Apanhada por acaso, a foto infra foi tirada quando cheguei a casa vindo da praia na passada quarta-feira. O Indiana Jones dizia que o X nunca marcaria o local. Também não sei o que encontraria naquele entroncamento branco por cima do anil.
O título deste postal remete-nos para 1455, em Inglaterra, onde se iniciaram umas bravatas naquelas terras de sua Majestade. Mas obviamente não é de batalhas que venho aqui falar, mas apenas de uma luta entre as rosas do meu jardim que principiaram com este Sol a arrebitar.
Esta é uma vulgar rosa... cor-de-rosa. Mas é tão bonita que deduzi que ficaria bem neste desafio. Depois desta que já teve, por aqui, os seus momentos de fama e glória, venho com esta pujante e bonita... rosa.
Tenho diversas máquinas fotográficas. Comecei com uma Yashica que tem nmis de 40 anos, ainda a película, para depois surgirem outras mais modernas, digitais e prontas a disparar (enqunto houver bateria).
Há uns tempos largos a minha neta apercebeu-se do uso da máquina fotográfica e pretendeu também experimentar. Sob a minha atenta supervisão ela disparou sobre tudo e todos. Certo é que com o tempo foi-se aperfeiçoando. E se há coisas que ela fotografa sem gracinha nenhuma, há outras que têm imensa piada... Diria de artista consagrado.
Como o exemplo da fotografia infra, que quando a vi achei bem interessante. Creio que a cachopa de somente quatro anos tem queda para a coisa. Espero é que saiba onde e quando cair!
Sempre que o dia tem um bocadinho de sol aproveito e vou com a minha neta até ao parque infantil. Esta semana tive essa oportunidade e geralmente vamos de tarde, quando há menos concorrência infantil, já que no horário matinal há uma série de infantários que vão também ao parque com as suas crianças.
Posto isto entrei no recinto vazio. A cachopa procurou logo o baloiço para depois passar para outros aparelhos: um mini carrocel, um cavalo assente numa mola, uma prancha de sobe e desce para duas crianças e por fim o indispensável escorrega.
Neste último alinho com a miúda no jogo das escondidas. Como o topo das escadas é mais alto que a minha cabeça, escondo-me ali e lá vou brincando.
Estava eu neste despautério com a garota quando dou de caras com esta frase que logo fotografei.
Nada no texto é estranho, especialmente para quem é mais velho. Só que este local é assiduamente frequentado por uma juventude escolar muito carente… de alegria infantil. Talvez por isso ocupem este espaço de forma alastrativa e sem cuidado. Todavia por vezes sintam vontade de filosofar…
A foto infra foi tirada na aldeia onde vou amiúde e que fica no sopé da serra da Gardunha. Tanta vez que passei neste local e só agora me lembrei de fotografar este espécie de portal... para qualquer lado.
Não imagino se neste sítio houve alguma vez uma casa ao redor desta entrada, mas a verdade é que a estrutura, para quem como eu adora imaginar... coisas, dá para tudo ou quase tudo.
Provavelmente fizeram neste local apenas uma entrada para a propriedade ou para um qualquer barracão... Todavia gostaria de imaginar construir algo a partir deste portal granítico. Da mesma maneira que de um pequeno desejo pode sair algo imenso.
Este pedaço de chão naturalmente empedrado chama-se "Penedos Gordos". O meu avô cavava os pequenos espaços de terra e semeava de trigo que depois ceifava e debulhava. Outros tempos de míngua e trabalho.
Hoje as pedras lá continuam e eu gasto anualmente rios de dinheiro para manter isto limpo de mato.
Tive de vir à Beira Baixa. Numa visita rapidinha para vir buscar couves beirãs para a consoada (as da minha horta ainda não foram cozidas pelo frio), borrego, tânjeras e alguns enchidos.
Depois saltitei de fazenda em fazenda para dar conta da poda das oliveiras. Tudo bem feito e calibrado que é assim quie se quer.
Num desses passeios obtive a foto seguinte.
Do corte do pinhal feito o ano passado ainda sobraram alguns pinheiro. A água parecia um espelho e corresponde a uma charca que se abriu há uma dúzia de anos. Serve essencialmente para o gado que por ali pastoreia de dessedentar e é um viveiro de patos bravos que fogem assim que me aproximo.
Poderia mostrar aqui as fotos outonais de um velho carvalho ou da ribeira que corre no fundo do lameiro. Mas preferi esta espécie de simetria natural!
Lembram-se desta celebérrima frase que Vasco Santana quase vocirava na "Canção de Lisboa"? Pois é... em Águeda os chapéus são mesmo muitos.
Nesta volta de três dias a primeira paragem ocorreu na Pateira de Fermentelos (bem bonita por sinal, especialmente do lado da Óis da Ribeira) para a seguir parar em Águeda. Percorri algumas ruas do centro e deparei-me com esta beleza.
Termino com a seguinte pois parece-me uma foto feliz!
Recordo-me como se fosse hoje aquela manhã nublada típica das ilhas dos Açores. Foi na Terceira mais propriamente na bela cidade de Angra do Heroísmo. Calmamente subia a rua quando me apercebi do felino, que de olhar triste, quiçá devido à prisáo a que estaria votado, olhava a rua pouco movimentada.
Nunca percebi o porquê de gostar tanto, mas tanto desta foto e ainda hoje não consigo!