Há filmes longos, pesados, dramáticos e quase sempre com finais tristes. Também há curtas metragens fantásticas, bem pensadas e melhor executadas e com diferentes epílogos.
Mas deixemos a sétima arte e passemos para outro nível de filmes, cinema ou nem uma coisa nem outra. Vocês os entendidos decidirão!
Incluí hoje no meu canal do Youtube este pequeníssimo filme concebido por um dos meus infantes onde se observam diferentes sensações e competências. Então percebe-se neste minuto e dois segundos:
Quando a Mula escreveu sobre este filme, pensei: Hum! Cheira-me a romance cor-de-rosa com "happy ends" e tal!
Mas falei à minha mulher do filme que pretendeu vê-lo nestas férias.
Pronto hoje foi o tal dia de ver o "Viver depois de ti". Até ao intervalo a história desenrolou-se com alguma normalidade, já que eu lidei muito tempo com alguém deveras dependente duma cadeira de rodas e claramente dos outros e portanto nada daquilo me pareceu estranho.
O pior veio depois. Não é que tenha chorado mas houve partes em que coloquei mesmo em questão algumas certezas que tinha até agora. Especialmente relacionadas com a eutanásia... da qual sou (serei?) defensor.
Um bom filme com (muitas) boas representações e um tema sempre polémico observado (e sentido) do lado de quem cá fica!
Só uma nota: li algures comparações com o filme francês "Amigos improvávéis". A personagem central pode parecer semelhante todavia há grandes e óbvias diferenças e nada comparáveis.