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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Dezoito dias e 129 quilómetros depois!

Na próxima sexta feira fará três semanas que estou oficialmente de férias.

Mas como durante pos próximos quatro dias dias andarei a cirandar pelo país, acabei agora de deitar contas aos meus dias que foram realmente de repouso, diria que em demasia.

Assim sendo desde o dia 26 de Julho que estou na minha casa a quatro quilómetros da pria e onde fui... 18 dias. Faltei um dia porque tive de alinhar numas consultas... do dia 5. Exceptuando este dia, todas as manhãs lé ia eu para a praia da Raínha onde depois de assentar arraiais me punha a caminho.

Como tenho uma aplicação no telemáóel que mede as distâncias percorridas tomei hoje consciência que percorri 129 quilómetros a pé e à beira-mar. Parece pouco, mas para quem já não caminhava assim há uns anos, até que nem foi mau.

Estou a queimar os derradeiros cartuchos das férias mas fica aqui o registo das minhas longas caminhadas. Quem pagou foram as garrafinhas de branco bem fresquinha que marcharam mais depressa que os meus passeios.

Pode ser, poder se repito que em Setembro aqui volte. Logo veremos...

A gente lê-se por aí e bom feriado!

Coisas que detesto na praia

Já por aqui referi o meu imenso gosto pelo tempo de praia. O Sol e o mar são as principais forças que me levam até um areal para desfrutar desta relação. Gosto de longas caminhadas à beira mar, de sentir o astro-rei a aquecer-me, de ler um livro e acima de tudo de dormitar estendido numa toalha.

Só que, como tudo na vida, há na praia situações que não aprecio, diria mesmo que detesto. Se algumas ninguém consegue controlar, outras há que não posso fazer nada mas que me irritam na mesma.

Eis ora a lista:

- Vento. Esta é daqueles fenómenos naturais que ninguém manda, mas chateia-me estar a ser sovado selvaticamente pela areia;

- Os fumadores. Sei que há a tal de liberdade. Mas se há liberdade para os fumadores conspurcarem tudo em seu redor eu também deveria ter a liberdade de não ser fumador passivo;

- Os jogadores de bola. Esta maltinha são daqueles que jogam em qualquer metro quadrado. E nem se preocupam na possibilidade de magoar alguém;

- O chapéu de Sol com vida. Este ano foram diversos os casos de chapéus que sairam do seu lugar e alguns até foram parar dentro de água. Um desses acertou-me, por sorte, no pé... E se fosse num olho? Pois;

- O luso-francês. Aquele emigrante que há um par de anos partiu para terras gaulesas e agora chega cá de "vacances" e só sabe falar a língua de Victor Hugo, olvidando a sua lusa origem.

Portanto sem esta mão cheia de eventos a praia seria um local perfeito. 

Primeira semana... de férias!

Até que correu bem! Não comi muito, bebi mais do que é costume, mas sem exageros e fiz pratos novos (obrigado MJP!).

Portanto estou na segunda semana já com convocação para amanhã de um almoço de aniversário. Depois seguir-se-á segunda e quarta com consultas médicas de rotina!

Portanto uma semana que se prevê mais atribulada que a anterior, acima de tudo devido ao trânsito que irei apanhar na Ponte. Todavia não tenho pressa de chegar! Quero é chegar bem!

A praia de manhã tem estado muito boa mas conforme avança nas horas há um vento parvo. Um Sol fantástico mas a água continua a ser importada directamento do Polo Norte. Já era tempo de se mudara de fornecedor.

Fiquem bem... Portem-se mal e a gente lê-se por aí.

Mergulhar na realidade!

Hoje necessitei de indicar a uma entidade responsável pelos postes públicos de telecomunicações a localização certa da minha casa pois é encostada a esta que se encontra um poste danificado pondo em perigo acima de tudo pessoas.

Através de uma aplicação super conhecida lá encontrei a posição geográfica da minha humilde casa. Mas esta pesquisa deu-me uma outra noção que vou passar a expor. Todavia há que fazer uma breve introdução explicativa.

Da minha casa à praia mais perto (não é a que frequento!!!) serão, no máximo, três quilómetros. Outras são ligeiramente mais distantes, mas nada de muuuuuuuuuuuuito longínquo. Posso dizer que a praia que vou diariamente neste tempo de férias fica a quatro quilómetros, mal medidos.

Ora bem, o que constatei com a pesquisa que referi no início deste postal é que a maioria das casas deste enorme bairro exibem de uma mancha em azul claro nos seus logradouros, sinal evidente da existência de uma piscina. Se algumas foram feitas de raiz outras nasceram à posteriori e há muitas redondas que calculo sejam das desmontáveis.

Como amante que sou de praia até nem me importo nada com isso pois será menos gente na estrada, nos estacionamentos, no areal.

Muitos destes visados desculpar-se-ão com os filhos e netos pequenos, mas sinceramente questiono esta opção... Até porque não acredito que uma verdadeira criança troque um divertido mergulho numa onda por um salto para uma água carregadinha de cloro! Depois há a areia, outros miúdos e muitas aventuras que um belo areal pode efectivamente dar às crianças.

Em forma de remate diria que me cheira a comodismo por parte dos mais velhos (sejam estes pais, avós, tios ou amigos), olvidando que os afogamentos de crianças nas piscinas são muito superiores aos das praias. Na verdade as piscinas não têm ondas... e muitas nem supervisão adulta!

A gente lê-se por aí!

Eu gosto é do Verão!

No que concerne às estações do ano não há maiorias absolutas. Uns gostam da Primavera, outras do Outono, ainda há os que preferem o Inverno e finalmente os que gostam do Verão.

O título deste postal não se refere à preferência do autor que opta mais pelo frio. Todavia o Verão é bom quando significa férias... Como agora!

Até há uns anos, especialmente quando era um trabalhador activo, este tempo significava acima de tudo preguiçar. Porém com a idade e a reforma passei a ficar mais activo nas férias, quase sempre através da escrita. Hoje escrevo mais, muito mais que antigamente.

Quanto ao Verão prefiro-o mais fresquinho. Mas também reconheço que praia à chuva não tem grande piada. Curiosamente hoje foi quase um dia desses. Logo pela manhã percebi que havia chovido. Nem dei conta e nem sei se foi durante a noite ou de madrugada. 

A verdade é que saí de casa já tarde, muito mais tarde que os outros dias. Porém cheguei à praia e esta estava vazia. Na areia viam-se ainda as marcas da intempérie e poucos banhistas. Todavia os verdadeiros amantes de praia estavam lá.

Certo é que com um capelo plúmbeo a tapar o anil celeste o Sol aparecia pouco, mas quando surgia era quente, quente, quente. Valia a água quase tépida.

Mas pronto o Verão tem destas incongruências: ora faz um calor abrasador ou então debita umas trovoadas pouco simpáticas.

Entretanto gosto mais desta música!

As contradições da minha vida

Estamos em Julho e o calor aperta e de que maneira. Portanto tempo óptimo para aquilo que tantos gostamos: férias em bom português! Ou vacances, holidays, urlaub ou vacaciones. Escolham vocês o idioma...

Assim sendo e se tudo correr como penso e desejo, a partir de amanhã à tarde entrarei num breve regime de férias. Ah... aqueles dias em que podemos descansar e, sei lá, comer alarvemente, beber ainda mais, não fazer "a ponta de um corno", dormir quanto apetecer...

Problema... (e começo pelo fim):

1 - detesto dormir pois sinto que é tempo desperdiçado;

2 - cada vez como menos já que a minha saúde não permite excessos;

3 - bebo muito pouco pelas mesmas razões do ponto anterior;

4 - não gosto de estar quieto e não fazer é sinónimo de estar morto.

Perante este breve rol reconheço uma evidente contradição na minha pobre vida. Porque sendo eu já reformado deveria naturalmente estar sempre de férias. Pois devia... mas não estou.

Enfim... olhemos para os próximos dias com alguma serenidade e procuremos encontrar nos dias momentos saborosos e fantásticos. Pelo menos terei mais tempo para ler e escrever.

A ver vamos o que conseguirei fazer!

A gente lê-se por aí!

A complicação... das férias!

As férias são sempre aquele momento fantástico e para as quais muitas vezes adiamos a resolução de coisas pendentes. Um pouco no seguimento das resoluções de ano Novo. Mas tais como estas que normalmente nunca cumprimos, também nas férias as nossas previsões fogem da realidade.

Deste modo não conseguimos cumprir nada a que nos propusemos ficando tudo novamente adiado para... as próximas férias.

Este ano tinha pensado passar para computador uma série de pápeis escritos há muuuuuuuuuuuitos anos, testar uns gravadores de bobines antigos a ver se ainda funcionavam, arrumar por datas as minhas moedas comemorativas... enfim um conjunto de afazeres próprios para quem está a descansar.

Só que as minhas férias foram complicadas e entre o planeamento destas responsabilidades e a praia, sol, almoços e neta... optei pela segunda postura. Resultado ficou tudo por fazer e agora... só para o ano!

Definitivamente isto de ir férias é muito complicado!

Férias? Já eram...

Tirem daí o sentido aqueles que julgam que por eu estar reformado não trabalho. Longe disso! Pior... para além de fazer muita coisa tenho também horários a cumprir.

Portanto quando a meados do mês de Agosto fui para a Margem Sul para banhos e sol considerei que ia de férias. É verdade que apanhei três semanas seguidas de sol, calor e muita praia, mas as duas últimas semanas tive a cachopita pequenina como companhia e pronto... eis-me novamente cheio de afazeres e horários a cumprir.

Porque a criança ainda é pequena, come cedo e dorme a sua sesta.

Finalmente hoje foi dia de regressar. Sem a neta que ficou com os pais que entraram agora de férias, mas vou ter umas semanas bem complicadas com limpezas grandes, diversos exames médicos, um implante para colocar e finalmente uma viagem programada até Águeda, onde nunca estive, ou se estive nem me recordo!

Acabaram-se as férias mas não se acabou a vontade de descansar!

Corrido da praia!

Todos os dias pelo trânsito em direcção às praias calculo, sem grande erro, como estarão de pessoas.

Ora hoje é Domingo e não estando aquela temperatura de há uns dias, ainda assim o dia prometia calor.

A verdade é que às nove e meia da manhã o trânsito era diminuto no sentido da prsia.

Já no areal e depois do meu costumado estaminé estar montado, desta vez até com um tapa-vento, é que constatei e senti na pele as milhares de razões da praia estar vazia: o vento que se fazia sentir era tanto que rapidamente percebino porquê de tão pouca gente na praia.

Uma hora depois era literalmente corrido da praia, tal era o vendaval.

Há dias assim...

À Hitchcock!

Um dos grande filmes do mestre de suspence, Alfred Hitchcock, chama-se "Os pássaros".

Evoco esta longa metragem porque ontem e hoje mesmo, encostado à beira-mar havia centenas de gaivotas que ora esvoaçavam ora mergulhavam no mar ou apenas boiavam ao sabor das ondas.

Cedo descobri a razão. Uma corrente de água quente aproximou-se de terra trazendo consigo cardumes de cavalas, para enorme deleite das gaivotas. Aquilo parecia um manjar!

Entretanto a temperatura do mar subiu exponencialmente, de maneira que pensei que estava na bela, se bem que pequena, praia Formosa em Santa Maria, onde o mar é brando e tépido.

Entretanto o pequeno filme infra mostra como estava a beira-mar!

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