No Sábado à noite após o regresso à cidade tive de levar a minha sogra, idosa e demente, a uma hospital público, pois aparecera caída no chão do lar sem que alguém tenha percebido porquê, tanta mais que não anda por si mesma!
Chamado o 112, este levou a idosa para um hosptital da zona. Entrou eram nove da noite para só sair 21 horas depois!
Saiu sem qualquer problema evidente! As análises estavam óptimas, o electocardiograma impecável e a TAC à cabeça sem quaisquer evidências de problemas para além daqueles associados à própria demência.
Posto isto fico a pensar porque terá sido necessário uma idosa ficar internada perto de um dia quando num par de horas os médicos poderiam ter percebido que não havia qualquer problema. Mais... que recursos se gastaram para manter a idosa numa cama durante tanto tempo? Comida, enfermeiros, fraldas e o espaço da maca tudo afecto a uma só pessoa durante tantas horas?
E não fosse uma das filhas a perguntar a um conjunto de médicos presentes a situação, provavelmente ainda hoje lá estaria.
O SNS é pago com o contributo de todos nós e custa-me perceber como se desbaratam recursos médicos e humanos sem que ninguém peço contas!
Termino com mais uma questão: que fariam os médicos presentes se o Ministro da Saúde aparecesse naquele Serviço sem avisar?
Desde 2021 que um neto do Comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro assumiu a liderança do Grupo Delta (passe a publicidade) com o sucesso e reconhecida competência. Um bom seguidor...
Na aldeia onde ontem cheguei há uma padaria que faz pqara além do pão diversa pastelaria que escoa através de venda no local e principalmente num estabelecimento que tem numa povoação próxima.
Gosto especialmente deste local que visito sempre que posso, em busca de uns croissants fantásticos e uns borrachões crocantes, já para não falar das cavacas e claro está do próprio pão. Tudo feito em fornos de lenha.
No entanto para que possa comprar as coisas como quero e gosto tenho de me levantar muito cedo, geralmente perto das seis da manhã. Na fábrica, para além do pessoal pasteleiro está sempre o patrão Manuel. Homem de estatura mediana, seco de carnes é um verdadeiro artista na pastelaria. Mas o que mais me admira é que ao fim de semana o Manuel tem sempre a presença da esposa e... da neta!
Uma menina que vi aparecer com a avó ainda muito criança, teria seis ou sete anos e que hoje já foi ela que me atendeu sem qualquer intervenção dos antecessores.
Diz o povo "é de pequenino que se torce o pepino". Nem mais!
Os seguidores devem ser estimulados principalmente dentro da família para que não se percam empresas, negócios e filosofias.
Há muita coisa que não se ensina nas escolas, mas aprende-se com a vida.
Em Fevrereiro deste ano coloquei aos leitores neste postal uma questão que me pareceu pertinente, tendo em conta o que me acontecera nesse dia.
A realidade é que continuo a achar moedas no chão, essencialmente cêntimos, o que equivale dizer que as pessoas olham para esta moeda com algum desprezo e quiça mesmo descuido.
Aproveito este tema para fazer a ponte para o que aqui me trás hoje e que se prende com a ileteracia financeira (expressão ora tão em voga!!!).
É certo que durante muitos anos ninguém falou ou escreveu sobre a (in)capacidade de muitos em lidarem ou gerirem os seus dinheiros. Este total desconhecimento acabou por criar num futuro mais ou menos curto, graves problemas às pessoas e respectivas famílias.
O "gastar vamos" surgiu assim como catapulta para muitas falências familiares, com as respectivas consequências de perda de casa, carro e até emprego.
Hoje há uma maior preocupação por parte das entidades reguladoras em chamarem à atenção aos que olham o dinheiro como algo que existe para esbanjar em vez de poupar. Até as instituições financeiras tentam salvaguardar-se obrigando os devedores a apresentarem reais garantias de pagamento em vez de meros jogos de intenções como foi outrora.
Ser "maltês de bronze, ganhar dez e gastar onze", como soi dizer-se, é muito fácil. O que custa é pagar as dívidas e honrar os compromissos. Para isso é necessário ter consciência que não se pode gastar mais do que se ganha ou recebe!
Seria bom que ensinássemos já as nossas crianças a gerirem os seus próprios e parcos dinheiros! Talvez assim um dia possam também gerir melhor o nosso país!
Acho estranho que venham profissionais de saúde para Portugal, quando há portugueses naquela área a sairem do país!
Admira-me que as sucessões de casos de vacinações indevidas surjam a toda a hora e não oiço uma palavra do PM nem do PR;
Parece que os deputados têm mais direitos que a maioria dos portugueses;
Desde sábado passado, data em que soubemos que havia infectados em casa, o meu telmóvel não pára de tocar: autoridade sanitária concelhia, comissão de saúde, delegado de saúde, um sem número de meninas a dizer que vão enviar um inquérito. Tanta gente supostamente preocupada connosco e ninguém nos diz se deveremos ou não repetir os testes;
A burocracia lusa a ganhar aos médicos e enfermeiros.
Provavelmente seria necessário importar mais gestores da Alemanha e menos médicos!
Foi meu director durante uns anos. Acabei mesmo por lhe comprar um carro, o primeiro que tive com mudanças automáticas.
Assumiu-se, já com alguma idade, homossexual. Mas independentemente da sua opção sexual sempre se mostrou um enormíssimo gestor.
Dizia ele: tudo o que se passa neste Departamento é culpa minha já que sou o Director.
Uma postura pouco vista em gestores, nomeadamente quando gerem empresas de cariz estatal! Outro exemplo prende-se com um erro de gestão, que a certa altura, cometeu.
Um dia decidiu nomear alguém para chefiar um certo serviço. Neste havia uma pessoa mais apetrechada e muito mais competente para tomar as rédeas do serviço, mas foi preterida. Desta decisão de gestão sairam algumas consequências, sendo que o serviço foi o mais prejudicado.
Todavia, anos mais tarde o departamento foi reformulado com novas funções e a pessoa preterida foi chamada à presença do director. Este iniciou a conversa com uma assumpção de culpa:
- Há anos tive um mau momento de gestão e fui injusto para consigo. É chegada a hora de emendar esse erro! Deste modo convido-a a chefiar o novo serviço que vai iniciar-se. Aceita?
A colega aceitou.
Admirei a coragem deste homem ao assumir um erro. O que nos tempos que correm não parece fácil.
Vivemos num mundo onde num nano segundo passamos de bestiais a bestas e destas a bestiais (o futebol que o diga!!!).
As razões para tais saltos qualitativos têm diversas origens. Todavia a maioria prende-se com a pouca competência dos nossos gestores em liderarem recursos humanos.
Concordo que determinado trabalho tenha um certo tempo para ser executado e que ultrapassado poderá incorrer na incompetência de quem está a executar. Ou se calhar não...
A motivação é neste aspecto um motor essencial para que as operações a executar decorram com toda a normalidade, assertividade e rapidez.
Então como se motiva uma equipa por vezes (ou na maioria) muito diversificada, seja em idade, conhecimentos do negócio ou qualificações técnicas? Respondo não é fácil, mas é possível!
Não sendo eu líder de nenhuma equipa onde trabalho (aliás, nunca o fui), sempre acompanhei o sobe e desce de pessoas no elevador funcional e de cargos. Vi gente com grande capacidade de liderança a serem simplesmente trucidados, somente porque não eram do partido A ou não pertenciam a uma qualquer organização obscura, aos mesmo tempo que observava incompetentes a agarrarem lugares impossíveis e para os quais nunca tiverem capacidade.
E quando por um momento único e feliz de gestão superior se nomeia alguém competente, logo surgirão pares (ou serão ímpares?) a tentarem denegrir o trabalho do outro. Mais não seja por mera e estúpida vingança.
Este ambiente muito enraizado na sociedade laboral lusa nunca tirará o país daquele pentanal lodacento onde os incompetentes e medíocres vão convivendo e ganhando cada vez mais adeptos. Assim como a invejazinha soez e maléfica que se alastra no tecido laboral tal qual um virus.
Talvez por tudo isto é que em Portugal as pessoas trabalham mais horas para produzirem menos que na Europa Central. Com os (in)evitáveis custos socio-económicos...
Precisamos obviamente de operários competentes, mas mais que estes será necessário gestores à altura dos desafios.
Hoje participei num fórum com debate sob um tema controverso.
A determinada altura falava-se em competências e talento como sendo dois pilares da organização. Muita gente que estava presente falou e debateu com imenso fervor as ideias e os conceitos.
Também deitei umas achas para a fogueira do debate. Nem podia ser de outra maneira… sendo eu como sou…
No entanto não quero deixar aqui de observar (leia-se escrever!) sobre o que considero que poderá ser a diferença entre alguém com muitas competências, mas sem talento e alguém talentoso, mas com muito poucas competências.
Vejamos então alguém que se licenciou, fez o seu mestrado com boas notas e entrou no mercado de trabalho. Terá as competências inerentes ao curso que tirou, mas será suficientemente talentoso numa empresa para lidar com os desafios propostos? Ao invés haverá alguém sem grandes competências técnicas mas suficientemente talentoso para resolver problemas prementes que surjam na empresa? Obviamente que o contrário também pode ser verdade, mas tenho sempre a estranha sensação de que em Portugal o “canudo” abre mais portas que o talento…
Se, entretanto, eu como gestor máximo de uma entidade tiver que escolher alguém para liderar uma equipa, entre os dois exemplos referidos acima, por quem devo optar?
As organizações debatem-se muito com este dilema e para o qual, creio, não têm qualquer solução.
Porque a verdade ficará, quase sempre, a meio caminhos de ambos os pilares.
Em trinta e cinco anos de trabalho e mais de trinta na actual entidade patronal nunca tive um dia assim! E a expressão semi-americana do título é ínfima no que respeita ao que hoje se passou.
Começou cedo é certo, tendo em conta a greve do Metro em Lisboa. Mas nada parou esta gente que comigo partilhou o dia.
Quiçá que o título devesse ser outro: "Há dias felizes" poderia ser uma hipótese ou quem sabe "DEScanço forçado" ou mesmo "Um dia no paraíso". Porém creio que o título que encima este pobre texto tipifica de uma forma concisa o que aconteceu.
Olvidando desde já o problema do atraso do autocarro, que atirou o início da sessão para uma hora mais tarde do que o previsto, tudo foi perfeito:
- Uma mui breve história de um departamento com os consequentes incrementos de recursos humanos (e não só);
- Um rol de actividades apresentados pelos principais responsáveis;
- Um debate deveras animado com muitas e novas ideias:
- Um ror de pensamentos e formas de ver os problemas;
- Um almoço supimpa…
A tarde trouxe novos debates em jeito de conclusão e uma viagem surpresa…
Pois foi. Se o dia já tinha sido bom, o final de tarde e início da noite foi a cereja no cimo do bolo. Workshop de culinária “não lembrava ao careca”. Mas caiu muuuuuuuito bem e foram momentos de verdadeiro espirito de equipa.
Depois… foi o jantar que o workshop desenvolveu… E estava fabuloso.
Muitas fotos, muita alegria, muita animação… e aquele brilhozinho nos olhos…
Um dia para jamais esquecer! Ou quem sabe, repetir…