós.

Uma guerra à escala Mundial parece já não ser uma mera utopia. Creio mesmo que depois da segunda Guerra Mundial esta será a crise mais grave. Não me refiro exclusivamente à guerra na Ucrânia, nem na Faixa de Gaza, mas numa guerra à escala planetária com demasiados países, muito armados, envolvidos.

Se tal acontecer surgirá uma enormíssima crise alimentar, já que poucos países produzem produtos em enormíssimas quantidades, controlando produções e preços. Com um eventual litígio armado à escala Mundial restariam os pequenos países com ínfimas produções para as necessidades mundiais, o que parece ser demasiado pouco.

Portugal teve durante séculos a base da sua economia assente no secto primário onde se destacava a agricultura. Foi já no século XX que se descobriu no sector terciário a fonte de incremento da nossa economia. Obviamente muito à conta do Turismo e derivados.

Com um conflito bélico este sector ficaria quase parado (recordo a este propósito o que aconteceu e das queixas que se escutaram durante a pandemia!). Com o sector da indústria quase inutilizado restará novamente o sector primário para alimentar as bocas lusas e provavelmente de mais gente.

Hoje olha-se para a agricultura como um sector pobre e de pouco valor e no qual poucos são os trabalhadores portugueses. Optou-se por estrangeiros (em condições, muitos deles, profundamente deploráveis) que trabalham longas horas por uns míseros euros.

Conhecendo eu bem esta vida da terra, sei o que custa andar de sol a sol a sachar batatas, a mondar milho, a escardar oliveiras. Para depois num golpe de azar uma trovoada, um frio atípico estragar a produção de um ano. Sei que muitos agricultores sobrevivem à custa de uns parcos subsídios que por veses mal dá para pagar uma alfaia estragada.

A título de exemplo posso afirmar que já gastei 1000 euros este ano para podar as oliveiras para a próxima colheita. Todavia não sei, como ninguém sabe se terei um, dois ou centenas de quilos de azeitona para fazer azeite.

Com um novo governo em funções seria óptimo que o Ministério da Agricultura olhasse para os pequeníssimos agricultores e cuidasse deles como eles merecem! Não falo para mim... mas há por aí muitos a necessitarem de uma mão governativa.

Finalmente convém não esquecer que sem agricultura não há víveres. E sem estes as pessoas não (sobre)vivem!

Dezembro... o mês das emoções!

Hoje é o primeiro dos últimos! O primeiro dia do derradeiro mês do ano de 2023.

Mas é outrossim o mês do Natal, que deveria, repito deveria, ser uma época de alegria, de partilha e acima de tudo de... Paz!

- Paz num Mundo que não pára de se guerrear;

- Paz nos corações dos soldados da vida;

- Paz nos espíritos permanentemente rebeldes;

- Paz nos dias que vamos desfolhando em cada folha de calendário.

O Dezembro é para os católicos o mês do Advento. Um mês de um novo ano litúrgico e que nos remete para a nossa vida resumida nos passos que demos, nas palavras que (mal ou bem) proferimos, nos gestos que assumimos.

Um mês de alegria infantil com a luz, embrulhos, enfeites e mais uma panóplia de artefactos que enchem os nossos olhos.

Dezembro... o mês da consciência de que vivemos num planeta recheado de contradições e perante as quais somos totalmente impotentes para as reverter.

Finalmente não esqueçamos os desvalidos sejam eles sem-abrigo, idosos ou simplesmente gente que vive a vida no limite da incerteza.

O último mês do ano... Dezembro! Um mês de emoções... Todavia nem sempre pelos melhores motivos!

A gente lê-se por aí!

O chamariz da Paz!

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia é no actual contexto mundial assunto permanente em todas as reuniões de alto nível. Imagino eu!

Mas nestas coisas da política internacional nem sempre o que parece é (quase nunca!).

Vejo alguns presidentes de países a chegarem-se à frente no sentido de encontrarem meios e fórmulas de obterem a paz. Reparem que quem conseguir mediar este conflito de forma a alcançar o fim da guerra, ficará não só nos anais da história Mundial como angariará um enormíssimo prestígio para si e consequentemente para o País.

Notei isso com a visita do Presidente chinês Xi Jinping à Rússia. Como percebi a mesma ideia, logo no início do conflito, em Erdogan da Turquia, se bem que os interesses deste seriam também meramente locais. Agora escuto o actual Presidente Lula da Silva ao mostrar uma vontade de estar no centro das grande decisões internacionais. E o fim da guerra pode ser (será certamente) uma delas.

O problema porém está do outro lado da guerra, onde dois contendores estão olimpicamente de costas voltadas para a paz.

Os ditadores jamais serão eternos!

Mesmo com esta idade ainda estou para perceber o que leva um ditador a assumir uma guerra... só porque sim! Bom mas há quem saiba e perceba disto mais e melhor que eu... Portanto adiante!

O Mundo está repleto de pequenos e grandes ditadores que manuseiam a vida das suas populações (e dos outros) a seu bel-prazer. E nem necessitam propriamente de dinheiro pois há sempre quem tenha algum graveto disponível para alimentar confrontos bélicos.

Putin é um desses ditadores, muito no seguimento do que foi Brejnev ou Josef Stalin. Há também Nicolás Maduro seguindo as pisadas de outro ditador como foi Hugo Chávez. Na ilha de Cuba reinaram vários ditadores da família Castro depois de um outro de nome Fulgencio Batista.

Depois temos a Coreia do Norte, a Republica Popular da China ou Mianmar (antiga Birmânia) todos estes países liderados pela força.

Em África raros são os países onde a democracia é uma realidade (nem sei se haverá algum realmente democrático!)

Perante estes factos tenho dificuldade em entender as ditaduras, nomeadamente as assumidas por uma só pessoa. Será que não percebem que um dia terão de morrer, como qualquer um de nós?

Ficar na História será a ideia de muitos deles. Todavia esta disciplina tudo fará para que aqueles desapareçam da memória e fique apenas um breve resíduo!

Dois momentos e duas palavras de 2022

Estamos a dias de um Novo Ano. Não tenho por hábito fazer um levantamento do melhor e do pior que acontecxeu no Mundo.

Mas este ano de 2022 abro uma excepção para referir dois momentos que me tocaram profundamente.

- O primeiro, como não poderia deixar de ser, foi o início da guerra na Ucrânia que se denrola longe deste rectângulo, mas num ápice pode entrar pelas nossas casas. Uma guerra estúpida e imbecil como são todas as guerras. Não imagino onde e quando este conflito irá parar, mas tenho algum receio... no futuro!

- O segundo foi a morte da Rainha de Inglaterra, Isabel II. Alguém que conseguiu permanecer em cena durante muitos anos sem nunca se desviar do propósito de manter a sua "comunidade" unida em torno da sua "real" personagem.

Finalmente as duas  palavras deste ano de 2022 com a mesma carga serão:

- guerra - porque existe e é real

- paz - porque se procura e não há meio de ela se tornar realidade.

Oito meses de guerra!

Há oito meses iniciava-se um confronto bélido entre a Rússia, comandada por ex-agente da KGB, e a Ucrânia , liderada por um ex-humorista. Uma guerra para a qual não se vê fim à vista.

Todos as guerras são estúpidas, já cantava Boy George e os seus Culture Club nos anos 80, e esta no coração da Europa parece ser ainda mais imbecil que todas as outras.

Se Putin pensava que iria invadir a Ucrânia sem custos, então deveria ter pensado melhor. É que para além de estar agora (quase) só no Mundo, a Rússia perdeu muito do seu poder económico com a questão do gás e do petróleo, pois deixou de ter clientes para os seus produtos energéticos.

Os ditadores ou tiranos são geralmente pouco inteligentes. Valem-se de algum verbo mas essencialmente da força contra os outros, não contando que do lado de lá poderá haver quem de maneira inteligente consiga refrear os ímpetos violentos.

Entretanto as sansões que os oligarcas russos têm sofrido, especialmente nas suas contas bancárias, as constantes baixas nas tropas e a dificuldade em ter o povo a seu lado, estão a encostar Putin contra a parede.

Obviamente que o Presidente russo jamais teria coragem, quanto mais humildade, para perceber e assumir que esta guerra estava perdida ainda antes de ter início. Mas já teve tempo e oportunidade de refrear os seus ímpetos bélicos.

O futuro pode ser negro, muito negro e seria bom que alguns donos deste Mundo (leia-se grupo Bilderberg) percebessem quanto antes que esta guerra jamais terá um vencedor!

Só derrotados!

E se reciclássemos as pessoas?

Todos os dias vou ao caixote de reciclagem aqui da rua deitar o lixo. Um dia os plásticos, no dia seguinte o papelão sendo o vidro aquele que menos reciclo porque nada tenho para tal.

Estava eu neste vaivém quando me lembrei da guerra e me veio à ideia a questão que intitula este postal: e se as pessoas pudessem ser recicladas?

Não falo obviamente de lhes tirar idade (isso queriam todos!!!), mas tão-somente transformar alguns seres humanos que por aí andam e que só fazem... o que não devem.
Como seria bom que os Putins, Maduros, Bolsonaros e demais energúmenos que por aí pululam pudessem ser reciclados. Não os queria rejuvenescidos, apenas reciclados em gente útil ao Mundo.

Tenho consciência que este texto é um mero exercício de imaginação, mas ainda assim sinto que se fosse possível uma reciclagem humana este Mundo tornar-se-ia um local muito mais aprazível para se viver!

Nem falo do mortal humano sem cargos de destaque, mas demasiado carregado de invejas, hipocrisias, mentiras e demais raivas. Também este necessitava de uma boa reciclagem.

Inclusivé eu!

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