O fim das festas populares!
Daqui a menos de uma hora entramos verdadeiramente na filosofia de Verão. Aproximam-se os santos populares e as festas nas aldeias que começo a perceber são cada vez menos, porque ninguém quer ter trabalho e despesa!
Os artistas são caros, o foguetório quase proíbido, os recintos sem condições. Tudo razões para nada se fazer nem organizar!
Vivemos assim tempos anormais com a juventude também a fugir para outros divertimentos deixando as aldeias desertas. E não fosse em algumas a carolice dos mais velhos daqui a tempos só haveria festas nas grandes vilas e cidades.
Nem mesmo o estímulo religioso sempre associado às festividades populares se tornou chamariz, bem pelo contrário já que há cada vez menos crentes.
Numa rede social uma junta de freguesia publicita um cartaz da última festa realizada na aldeia, assumindo a dificuldade em encontrar quem queira colaborar, talvez na tentativa de que alguém se chegue à frente. Mas pelo que percebi até agora ninguém apareceu!
Enfim Portugal definhou com o confinamento, mas parece que ainda não saiu dele... Temo mesmo que nunca mais descolará desse marasmo!
Infelizmente!