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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Viaturas eléctricas: muito ainda por esclarecer

O tema parece querer regressar à ordem do dia. Falo obviamente da opção entre viaturas movidas a combustíveis fósseis e os eléctricos.

No momento actual quem tem carros “a pilhas” deve sentir-se híper feliz pela opção tomada, enquanto os outros (onde eu me incluo) andam com o coração nas mãos, sempre na expectativa de amanhã abandonar o seu carro numa qualquer beira de estrada por não terem combustível, se a greve persistir para além do razoável.

Não obstante todas estas ameaças continuo a considerar que os carros exclusivamente eléctricos ainda estão longe da total aceitação por parte da maioria dos condutores.

Acima de tudo por duas ordens de razão: a primeira prende-se com a autonomia, a segunda com o preço de aquisição.

Se com a primeira situação a coisa pode ser mais ou menos gerida pois é certo que quanto depressa se andar com os carros mais bateriam gastam diminuindo consideravelmente a autonomia, a segunda parece-me mais complicada pois o preço dos carros somente eléctricos são na sua maioria muito mais caros que os outros da mesma categoria e que trabalham a combustível. Já para não falar do valor ao fim de um par de anos que neste tipo de veículos desce exponencialmente.

Todavia em termos ambientais os “pilhinhas” serão, aparentemente, no dia a dia menos agressivos. Mas escrevo aparentemente porque adoraria saber que impacto terá no ambiente construir um carro deste tipo e, pior que tudo, que impacto terá no fim da sua vida.

Portanto e até ver continuarei a optar por ir para uma fila para receber somente 15 litros de combustível.

Digo eu...

Inicio hoje uma nova rubrica.

Digo eu... Assim se chamará esta secção que tem por fim tão-somente expressar uma ideia, meio a sério, meio a brincar, sobre uma qualquer situação que considere relevante unicamente para mim.

Iniciá-la no dia da greve dos motoristas de matérias perigosas pareceu-me, curiosamente, um bom princípio.

Vamos às palavras...

 

Ontem antes de chegar a casa vindo da Beira Baixa fui a uma bomba de combustível reencher o depósito que estava a meio. Sem problemas não obstante já não haver gasóleo simples. Enchi como outro...

Hoje e já depois de chegar a casa do trabalho o computador de bordo do carro mostrou-me a autonomia ainda existente.

autonomia.jpg

Como as minhas férias só começam na próxima quinta-feira, julgo que até lá não devo ter problemas com combustível.

Entretanto o Dr. Costa e restante passarada devem resolver a situação.

Digo eu...

 

Greve? Para que serve?

O actual Sindicato que está a instigar a actual greve na TAP perdeu toda a credibilidade. No fim de contas "A montanha pariu um rato" e não conseguiu parar todos os aviões e muito menos impedir que a privatização continue.

A greve é constitucionalmente um direito que assiste a qualquer trabalhador por conta de outrém. Todavia esta forma de luta parece ter-se esvaziado de conteúdo e acima de tudo de força.

Antigamente a greve era usada para obter melhores salários. Hoje esse sentido desapareceu e esta forma de luta é usada somente como forma de protesto contra qualquer coisa. Mais ou menos do género "Sou do contra, bora para grave!".

Outro exemplo é o da greve do Metro. Para o Estado é optimo que isso aconteça: não paga salários, não gasta energia, é só "abichar". E curiosamente quem se trama é o utente que de passe antecipadamente pago, não tem um serviço.

É tempo de alguns dirigentes sindicais acordarem para a realidade portuguesa. Já não vivemos no "Verão Quente" de 75. Passaram já 40 anos... Lembrem-se disso!

Greve no Metro - quem realmente sai prejudicado?

Sempre considerei a greve como uma forma de luta legítima e eficaz. Assumo que também já fiz greve. E também não fiz. Isto é, com a minha idade já deu para tudo.

Mas não consigo entender a greve de hoje do Metro de Lisboa. Desculpem mas não consigo...

Geralmente a greve é feita para pejudicar o patrão. O problema é que os grevistas do Metropolitano de Lisboa não prejudicam o Estado que representa o patronato mas sim milhões de utilizadores desse meio de transporte.

As razões para o protessto podem até ser válidas, mas neste caso, ao invés do fundamento genuíno de uma greve, quem ganha é o patrão.

Será que ninguém avisou os grevistas disso?

Greve? Um espírito de luta pouco eficaz

 

Mais uma vez a greve que se intitulava de geral só o foi de nome, tal o número de pessoas que esta manhã se puseram a caminho para chegar ao local de trabalho. Entretanto alguns houve que apresentarem férias, descansos especiais, uma súbita doença, tentando desta forma “singular” agradar aos colegas dos piquetes de greve e ao mesmo tempo ao patronato.

 

Goste-se ou não (a maioria não gosta!) deste governo, o essencial é que ele foi eleito democraticamente pelos portugueses. Contudo dir-me-ão: “mas fomos enganados”. Provavelmente! Mas daqui a um par de anos os lusos eleitores têm nova oportunidade de votar noutro partido, seja ele de esquerda ou de direita e que lhes ofereça nova esperança. Só que até lá…  a democracia primeiro.

 

Mas a greve de hoje tornou-se mais um braço de ferro entre centrais sindicais e governo sem vantagens para nenhumas das partes. Finalmente a divulgação sempre interessante e nunca coincidente das percentagens de aderência. A conhecida visão da garrafa meia cheia ou meia vazia!

 

Sempre achei e continuo a achar, que a greve é um direito importante do trabalhador. Tão importante que jamais deve ser usado como arma de arremesso contra governos e políticas, evitando uma evidente vulgarização.

O dia seguinte: a história repete-se!

O primeiro dia de greve dos professores fez com que cerca de 18000 alunos ficassem sem fazer os exames respectivos. A exemplo de casos anteriores cada uma das partes envolvidas neste conflito reclama vitória (como se uma guerra se tratasse!). Todavia quem perdeu foram, para já, os alunos.

Os sindicatos anunciaram que os níveis de aderência haviam sido superiores a greves anteriores. Por outro lado o Ministério da tutela comunicava que mais de 70% dos estudantes haviam realizado as provas de aferição.

Tal como a velha história da garrafa meio cheia ou meia vazia, cada uma das partes interpreta os dados à luz da sua versão dos acontecimentos. Seja como for, sinto que ambas as partes saíram derrotadas. O Ministério da Educação por não ter conseguido evitar a greve. O braço de ferro que fez com os dirigentes das associações profissionais dos professores, só poderia terminar neste fracasso negocial.

Por outro lado os sindicatos, ao colocarem a greve a coincidir com os exames nacionais, jogaram com a chantagem psicológica de alunos e encarregados de educação, numa tentativa, que saiu claramente frustrada, de lançarem para as costas destes as pressões sobre o governo. Erro estratégico crasso com consequências (ainda) imprevisíveis.

Com a natural marcação de novo exame para o próximo dia 2 de Julho pode-se abrir um ror de litígios administrativos, originando quiçá volumosos processos em tribunal com os respectivos custos financeiros e humanos.

Pois ninguém, em boa verdade, pode afirmar que o próximo exame será mais fácil ou mais difícil que o de ontem. É uma questão de perspectiva, preferência e estudo.

Enfim, mais uma greve justa, mas (muito) mal conduzida, por todas as partes em conflito.

O costume em Portugal! Infelizmente…

Greve dos professores: razões certas, formas erradas

 

Sempre considerei a greve como um direito do trabalhador para conquistar melhores salários ou condições de trabalho.

 

Mesmo sem direito a receber o dia de greve, esta deve prejudicar mais o patronato que o empregado. E daí a força que aquela forma de luta pode ter numa mudança de atitude por parte de quem tem, geralmente, mais poder.

 

Mas o que perspectivo para os próximos dias por parte dos professores surge como uma forma pouco democrática de lutar. Não ponho sequer em questão a justiça da greve, mas creio que prejudicar os alunos em vez do Estado (que é o verdadeiro patrão!) não me parece ser o mais sensato.

Há com certeza outras formas de luta ou outros dias para greves que não dos dias de exames. E eu estou perfeitamente à-vontade porque nem tenho filhos no secundário, mas compreendo e de que maneira a ansiedade de pais e filhos. Estes exames podem definir o futuro de um estudante.

 

Formar estudantes é umas das mais nobres profissões! Sempre o achei! Mas usar os alunos como armas de arremesso, mesmo que a razão lhes assista, como é o caso, parece-me profundamente descabido, injusto para os alunos e claramente impopular.

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