Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

LadosAB

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Memória selectiva

É sabido que a memória do ser humano é uma coisa assim para o estranho.

Enquanto num computador, quando guardamos alguma informação fica tudo lá sem haver qualquer expurgo, a memória humana pode ou não guardar a informação. Depende unicamente daquilo que a pessoa tem interesse.

Exemplifiquemos... Nunca usei a minha memória para guardar datas históricas. Sei lá em que dia e ano morreu um qualquer rei português. Ou uma rainha. Nem em que data principiou uma determinada guerra ou revolução. Sei a do 25 de Abriu porque a vivi... fora isso não sei nem pretendo saber.

Mas ao invés sei de cor um conjunto de números de telefone de uma série de gente. Família e amigos, assim como sei datas de aniversário da toda a malta cá de casa e demais amigos

Porém conheço quem saiba todas as datas das vicissitudes dos nossos reis e rainhas, episódios reais e demais eventos supostamente históricos. Mas pasme-se não consegue decorar o pin do telemóvel ou do cartão multibanco. E muuuuuuuuuuuuuuito menos uma simples senha de acesso à caixa de correio electrónico.

Tenho por isso a certeza que a memória é algo muito selectivo.

Basta perceber o chorrilho de casos que os adeptos do Sporting e Benfica se lembraram do antigamente. Até Domingo ninguém se lembrava de quase nada!

Apaixonante doença!

Reconheço que o meu Sportinguismo é uma doença. Nãos sei se grave, mas mortal talvez, já que morro de amores por este clube.

Já escrevi que ser adepto é uma coisa, assim, inexplicável. Porque este e não aquele clube.

A minha primeira razão é familiar: pai, padrinho, tios, primos... todos do Sporting. Portanto só poderia ser deste enorme clube. A segunda é que para se ser do Sporting são necessários determinados valores que outros clubes não gostam de exibir.

Hoje estive em Alvalade onde o Sporting carimbou o seu bicampeonato. Mas não fui ao Marquês porque amanhã é dia de eleições e eu preciso de estar fresco para perceber em quem irei votar.

Dito isto... gosto desta alegria, deste sentimento de euforia que eu tento controlar. Mas a doença está cá... 

E já disse a quem me escuta, quando morrer quero uma bandeira do Sporting por cima da urna. Daquelas grandes, enormes do tamanho da minha paixão por este clube!

A gente lê-se por aí!

A tarde/noite de todas as decisões

É hoje, é hoje, é hoje!

O momento de todas as decisões.

Poderá o Sporting ser campeão ou então morrer na praia!

No Marquês a festa poderá ser verde (assim espero e desejo), mas poderá ser vermelha!

Por todo o país milhões de ouvidos e olhos a tentarem perceber o que irá acontecer em Lisboa ou em Braga.

Uma tarde/noite de emoções à flor da pele.

O bater dos corações será muito mais forte.

As lágrimas finais mais doces ou mais amargas.

Tudo concentrado em duas longuíssimas horas.

Daqui a 24 horas poderei estar no Marquês... ou em casa!

Que os deuses da bola (se existirem realmente) entreguem o troféu a quem mais o mereceu!

Remato com esta questão: para que serve todo este sofrimento?

O amor clubístico (seja de que clube for!)

Tenho de admitir que esta coisa de se ser adepto de um clube desportivo, ainda por cima se envolver futebol, é de doidos. Completamente!

Ontem fui ao futebol já que o Sporting jogava em casa e eu tenho lá a minha cadeira reservada. Não sei porquê ia pouco confiante para o jogo e, como é mais ou menos sabido, tive razão nas minhas desconfianças.

O estádio estava cheio com 44666 espectadores. Uma multidão assaz ruidosa no melhor sentido da palavra.

Como disse uma vez Carlos Queirós o futebol não é uma ciência exacta! Exactamente, não é! Daí o Sporting, líder da liga portuguesa, aos 20 minutos de jogo encontrar-se a perder. Um escândalo, um horror, uma tragédia. Pois... tudo isso, mas o jogo só termina quando o juiz da partida assim o indica e até lá...

Quando na segunda parte aos 82 minutos, o Sporting empata, a esperança, quase a roçar a reserva, reancendeu. Perto de mim vi alguns adeptos, minutos antes, a abandonar os seus lugares estranhamente descrentes de uma reviravolta no resultado. Que aconteceu já nos descontos.

A vitória estava agora ali à mão de semear! O fim do jogo colocou mais de 40 mil em delírio. E só havíamos ganho um jogo e não o campeonato!

Agora quem não esteve presente no estádio não consegue entender o que foi aquele sentimento quando o jogador Eduardo Quaresma fez o segundo golo. Em breves segundos as vozes ficaram roucas de tão alto gritarem GOOOOOOOOOLO.  Os corações batiam acelerados e as lágrimas não foram só dos jogadores  de campo, mas também dos milhares de adeptos presentes.

Adeptos: gente de muitas origens, de muitas culturas, de muitas idades, de muitas profissões, de muitos extractos sociais. Mas todos, todos, todos (como disse Papa Francisco) imbuídos do mesmo amor pelo futebol fervorosamente plasmado num clube de futebol.

Muitos estudos tentam explicar este sentimento.

E nenhum deles a conseguir racionalmente desmistificar este fenómeno humano!

É dia de jogo!

Gosto muito de futebol e como toda a gente sabe sou adepto e sócio do Sporting Clube de Portugal.

Por isso sempre que posso vou ao estádio de Alvalade ver os jogos de futebol.

Aprecio aquela azáfama, ainda em casa, de escolher o equipamento que irei levar vestido tudo por culpa de ter muitas camisolas, casacos, t-shirt's, bonés e obviamente cachecóis. Se tivesse apenas um a escolha seria bem mais fácil!

Hoje regressei ao meu estádio para um serão de futebol. Emoções ao rubro, unhas roídas até ao sabugo e aquele palavrão lançado ao ar sem perceber porquê!

Depois os vizinhos da frente, de trás, do lado com quem vamos comentando as vicissitudes do jogo:

- Penalti! - grita um.

- Foi fora da grande área! - assume outro.

- Estas arbitragens são tão manhosas - acusa aqueloutro.

E é nesta troca de comentários, gritos e epitetos que vai decorrendo o jogo. No segundo seguinte é golo e a alegria é contangiante em todo o recinto. O curioso é que desde a pandemia deixou-se de dar abraços aos desconhecidos, ficamos por uns meros apertos de mãos.

No intervalo comentam-se as possíveis entradas e saídas de jogadores. Uns preferem o Jaquim, outros o Manel e há quem prefira o Jota. O treinador acabou por escolher o Tó. Ninguém percebe porquê!

- Ele é sabe como estarão os jogadores - diz alguém.

Todos aceitam!

Aproxima-se o fim da partida. O resultado é tangencial e o nervosismo sobe a níveis quase estratosféricos. Entretanto tudo serve para invectivar o árbitro:

- Acaba o jogo ó palhaço!

- Este gajo está feito...

- Sacrista de juiz. Percebe tanto disto como eu de pesca submarina!

Finalmente chegou po fim do jogo. Os adeptos sopram de alívio, aplaudem a equipa e até reconhecem que o árbitro esteve bem.

Ir ao futebol é assim uma aventura social com estranhos contornos.

Enfim... uma ciência inexplicável!

Ou o simples prazer de saber sofrer para no fim sair vitorioso.

Ir à bola? Há lá coisa melhor!

A morte de Pinto da Costa

A morte de alguém nunca será uma boa notícia.

Por isso o falecimento de Jorge Nuno Pinto da Costa é triste. Mas apenas como ser humano porque quanto ao perfil moral deste senhor já deixo as minha dúvidas quanto à tristeza e mágoa.

Quem vive neste país futeboleiro sabe ou tem consciência do que foi o longo reinado do antigo Presidente do FCPorto, plasmado em mais de 40 anos.

Muito do que hoje se vive nos estádios de futebol, especialmente no que se diz às (más) arbitragens e demais influências nasceu daquela personagem, que dominou o futebol português a seu bel-prazer. Sempre em benefício de uma causa única: o Futebol Clube do Porto.

E nem sob a ameaça do Apito Dourado PdC sentiu qualquer temor. Diria que até tinha prazer em ser o centro das atenções pelos piores motivos. Muitos o defenderam, poucos o atacaram porque tinham medo da troupe com que o agora defunto se rodeava.

Usou e abusou do seu poder perante muitos políticos. Recordo que apenas um Presidente da Câmara do Porto fez frente a Pinto da Costa. Chama-se Rui Rio e sinto que muito do seu insucesso político poderá ter derivado dessa bravata.

Enfim a história do FCPorto irá normalmente enaltecê-lo, mas a estória do futebol português não terá nada para lhe agradecer já que nada fez de bom pela seriedade desta actividade desportiva. Bem pelo contrário.

Enfim, paz à sua alma e se foi católico irá ter muuuuuuuuitos pecados para expiar esteja lá onde estiver!

Um fenómeno com 40 anos!

Faz hoje 40 anos o maior desportista da actualidade. Goste-se ou não dele, ninguém lhe fica indiferente.

Chama-se Cristiano Ronaldo nasceu na bela ilha da Madeira e é um atleta que vale como marca qualquer coisa como 850 milhões. Seja em dólares ou em euros é somente uma questão de aritmética cambial.

CR7 a marca única de um atleta ainda em actividade é um exemplo de alguém sabe o que é fazer dinheiro com a sua própria imagem.

Campeão de futebol por onde passou (exceptuando o Sporting!) Ronaldo provou aos seus detratores como se chega aos 40 anos com força, pujança e vontade de ganhar como se tivesse 16 anos. Espírito de sacrifício a rodos!

Pelo que sei CR7 tem contratos vitalícios com as melhores marcas mundiais, estejam elas ligadas ao desporto ou não. Entretanto numa das redes sociais é a pessoa com mais seguidores do Mundo. Li que terá ultrapassado os 1000 milhões de seguidores. Coisa pouca...

Por aquilo que vai deixando perceber Ronaldo ainda irá jogar mais uns tempos. Por mais incrivel que possa parecer já bateu, no futebol, todos os records e mais alguns que queiram inventar. Todavia arrisco dizer que o record que se segue são os 1000 golos em jogos oficiais. Um número do outro Mundo, mas para CR7 nada parece ser impossível.

Portanto senhor Cristiano Ronaldo... como não tenho um presente aqui a mão de semear para lhe oferecer, segue por esta via os votos de um dia fantástico nesta sua entrada no grupo dos quarentões. Parabéns! Espero e desejo que continue a ser um bom exemplo para os mais novos.

Finalmente gostaria de saber, só por curiosidade, que prendas a família dará a alguém que é um fenómeno... aos 40 anos!

E o andebol, hem?

Há quatro dias falei neste postal sobre a brilhante carreira da selecção portuguesa de andebol que se encontra em Oslo a disputar o Mundial da modalidade.

Brilhante? Não. Brilhantíssima.

Esta noite enquanto esperava que o jogo da Liga dos Campeões iniciasse em pleno Estádio de Alvalade, fui vendo a exibição dos "Heróis do Mar" (epíteto com o qual os nossos atletas foram baptizados!!!) que ao fim da primeira parte batiam a poderosíssima Alemanha por um anormal 13 - 9.

Hoje, eu parecia aqueles feirantes antigos que diziam estavam com "um olho no burro e outro no cigano" pois enquanto evoluía um jogo deveras fraco da minha equipa, outros atletas lá na terra dos fiordes lutavam arduamente para chegarem mais longe.

Chegaram com mérito e sacrifício e neste momento Portugal tem já garantido (sem jogar, obviamente!) o quarto lugar neste Mundial. Um marco histórico no andebol luso.

Ora quando cheguei a casa liguei a televisão, fiz uma breve passagem pelos diversos canais de informação e similares e claro... só se falava de futebol. Como quase sempre.

E o andebol, hem?

Para b«nota final: parabéns aos jogadores, à equipa técnica e aos dirigentes desportivos da FPA. A darem o exemplo a outras!

Agora venha de lá a Dinamarca provar do nosso veneno... ups quero dizer vinho!

Um fenómeno desportivo!

Cada jogo que faz, cada golo que marca, cada autógrafo que rabisca, cada record que ultrapassa é mais um degrau que CR7 sobe ao olimpo do futebol e consequentemente de todo o desporto.

Ao invés de muitos atletas que são (quase) fabricados por empresas (ou será melhor dizer marcas?), Cristiano Ronaldo será dos poucos que, em todo o Mundo, construiu e  continua a alimentar a sua própria marca.

O jornalista, escritor e bloguer e que faz o favor de ser meu amigo de longa data, Pedro Correia, escrevia aqui mais um assertivo postal sobre o jogo que Portugal fez no Estádio do Dragão, sublinhando mais uma estrondosa exibição do jogador que nasceu na Pérola do Atlântico. E fala de mais um possível record…

Assim a meta de Cristiano será a de chegar aos 1000 golos em jogos oficiais, algo que me parece ser amplamente provável que venha a acontecer.

Entretanto a noite passada e ao invés de outras partidas, vi o jogo da selecção no Canal 1. Se na primeira parte cheguei a passar “pelas brasas”, tal foi a monotonia, já na segunda parte vi um CR7 levar amarelo por discutir as decisões do juiz da partida, como vi cinco golos lusos sendo dois daquele que foi considerado o melhor do Mundo (será que já não é?).

Ora CR7 é, para além da marca que o atleta construiu, um exemplo e um fenómeno verdadeiramente desportivo. Basta olhar para os miúdos de olhos vidrados de pura emoção que têm em Ronaldo um verdadeiro herói, perceber a quantidade de adeptos de diferentes idades que invadem os campos para lhe roubarem uma “selfie”, contabilizar os atletas de vários desportos imitadores do “siiiiiiiimmmm” cristiânico.

Finalmente e perto de fazer 40 anos, Cristiano Ronaldo é ainda um moiro de trabalho e dedicação.

Que muitos criticam!

Que muitos (obviamente) invejam!

Formação ou competência?

Há muitos anos que considero alguns dos nossos dirigentes associativos gente pouco competente e sem nível para ocuparem os lugares que lhes foram entregues.

Começando obviamente pelos presidentes dos clubes que durante décadas andaram a enganar os sócios, os adeptos e pior que tudo as instituições financeiras. E contra o meu clube falo porque reconheço que também por lá andou muito tempo gente... incapaz! Ou, quem sabe, oportunista!

Bom... a notícia actual é a queixa que a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol) apresentou ou irá apresentar contra João Pereira (o actual treinador da equipa do Sporting), por este não se encontrar munido de todos os níveis para poder treinar uma equipa da Primeira Divisão. Será curioso (ou talvez não) que Ruben Amorim foi também alvo de queixas semelhantes por parte daquela entidade quando assumiu o comando do Sporting. Convém não esquecer que antes do Sporting Amorim estava em Braga e aí já não havia problema... Digo eu!

Entendo que as regras devem ser cumpridas, mas o que estranho é que elas só são exigidas quando o clube envolvido é o Sporting. Pode parecer coincidência, mas sinto que é mais do que isso.

Não imagino quanto níveis deverá ter o Presidente daquela Associação, nem quantos clubes terá treinado e muito menos quantos troféus terá conseguido na sua vida como treinador de futebol. Também não irei investigar...

O futebol é um desporto e não serão níveis de formação que farão de alguém melhor ou pior treinador. Neste contexto ouso assumir que por exemplo o antigo treinador do Porto não deveria ter sido aprovado, especialmente no nível das relações humanas, já que as suas atitudes foram muitas vezes alvos de duras criticas. E muitos cartões coloridos.

A invejazita soez e mal digerida continua a pairar sobre o nosso futebol sem que ninguém acorde para a realidade de quem através do seu meritório trabalho consegue ser muito mais competente que doutos formandos.

É o que temos!!!

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Os meus livros

Pela Noite dentro... contos e outros escritos
Des(a)fiando Contos
Quatro desafios de escrita

Os Contos de Natal

2021
2022

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2009
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2008
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D