... estou plenamente convicto que Portugal não passará às meias-finais.
A forma desorganizada como joga, sem ter um elemento pensante a meio campo dá trunfos ao adversário. Depois Martinez não consegue tirar dos jogadores o seu melhor. Um dos exemplos ´será Bernardo Silva, que Guardiola elogia amiúde e que neste campeonato pouco ou nada se tem visto.
Salva-se desta mediocridade Diogo Costa.
Será fácil. se Portugal for eliminado ler muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitas críticas, provavelmento por alguns daqueles que agora idolatram a selecção.
Não sou hipócrita, nunca o fui...
Este selecção não merece pelo futebol apresentado estar onde está.
Mas eu sei que o futebol é uma caixa de surpresas...
Contra quem? A França? Oh... está eliminado na mesma.
Ora portanto o que conta para mim agora é o meu Sporting. Já entrou ao serviço se bem com algumas ausências, certo é que os motores futebolísticos em Portugal dão os primeiros sinais de vida.
E sinceramente para um adepto de bom futebol reconheço que já tenho algumas saudades (para não dizer muitas) de ver bons jogos.
Pelo que tenho lido o Euro 2024 baixou de nível e já não há jogos cativantes. Não posso opinar mais porque não vi qualquer jogo, mas a ideia que fico depois de ler alguns comentários é que as selecções estarão a anos luz de outros Europeus.
Vale finalmente o Tour onde na etapa de hoje, já em terras gaulesas, o super atleta esloveno
Tajed Pogacar levou de vencida todos os adversários, ganhando a etapa e recuperando a camisola amarela oerdida na etapa de ontem. Entretanto o atleta das Caldas e colega de equipa de Pogacar, João Almeida, subiu (só) doze lugares estando já em oitavo lugar da geral.
Daqui a uns dias haverá um Contra-relógio que poderá já definir muita coisa, logo na primeira semana da Volta à França!
E não tarda nada temos aí os Jogos Olímpicos. Este ano na cidade Luz!
Na vida há muitos heróis e poucas lendas. Mas o Manuel Fernandes estava muito para lá dessas figuras quase míticas. Muito mesmo...
Era um Sarilhense simples, mas um homem com agá muito grande. Tão grande que não coube na pequena povoação à beira Tejo plantada.
Decidiu talvez por isso ser futebolista e ainda o vi jogar no Lavradio no velhinho campo da CUF com a camisola do clube da Margem Sul. Para no ano seguinte rumar a Alvalade e ao Sporting clube do seu/nosso coração.
Viu-o jogar tantas vezes, mas tantas, em Alvalade! E marcar golos daquela maneira que só ele sabia. Todavia a todos respeitava sem excepção. Ninguém para ele era um inimigo apenas mais um adversário, como se pode comprovar neste celebérrimo video.
Sei que ninguém vive eternamente porém o Manel poderia ter andado por cá mais uns anitos. Seria bom para todos nós.
Mas Deus também é adepto e convocou-o para a sua selecção de homens bons! Como muitos outros.
Estava em Alvalade aquando da recente homenagem feita ao eterno capitão! Um momento marcante e que o Manel deve ter adorado e que, obviamente, mereceu!
Obrigado por tudo o que nos deste! Pelo exemplo fora e dentro do campo. Pela força e coragem que sempre te levou um bocadinho mais longe.
Até sempre Manuel Fernandes e descansa em Paz!
(Deixa-me chorar em silêncio a tua partida. Posso?)
Portanto ontem enquanto decorria mais uma partida aproveitei para atravessar a Ponte sobre o Tejo sem movimento. Cheguei a casa, arrumei as coisas e já o jogo havia acabado havia muito quando liguei o computador e principiei a receber vídeos e fotos envolvendo todas elas o jogador Cristiano Ronaldo. Um com uma menina de cinco ou seis anos e a outra com um jovem turco que invadiu o terreno de jogo, inadvertidamente para obter uma foto com CR7.
A menina estava à frente de um atleta ao lado de Ronaldo, mas quando olhou e viu o craque português não conseguiu evitar um sorriso e um expressão de espanto.
Mais, chegou a fazer uma festa a CR7, talvez duvidando que fosse ele. O atleta português apenas sorriu e no fim acabou por abraçar a menina. Um momento de ternura, muito próprio de Cristiano.
Durante o desafio o menino turco ludibriou os seguranças e entrou em campo a correr, foi até Ronaldo e conseguiu uma foto com o capitão de equipa, fugindo novamente dos seguranças em pleno estádio.
Estes dois factos envolvendo crianças pequenas faz-me pensar no fenómeno que é Cristiano Ronaldo. Não na vertente desportiva, mas por via dela na vertente humana. Como é que uma criança de cinco ou seis anos olha para Ronaldo e sente aquele entusiasmo? Como é que um rapazito de dez anos arriscou (e petiscou!) num jogo de Euro entrar em campo para “sacar” uma “selfie” ao lado do madeirense?
Como compreender este entusiasmo em crianças que deveriam ficar mais contentes com as figuras do seu imaginário do que ver um atleta com quase 40 anos? Arrisco responder dizendo que não se compreende, apenas se sente e vê.
Cristiano Ronaldo não é só e apenas uma estrela no futebol. É uma figura pública e que se tornou marca e por via disso muito querida e apoiada. O estatuto que conquistou foi construído por si. Não há ali algo diferente do que seja pura genuinidade.
E sinceramente é disto que o povo gosta! Tenha a idade que tiver!
Tenho lido por aí que há um europeu de futebol a iniciar brevemente. A exemplo do que aconteceu no último Mundial mas por razões diferentes, farei todos os possíveis por não ver. Nomeadamente os jogos de um conjunto de jogadores de nacionalidade portuguesa e com os quais eu não me identifico. Eu e muuuuuuuuita gente.
Acrescento se tiver que ver algum jogo com atletas representando as cores portuguesas, irei puxar sempre pela equipa adversária. Até que os portugueses levem uma coça tamanha originndo que os tecedores desta selecção sejam olimpicamente corridos.
Estão a ver a Suécia sem Gyokeres ou a Dinamarca sem Hjulmand. Pois não, mas os espertos lusos não levaram o melhor futebolista luso a jogadar em Portugal e que por acaso, só por acaso, faz parte da equipa ideal do último campeonato e escolhido por uma série de pessoas ligadas ao futebol. Não se entende... ou melhor muitos sabem o que se passa, mas assobiam para o ar. Provavelmente porque também ganham com isso. Digo eu!
Para rematar este postal recordo a célebre frase de Scolari em 2008: "e o burro sou eu"?
Se dúvidas houvesse sobre a maneira arcaica de subjugação aos interesses de alguns por parte da FPF, bastaria olhar para a bizarra convocatória de jogadores para a selecção, representando Portugal no próximo europeu de futebol, que se realizará na Alemanha. No mínimo o que se poderá dizer é que o seleccionador castelhano percebe tanto de futebol e de jogadores como eu entendo de física espacial.
Entretanto a Federação não está minimamente preocupada com os resultados desportivos da selecção. O que conta é que certos jogadores sel«jam convocados para darem nas vistas e depois serem transferidos para outros clubes, passando pelo meio de um qualquer empresário, que abichará uns milhões de comissões.
Depois há aquela inveja soez e tão característica do povo luso que até Luís de Camões (o poeta, não o aeroporto!!!) a usou para terminar a sua obra "Os Lusíadas".
A época futebolística nacional ainda não terminou, mas é por demais evidente a postura azeda da maioria dos dirigentes da FPF e da Liga. Acima de tudo por o Sporting ter ganho (e de que maneira!!!) o mais recente campeonato.
São nestas pequenas/grandes coisas que se percebe como um clube é muuuuuuuuuuuuuuuuuito maior que a sua própria história e a vida dos seus adeptos.
Voltando à selecção assumo publicamente que não auguro grande futuro aos jogadores lusos. Depois quando tudo correr mal não digam que ninguém os avisou!
Não verei o próximo europeu. Primeiro porque não terei tempo, segundo porque não me interessa.perder tempo com uma equipa que é só de alguns portugueses e não de todos!
Desde algumas semanas que se previa a vitória do Sporting no campeonato maior do nosso futebol. Então desde que ocorreu o empate no estádio do Dragão, há aproximadamente uma semana, a previsão quase passou a ser uma certeza. Faltava apenas saber qual seria o dia.
Neste fim de semana desportivo o Sporting cumpriu a sua parte perante um Portimonense aflito com uma vitória por três a zero, conforme eu e mais 49556 almas testemunhámos no estádio.
Faltavam, após esta vitória leonina, somente dois preciosos pontos para a equipa de Alvalade se sagrar campeã. Para isso bastaria que o perseguidor "apenas" não ganhasse o seu jogo, que à partida se antevia complicado. E foi... De tal forma que às 22 e 30 minutos quando o jogo terminou em Famalicão, uma onda verde irrompeu no país inteiro.
Por aqui já havia comunicado à família que se o Sporting fosse campeão iria até ao Marquês. Mas passaria primeiro por Alvalade para seguir atrás do autocarros dos campeões. A pé... obviamente.
Partimos três de casa e quando chegamos ao estádio a festa estava já instalada.
Muitos adeptos de todas as idades e géneros, vestidos a rigor e a entoar cânticos bem conhecidos de todos os sportinguistas. Foram quase duas horas de espera. Tochas, muitas tochas, potes de fumo, bombas que rebentavam de propósito sob o viaduto criando um barulho ensurdecedor. Já para não falar dos diversos e pequenos fogos de artifício.
Era quase impossível filmar alguma coisa tal era o fumo que cobria a zona.
A determinada altura as pessoas agitaram-se para logo percebermos que o autocarro estava a aparecer com os atletas. Ali estavam eles, jogadores, treinadores e dirigentes... os enormas obreiros desta vitória.
Foi entáo neste preciso momento (o ficheiro diz que era meia noite e quinze) que se iniciou a minha longa noite.
Durante muitos minutos ainda tive a companhia do meu filho e do meu sobrinho. Porém e tendo em conta que hoje seria dia de trabalho para eles acabaram por regressar a casa onde chegaram à uma da manhã... Ainda assim melhor que eu, mas já lá vamos.
As ruas e avenidas ao redor do estádio de Alvalade eram um mar de gente de verde vestida, que seguiam simplesmente atrás do autocarro, aos cânticos e debitando slogans já sobejamente conhecidos. Eu incluído.
Já sozinho apressei o passo para me chegar mais perto do autocarro dos "Campeões". De vez em quando parava-se mas era mais por causa dos fumos e bombas, já que não havia trãnsito. A estrada e passeios, entretanto, atapetavam-se de lixo, muito lixo.
Depois os adeptos... tantos, tantos de camisolas ou t-shirts vestidas com muitos nomes. Uns dos próprios, mas a maioria com nomes dos atletas. Os de agora como Gyokeres, Pedro Gonçalves ou Coates e alguns antigos como foram Palhinha, Porro, Ronaldo e até Figo.
Quando cheguei ao Saldanha estava perto do autocarro e foi aí que assisti a um belo lançamento de fogo de artifício.
Mas foi também nesta zona que dei conta de algumas pessoas já caídas no chão e tal era a bebedeira, que nem queriam ser socorridas. Acabei por continuar a minha marcha até ao Marquês onde cheguei já muito tarde e só depois de ter sido devidamente revistado pela polícia.
O Marquês era agora um mar completamente verde.
Até os edífícios perto se solidarizaram.
Ninguém conseguia caminhar. Estava-se preso no meio de uma multidão em extase e que não paráva de gritar e cantar. E não interessava se eram homens, mulheres, jovens ou velhos... Naquele instante eram todos, todos, todos um só: o 12º jogador, que tanto ajudou a equipa.
Olhei o relógio e as três da madrugada aproximavam-se. Senti que era hora de regressar a casa. Porém havia um pequeno detalhe que eu contara: não havia transportes para casa. Assim decidi seguir para casa a pé. Poderia ser que a caminho apanhasse um táxi. Poderia... se tivesse aparecido.
Doze quilómetros calcorreados a pé para chegar a casa bem de madrugada e muito, muito cansado. Não sou filho da Madrugada como cantou o Zeca, mas simplesmente um adepto tonto como tantos milhares que encontrei a noite passada!
Hoje ou melhor este fim de tarde, início de noite, o meu foco não estava na minha vida pessoal, mas lá no Minho, terra de um amigo meu onde o meu Sporting jogava um jogo com atraso de... 77 dias.
Não pago canais de futebol. Razões minhas que agora não interessa! E daí não assisti ao jogo em directo na TV. Mas ia escutando via rádio o relato da Antena 1. Ao intervalo com o Sporting a ganhar apenas por um a zero, pensei melhor e desisti também de escutar o relato. O meu pobre coração não resiste a tantas emoções.
Por isso hoje não escrevo mais nada.
Como disse no início deste postal há emoções que falam mais alto. Eu sei que isto é uma doença ou uma loucura. Mas ninguém é perfeito, pois não?
Como adepto de futebol e sócio de um clube tenho por hábito dizer que neste grande desporto nem tudo é válido para se ganharem jogos e obterem troféus. Assumo mesmo que há momentos tristes e impensáveis. Como os há fantásticos.
E não é por adepto ser deste ou daquele clube que não tenho consciência desportiva. Mas isto sou eu e certamente não obrigo ninguém a ser igual.
Um dos enormes senhores do futebol, de 76 anos, é ainda Sven-Goran Eriksson. Pelo que li, há uns meses assumiu publicamente a sua doença, um cancro do pancrêas em fase terminal. Tendo passado, na sua carreira como treinador, por um conjunto de grandes clubes europeus, ainda assim disse que gostaria um dia de treinar o Liverpool, clube de sempre do seu coração.
No sábado passado teve essa oportunidade num jogo entre velhas glórias de Liverpool contra outras tantas do Ajax, clube dos Países-Baixos.
Foi recebido em apoteose, em Alfield Road, sob uma salva de palmas dos adeptos ingleses presentes. Mais uma vez os súbditos de Carlos III a mostrarem porque são pessoas diferentes dos demais adeptos, nomeadamente os latinos.
Eriksson agradeceu a concretização de um desejo.
Um gentleman será sempre um gentleman e será reconhecido por isso, aquém e além fronteiras.
Neste derradeiro desafio do treinador sueco, entre a saúde e o cancro, sabemos de antemão quem perderá. Todavia desejo sinceramente que tal só aconteça daqui a muuuuuuuuuuuuito tempo. É que o Mundo será sempre melhor com gente como Sven-Goran Eriksson!
A recente luta dos polícias levou a que alguns jogos de futebol não se realizassem por falta de segurança nos estádios.
Li que esta demanda poderá levar a que no próximo 10 de Março, dias de eleições legislativas, as coisas possam não correr da melhor forma, pois os boletins de voto poderão não chegar às urnas em segurança.
Lamento que se tenham de chegar a estes extremos, para que o Governo mesmo que demissionário, finalmente acorde para uma realidade para a qual deveria ter estado mais atento. Um bom governo não é aquele que se limita a resolver os problemas diários, mas os que podem (e devem) antecipar soluções antes dos problemas surgirem.
Tenho consciência que a luta das forças de segurança é obviamente justa e que mereceria um olhar mais atento do Ministério da Administração Interna e consequentemente do próprio Primeiro Ministro.
Sou filho de um militar. Não tendo sido da polícia ainda assim o meu pai sabia, e muito bem, os seus limites como efectivo militar.
Da mesma maneira os polícias deveriam ter cuidado com estas atitudes e formas de luta porque de uma momento para o outro tudo se altera. E se neste momento as pessoas entendem e apoiam a luta, num passe de mágica, esse entendimento popular pode cair por terra.
Achei curioso à ideia de que sendo o futebol, para já, o maior prejudicado logo o governo se chegou à frente para obter explicações.
Esta procissão parece ainda estar no adro da igreja. Certamente muita coisa ainda irá acontecer e nem prevejo as suas reais consequências!
Para já temos o futebol a meio gás e uma evidente ameaça sobre as próximas eleições.