Já aqui havia falado dela. Da festa da minha aldeia.
Porém hoje é o momento de divulgar uma longa reportagem sobre o arraial, feita por uma estação de televisão local, a TVMinde.. Com diversas declarações, muita gente a conviver e a dançar, a festa no Covão do Feto é sempre um momento inesquecível de alegria e confraternização.
Daqui da capital envio um abraço caloroso a todos quantos contribuiram para mais este belíssimo evento.
Há,no entanto,quem tente esconder, esquecer, olvidar a sua origem, seja ela mui nobre ou muito humilde. Vá-se lá saber porquê...
Ao invés, eu assumo que nasci em Lisboa, quase por acidente, já que naquele tempo ou se nascia em casa ou na Maternidade Alfredo da Costa...
Só que as minhas ditas raízes encontram-se bem longe da capital, naquela velhinha aldeia no sopé da serra dos Candeeiros, onde sempre fui muito feliz.
Por isso todos os anos trago aqui a sua festa, que este ano se realizou no passado fim de semana. Por motivos particulares não pude lá estar.
Porém fica aqui o registo da missa e da procissão, que deu a volta à aldeia. Momentos bonitos genuínos de gente boa e autêntica.
Curioso é que muitas das pessoas que aparecem neste filme são da minha família. Inclusivé o meu pai, a minha mãe, tios, primos... até a minha própria casa.
Sinto todavia alguma tristeza por ter estado ausente. Mas fica aqui a minha singela homenagem à Comissão de Festas.
Foram, meses, semanas, dias de grande azáfama. Tudo para se consumar numa festa no sábado passado.
Quatro dias depois é tempo de fazer um breve balanço: perceber se algo correu mal, se poderia ter corrido melhor ou simplesmente se estava tudo impecável.
Sinceramente houve coisas que me passaram ao lado. A determinada altura a brincadeira e o divertimento foi tanto que nem lembro do que se passou.
Mas por aquilo que fui recebendo, toda a gente gostou.
Algumas coisas foram preparadas mas houve outrossim genuídade. E isso foi o que realmente contou.
Estiveram na festa cem pessoas que de uma forma ou de outra divertiram-se e sentiram-se bem. Não estava ali só gente... mas pessoas!
Reconheço que perdi um pouco o controlo das coisas tal era a hecatombe de bons acontecimentos. Mas faz parte.
Ontem alguém me perguntava se eu estava feliz.
Bom a felicidade destes momentos é deveras complicada de definir... Pois bem, considero-me feliz se a grande maioria dos convidados não se esquecerem desta boda pelos melhores motivos. Aí sim estarei deveras feliz.
Quero finalmente aproveitar estas linhas para agradecer a todos quantos tiveram a amabilidade de aparecer no casamento do meu filho. É óbvio que sem vocês nada daquilo teria valor nem seria a mesma coisa.
O título deste texto recorda-nos o início da canção "Tanto mar" de Chico Buarque de 1974.
Mas não é sobre música que quero escrever mas sim dos fantásticos festejos em Honra de Nossa Senhora dos Remédios que decorreram no passado fim de semana, na pequena aldeia de Covão do Feto.
E que festa, meus amigos, que festa!
Se alguém teve dúvidas quanto ao êxito da organização destes festejos, basta perguntarem a quem esteve nos dias 11, 12 e 13 no arraial para perceberem que a "Festa" foi um estrondoso sucesso.
Muita gente da aldeia trabalhou para que este evento fosse um dado adquirido. Porque, como disse Fernando Pessoa: "Deus quer, o homem sonha e a obra nasce".
E na verdade nasceu, ou melhor, renasceu a "Festa" no Covão do Feto.
Um arraial que comportou centenas de pessoas da terra e não só. A música a condizer, ajudando a que o recinto de baile fosse ínfimo. No finais das noites foi visível o cansaço de alguns elementos da organização, mas também percebia-se a alegria de ver tanta, tanta gente.
Noutro contexto todos sabemos que a tradição... é tradição. E para ficar!
Ora por isso mesmo ninguém se admirou por ontem, pouco tempo antes da missa que antecedeu a procissão, ter chovido copiosamente, porque é sabido que quando a Nossa Senhora dos Remédios sai à rua há água pela certa. E tradição que se preze é para cumprir…
Daqui deste humilde espaço, envio a todos quantos colaboraram, directa ou indirectamente, na concepção destes festejos, os meus sinceros parabéns e outrossim um agradecimento por me (nos) terem deixado reviver momentos fantásticos.
Porque a “festa” ainda não acabou… Por isso regresso ao início deste texto e reafirmo: "Sei que estás em “festa, pá!"
Quase três décadas após a última festa na aldeia que me viu crescer, regressam este fim de semana as festevidades em Honra de Nossa Senhora dos Remédios.
Digam o que disserem não há, no Concelho de Alcanena, festa como a desta pequenina aldeia. Não imagino de quem partiu esta iniciativa mas... só pode dar certo! Porque o povo quer e gosta da festa.
Nos últimos anos foi a comunidade ligada à velhinha capela que se organizou para oferendar aos da terra uma singela festa. Com procissão e bailarico. Mas resumiu-se a um só dia...
Desta vez as coisas foram levadas a sério... Finalmente! Já tinha saudades...
A partir de amanhã, na aldeia do Covão do Feto, eu vou lá estar! Até domingo.
Venham também! Serão com toda a certeza muuuuuuuito bem recebidos!
Rever amigos e familiares é sempre bom. Muito bom mesmo!
Ontem o fim de tarde e noite trouxe-me momentos únicos. Após a eucaristia celebrada pelo Padre João Fanha, parti para o Centro Cultural do Covão do Feto onde se desenrolou um repasto para mais de 200 pessoas.
E foi aqui neste espaço, que reencontrei amigos que não via vai para trinta anos. E conheci outros familiares já descendentes de descendentes. Oa anos passam, a família cresce e nós nem damos por isso.