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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Primeiro dia de praia!

O meu primeiro dia de prais foi no sábado passado. Que até teve direito ao filmezito da ordem.

Pouca gente, se bem que por aqui a época balnear já tenha iniciado pois vi as praias por onde passei já devidamente apretechadas de banheiros salva-vidas, bandeiras indicadoras de acesso ao mar e até polícia marítima.

Porém o vento matutino não deixava grande vontade de ficar na arei. Assim nada melhor que uma caminhada à beira-mar. A água estava normal para esta altura do ano, diria mesmo que menos fria que os outros anos.

O meu regresso a este encontro é sempre feito com emoção. Gosto do mar. Adorava ter sido marinheiro. Mas a vida deu-me outro fado.

Portanto há que cantá-lo até ir daqui embora.

A gente lê-se por aí!

 

O primeiro livro...

... de 2023!

Não é ususal vir aqui escrever sobre os livros que vou lendo até porque costumo ler diversos quase ao mesmo tempo. Por outro lado também não sendo eu um crítico, tenho sobre os livros que leio apenas meras opiniões e que se baseiam no gostei ou não gostei.

Entretanto há autores que antes de os começarmos a ler deveremos municiar-nos de um dicionário. Um exemplo perfeito será Aquilino Ribeiro, mas há outros. Todavia neste caso muito específico o que devemos ter à mão será... um computador. Portátil de preferência, ou um desses periféricos de bolso chamados de "tablets". Também pode ser um telemóvel esperto, mas é preferível um dos anteriores.

Mas explico já o porquê desta opção. Na verdade o autor ao escrever o livro "O meu Fado entre os fadistas" faz tantas referências ao Youtube que o melhor será mesmo ter um equipamento com acesso rápido àquela plataforma de videos.

Bom é tempo de falar neste livro de perto de 300 páginas onde Daniel Gouveia, cantautor de fados, escritor, poeta e editor de livros, fala da sua relação de mais de meio século com o Fado.

Um livro que é mais uma conversa com o leitor. Um diálogo que se faz de forma escorreita, simples e sem subterfúgios. Meio autobiográfico, semi histórico, este livro faz-nos perceber como o Fado não é só um tipo de música, sendo, acima de tudo, uma forma muito especial de se estar na vida.

Aprendi muito com este livro. Muito mesmo. Assumo que irá ser nos próximos tempos o meu livro de cabeceira. De vez em quando abrirei uma qualquer página e lerei só para ter o prazer de estar mais perto deste género musical.

O autor, Daniel Gouveia, abriu-me uma espécie de caixa de Pandora no que ao fado diz respeito. Agora quando o escutar estarei claramente mais sensível ao que for escutando.

Um livro que considero imperdível, nomeadamente para quem gosta de Fado!

Como eu...

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Cristo-Rei: um abraço a Lisboa

A letra do célebre fado Zé Cacilheiro, cantado em 1966 por José Viana diz a certa altura:

"...Eu vi, ou então sonhei 
Que os braços do Cristo Rei
Estavam a abraçar Lisboa..."

 

É perfeita esta descrição do Santuário do Cristo-Rei, um verdadeiro ex-libris da cidade de Almada, onde eu vivi durante 26 anos.

Regressei ontem àquele monumento e percebi diversas coisas:

- a primeira que Lisboa é uma cidade fantástica;

- a ponte sobre o rio Tejo continua a ser "uma passagem para a outra margem" como cantaram os Jáfumega;

- o casamento entre o rio e as margens, do lado da capital, ainda não será o perfeito, mas para lá caminhará, julgo eu;

- a cidade de Almada cresceu muito nos últimos anos, quiçá em demasia.

Posto isto fica o filme supra e as fotos que são fracas devido, essencialmente, a terem sido feitas com telemóvel e a manhã plúmbea não ajudar a uma melhor resolução de fotos.

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Uma estrela no céu!

Não sei se Carlos do Carmo foi ou seria crente em alguma religião. Todavia não acredito que o Céu (se existe) não vá buscar esta voz para acrescentá-la ao seu coro celestial. Uma estrela que, ao invés do poema, partiu cedo demais.

Carlos do Carmo abandonou-nos esta madrugada no dealbar de um ano que se quer e deseja diferente. Já está a sê-lo...

Tive o previlégio de o conhecer e falar com o rei do Fado no âmbito do meu antigo trabalho. Pareceu-me um homem sereno, bem com a vida e consigo mesmo. Um cantor sem par na música portuguesa. Humilde, sensato e sensível colocou Portugal na órbitra do mundo cultural, através do fado que tão bem soube interpretar.

Saiu de cena pela porta grande, mostrando também com este gesto que sabia muito bem qual o seu lugar na vida.

A lucidez intelectual é apanágio de muitos poucos. Mas Carlos do Carmo foi um deles.

Fica agora a sua voz e as suas canções. Mas fica sobretudo a sensação de que há homens que nunca deveriam partir.

Descanse em PAZ!

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