A vitória 24... da fé!
Acabou já de madrugada em Portugal a final de ténis do Open dos Estados Unidos que colocou no "court" principal de Flushing Meadows o sérvio, já veterano, Novak Djokovic contra o russo Danil Medvedev repetindo-se assim a final de 2021. Nesse ano foi o atleta russo o grande vencedor. Desta vez foi Djokovic! De forma meritória!
Há muito tempo que não assistia em directo a uma final do "Grand Slam". Durante mais de três horas vi bom e menos bom ténis, como acontece quase sempre.
O curioso é que enquanto o público presente rejubilava com fervor os pontos ganhos tanto por um como por outro atleta, muitas vezes as câmaras passavam pela assistência e insidiam amiúde sobre os apoiantes de Novak e de Danil.
Consegui perceber o apoio da esposa e dos filhos do campeão sérvio e o profundo nervosismo da mãe de Djokovic plasmada numa postura religiosa como pedindo a Alguém que ajudasse o filho a conquistar mais um título. Lembrei-me também duma velhíssima frase: mãe... é sempre mãe!
Por fim Djokovic após a vitória persignou-se perante milhares de espectadores presentes (não imagino os milhões pela televisão).
E é aqui que pretendo chegar... Num tempo em que a fé religiosa é considerada quase um atentado, gostei que o sérvio mostrasse a sua perante tanta e tanta gente.
Eu que em privado critiquei este atleta por não aceitar as condições impostas pela Austrália aquando do Open do ano passado por causa do Covid-19, é de toda a justiça aplaudir o seu gesto de hoje.
Mostrou-se um campeão na conquista do seu 24º título do Grand Slam. No court, na vida e na fé!.
Parabéns Djokovic.