Chamaram a Elvis Presley o rei do Rock. Aceito. Mas então o que chamar a Freddy Mercury? Imperador, Deus ou somente alguém que cantava como ninguém?
Faz 30 anos que o vocalista eterno dos Queen nos deixou, vítima de uma doença conhecida, mas pouco tratável na altura.
Desde muito cedo aprendi a gostar daquela voz, daquele timbre e da força que transmitia. Simplesmente inesquecível!
Com o desaparecimento precoce de Freddy Mercury mais cresceu a dúvida do que seria a música hoje, se ele se mantivesse vivo.
A morte é uma realidade com a qual temos de viver e há poucos exemplos de pessoas que deveriam ser eternas. No entanto se tal fosse possível Mercury deveria ser uma delas.
O primeiro disco que tive da banda britanica foi obviamente "A Night at the Opera". Talvez por isso o meu interesse no "Bohemian Rapsodhy".
E sinceramente o filme superou as minhas baixas espectativas. Geralmente desconfio deste tipo de películas feitas quase sempre à volta de um ídolo.
No entanto o exercício feito com este filme transporta-nos para uma época fantástica na música - os anos setenta - e para um grupo que nunca primou por ser adepto de músicas e posturas normais para a época.
E tudo isto se vê nos 134 minutos da película, com normal relevância para Freddie Mercury exceptionalmente bem interpretado por Rami Malek.
Portanto um tributo justo, mais ou menos fiel do que se passou na realidade e profundamente realista e quiçá comovente (aquele abraço ao pai diz muito)! A não perder!
Freddy Mercury de seu nome, foi talvez a melhor voz do rock.
Geralmente as cópias de canções feitas por outros artistas não acrescentam ao original nada de novo. Todavia, no tema abaixo creio que Mercury deu uma nova imagem ao original dos Platers.
Quanta saudade duma voz assim... Valho-me destes filmes para recordar.
Cresci a ouvir, entre outros, Freddie Mercury e os Queen. Controverso e assumidamente homossexual Freddie desapareceu faz hoje 20 anos. Mas o património vocal que nos deixou é simplesmente fenomenal. Segundo se conta, em Montreux onde passou muito tempo a gravar já enfermo, pedia repetidamente aos seus companheiros que o deixassem cantar.
Eis um exemplo... da sua fantástica voz!