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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Brrrrr! Este frio a que não nos habituamos

Para mim prefiro chuva daquela boa e bem chuvidinha a estas noites gélidas que atacaram o nosso país quase tropical (dizem!).

O calor amaina-se com água fria, a chuva com uns resguardos a condizer e supostamente o frio deveria ser tapado com uns agasalhos... quentinhos!

O problema é que este ano, não sei, ou será do vento ou de mim... sinto muito mais frio que Outonos e Invernos anteriores.

Ainda bem que já apanhei a minha azeitona porque com este frio... calculo que não sairía de casa. No entanto sei que há muita gente ainda a ela ou provavelmente ainda nem começaram. Não lhes gabo a sorte e até aplaudo a sua coragem.

Sinto que já não estamos habituados a este frio... de bater o dente!

Viagem à Beira Baixa! Amanhã!

Ainda agora cheguei de viagem e amanhã de manhã parto novamente para a Beira Baixa! Pelo que já consegui perceber vai ser um fim de semana de friozinho por lá! É tempo dele já se sabe!

Também já me disseram que irá ser o momento de erguer o madeiro de Natal no adro da igreja, que terá também comes e bebes.

Irei dar a volta às fazendas para perceber se há necessidade de intervenção de sapadores e afins. Ou como ficaram as oliveiras após a poda feita a seguir à apanha da azeitona.

Nestas coisas da aldeia não podemos descurar os cuidados nos terrenos sejam eles sazonais ou permanentes. Ainda por cima se estiverem à responsabilidade de outrém.

É neste assumir de (quase) fiscalização que evoco o bom do meu sogro. Coincidentemente e se fosse vivo faria 100 anos no mesmo dia do Dr. Mário Soares. Uma coincidência com a qual se brincou muitas vezes. Mas regressando ao ti'J. este homem tinha uma postura com os rendeiros muito diferente da minha.

A renda envolvia sempre bens agrícolas e algum dinheiro. Algo que me espantava até porque o meu sogro, não sendo abastado, não necessitava daquele dinheiro para matar a fome. Mas habituara-se nesta filosofia durante anos a fio...

Após a sua partida, certamente para o Céu, o esquema de rendas alterou-se e as herdeiras passaram a não exigir qualquer compensação pecuniária apenas que os terrenos ficassem bem tratados. E assim tem ancontecido.

Finalmente vou tentar adquirir mais um pedaço de terra contíguo aos nacos comprados há um bom par de anos. Não sei se o conseguirei até porque a pessoa quererá vender caro. E eu desejo comprar barato.

A ver vamos, então!

A gente lê-se por aí!

A campanha deste ano - versão beirã #2

Ontem o dia acordou chuvoso colocando-me a questão: teimar ou não teimar!

A equipa concordou... teimar!

E lá fomos nós dar cabo das azeitonas que ainda dormiam nas árvores. Porém a chuva intensificou-se e à hora do almoço pensou-se em não regressar. Só que o tempo abriu e foi uma tarde bem proveitosa.

Hoje logo de manhã lá estávamos... mais uma vez! Um vento frio soprava da serra da Gardunha, mas não nos impediu de trabalhar! As oliveiras sucediam-se e as mantadas de azeitona colhida espalhavam-se pelo terreno.

Sem telemóvel para fotografar a manhã vinguei-me de tarde quando umas nuvens surgiram por detrás da montanha e ainda assustaram devido à... pouca chuva.

Deu para rever o arco-iris com a Gardunha por trás.

20231030_161519_resized.jpg 

As varejadoras não paravam e eu corria para dar vazão ao trabalho dos apanhadores: mudar panos para novas oliveiras, escolher azeitona e ensacá-la... ufff!

20231030_164826_resized.jpg 

As mantadas pareciam crescer de cada vez que reunia a azeitona... Sacos e sacos cheios espalahavam-se pelo chão.

20231030_171142_resized.jpg 

Mas as pequenas árvores teimavam em ser competentes... Como esta:

20231030_162242_resized.jpg 

 O fim do dia aproximava-se. Num relance olhei a fazenda verde e gostei do que vi

20231030_173241_resized.jpg 

os sacos espalhavam-se... sinal de azeitona colhida e limpa!

O frio regressou e voltámos para casa conscientes que fora um dia bom. Se tudo correr bem amanhã acaba-se e a azeitona irá para o lagar.

Aguardemos!

Espectativas... goradas!

Na passada sexta feira quatro alminhas partiram dos arredores de Lisboa para a Beira Baixa. A viagem correu lindamente com direito a um pôr-de-sol fantástico.

Regressava-se à aldeia após mais de um mês de obras. Cozinha nova, casa de banho moderna, uma despensa mais funcional, em resumo melhorias que tornaram a casa mais apetecível de se viver.

Espectativas em alta para tomar consciência do aspecto da casa após as obras.

Cheguei já quase noite, descarreguei a carrinha e quando entrei em casa gostei do que vi. Uma cozinha moderna e funcional.

'Bora experimentar os equipamentos, pensei eu já que eram quase todos novos.

O gás que antigamente estava dentro de casa estava agora fora sendo mais seguro. Portanto liguei a bilha e aguardei pacientemente que o fogão acendesse, Ao fim de uns bons minutos fez-se luz e eis que a chama nos bicos acenderam.

Passei para a prova seguinte que era o esquentador. Pois... as coisas aqui não correram bem e acabei por ir para a cama... sem tomar aquele duche!

Bom veio-se a descobrir no sábado que o esquentador teria uma avaria, já que sendo daqueles inteligentes é a água que faz acender o piloto que por sua vez activa os queimadores.

Resultado um fim de semana a lavar-me "à gato" com água frigidíssima! Um tormento. Para ajudar os quartos também conservavam uma temperatura óptima... para um esquimó!

Entretantro regressámos hoje à cidade e após um banho demorado... já consegui aquecer os pés!

Um frio do... caraças!

Quando ontem ao fim da tarde cheguei à aldeia beirã situada no sopé da serra da Gardunha, jamais calculei que iria rapar um frio daqueles.
Casa fechada há uns meses, obras recentemente concluídas e a falta de uso da casa, fez com que esta estivesse simplesmente gelada quando chegámos.

Nem mesmo a ideia de ligar alguns aquecimentos a gás resuktou na perfeição... Ou melhor resultou nos quartos, falhou na sala ou vice versa!

Quando me deitei (desta vez fi-lo cedo) a cama estava gelada. Agora imaginem como me senti ao deitar-me pois não tenho por hábito usar pijama.

Bom tudo isto para dizer que por estas bandas o frio anda a apertar com as gentes.

Está mesmo um frio polar.

Pôr-do-sol beirão!

Eram perto das 18 horas quando entrei da estrada regional que liga a Nacional à aldeia beirã, onde parte da família tem raízes. Nesse caminho atravessamos uma barragem através duma ponte.

A hora já tardia, a água mansa, as nuvens ao longe criaram um momento propício para esta foto de um pôr-de-sol na Beira Baixa.

por_do_sol_beirao.jpg 

Pena não ter presente a minha boa máquina fotográfica e apenas o telemóvel!

Só por esta beleza já valeu a viagem, mesmo que por aqui esteja muuuuuuuito frio.

A gente lê-se por aí!

Para os amantes de gatos!

A primeira vez que falei aqui dele foi em Maio de 2021, neste postal. Desde esse dia até agora o Aparecido (baptismo dado por mim!!!) nunca mais deixou de aparecer (creio ter falado nele outra vez, maso não me lembro do postal).

Ainda mal cheguei à minna casa e eis que surge a miar à porta. Entra enrosca-se aos meus pés e por ali anda até que lhe dê algo para comer. Depois fica e vai saltitando de almofada em almofada das diversas cadeiras que tenho na sala. Finalmente, quando lhe apetece... parte, para regressar no dia seguinte.

Já vão quase dois anos nesta relação entre um felino estranho que definitivamente nos adoptou e nos educa e este par de velhotes que se sente bem com a sua companhia.

Ontem esteve frio, muito frio na Aroeira onde fui passar o fim de semana! Um frio cortante que gelava qualquer pessoa que andasse na rua. Vai daí ter acendido logo a lareira dando à casa uma temperatura mais acolhedora.

Logo cedo o Aparecido miou à porta. Abri-a e ele entrou sem pedir licença. Comeu ração, bebeu água e dormiu quanto quis. Passaram as horas e de vez em quando encontrava-o enroscado noutra cadeira a dormir.

Fez-se noite e ele sem dar sinal de querer ir embora.

A verdade é que o bichano não é meu e depois não tenho nada para a sua higiene e onde dormir, para além das cadeiras.

Por isso já tarde acabei por o acordar. Mas custou... como se pode comprovar no filme infra!

Crónica de um fim de tarde

Percorro as ruas neste fim de tarde. Estão desertas, únicas! O frio abraça-me e aperta-me contra a roupa.

Recolho as mãos em lugar quente.

Diz o povo que "Deus dá a roupa conforme o frio". Triste aquele que hoje não tiver roupa, pois morrerá de frio, certamente!

Um cão ladrou ao ver-me passar. Um outro respondeu acolá e mais um, lá longe, fez coro. Sopra uma brisa cortante.

No horizonte que consigo perceber o sol é somente uma luz laranja que se vai desvanecendo conforme a noite vai se aproximando.

Respiro o ar frio e olho em meu redor!

As casas parecem fantasmas imóveis. Uma ou outra moradia tem luz e da chaminé sai um fumo cinza que o fim de tarde mal deixa perceber. Mas paira no ar o aroma da lenha a arder na lareira. Tal como na minha casa a lareira deverá estar acesa ! Imagino-a crepitante, forte e quente.

Apresso o passo ao ritmo do desejo do calor. Um carro passa por mim devagar.

Saio do passeio para a estrada. Há escavações de uma obra. Regresso ao passeio repleto de malvas crescidas.

Chego finalmente a casa. Meto a chave à porta, rodo-a e entro… desejoso!

A lareira está apagada. A lenha estava verde!

O frio é psicológico!

Em 2018 escrevi este postal exaltando a baixa temperatura do mar da Costa em pleno Agosto.

Este ano já fui uma série de vezes â praia como já fui referindo neste espaço. Todavia ainda não arrisquei um banho completo. Vá lá... molho os pés até aos calções e já me parece suficiente.

Porém e de acordo com a outra minha ideia, contrariando esta coisa da água gelada da praia, sempre afirmei que o frio é... psicológico.

Sei que cada pessoa é diferente e da mesma maneira que conheço quem num quarto com perto de 40 graus considere que está uma temperatura agradável, há quem entre no mar de forma destemida sem qualquer receio do frio.

Neste último caso tenho o exemplo da minha neta de dois anos que olhando para a praia tudo nela sorri. E não há temperatura por mais baixa que a iniba de penetrar no mar.

Qual frio qual carapuça! Frio é para os fracos!

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