O título deste postal parece uma sequela de um qualquer filme de luta de titâs. Todavia não é disso que venho falar.
Há seis meses houve algures um almoço farto e bem acompanhado. À mesa estavam onze comensais mais uma pilequice de dois meses que a única coisa que desejava era barriga cheia e rabo limpo. Estávamos a 2 de Março!
Seis meses volvidos ninguém desse almoço teve qualquer problema associado ao covi19 tendo, inclusivé, eu e a minha mulher feito testes ao virus aquando da nossa viagem aos Açores.
Seja como for desde aquela data mnnca mais nos juntámos para um almoço ou jantar com todos. O receio era evidente, mas como até agora ninguém foi infectado, nada melhor que aproveitar o último fim de semana de fim de férias para organizar um repasto. Ainda por cima porque um dos comensais estará breve a regressar à faculdade onde ministra uma cadeira e um outro aposta num Mestrado.
Repetiu-se assim a dose do número de pessoas: onze. Com a adenda da pilequice ter agora oito meses e já gatinhar e uma das senhoras mais novas presentes estar já em adiantado estado interessante.
Um reencontro que me soube bem não obstante ter a responsabilidade de tratar do churrasco, o que equivale dizer que pouco comi. Mas ficaram os abraços (finalmente!), os beijos (já tinha saudades!) e os risos (não era para menos!).
Uma alegria imensa que encheu o meu coração. Estou tão grato por este dia...
Um explêndido reencontro o qual não imagino quando se poderá repetir.
A SAPO lançou mais uma iniciativa para aqui escrevermos sobre gratidão neste seu dia mundial, dedicando, não só aos beneficiados por ela, mas acima de tudo aos que foram capazes de mostrar um sentimento genuíno e quantas vezes altruísta.
No início da minha vida blogosférica escrevi sobre algo que me aconteceu há muitos anos. Fi-lo na altura por que considerei que seria um acto de profunda gratidão.
Hoje, dez anos passados ainda continuo grato àquela professora. E não retiro uma vírgula ao texto que escrevi.
Sem a sua enorme bonomia nem sequer consigo imaginar onde estaria agora.
Portanto um enorme abraço de gratidão à Professora de Alemão.