Uma questão de fé!
O tema é quase tão antigo quanto a existência do Mundo. No entanto muitos continuam a confundir Igreja, com religião e ambas com... fé.
A minha experiência do passado fim de semana em Fátima plasma-se numa certeza: a fé tudo pode. Tudo consegue.
Quando falo de fé não me refiro particularmente à fé católica presa, quiçá, a demasiados dogmas e preconceitos oriundos provavelmente da Santa Inquisição, mas claramente àquilo que é a crença de cada um de nós.
Esta crença pode ser em Cristo, em Alá, em Buda ou em Brama ou noutro Deus qualquer. Ou até num político ou num simples vencedor de um Festival. O homem necessita forçosamente de acreditar. É da sua natureza intrínseca.
Ontem em resposta a um comentário a um texto meu aqui publicado, entre outras coisas disse o seguinte:
Acreditar é semear um bago de trigo e colher uma seara dele.
Acreditar é perceber que os outros serão sempre mais importantes que nós mesmos.
Acreditar é saber que amanhã haverá outro dia, esteja eu vivo ou morto, não importa.
Acreditar é poder chorar sem ter medo nem vergonha.
Estas quatro frases resumem, deste modo, o meu pensamento e ideia do que é a minha fé.
Finalmente há quem afirme que “a fé é que nos salva”. Eu prefiro dizer que a fé é que nos alimenta.
Pelo menos o nosso espírito.