Quando em 2021 escrevi este texto perante a imagem do célebre quadro de Frida Kahlo "El sueño", não tinha verdadeiramente consciência do que fora a vida da pintora mexicana.
Portanto quando hoje saí da "Mãe de água" nas Amoreiras em Lisboa, percebi que aquela prosa ficara muito aquém daquilo que o quadro pretende transmitir.
Hoje fui ver a exposição sobre a vida e obra de uma dos maiores ícones do México: Frida Kahlo.
A primeira ideia com que ficamos é que não haveria necessidade de uma menina sofrer tanto. A segunda ideia esmaga-se no pensamento de que se a pintora tivesse seguido a sua vida de forma normal jamais teria dado ao mundo uma grandiosidade de beleza, misturada com muito sofrimento, plasmado nas suas telas.
Frida desde cedo se mostrou diferente das demais crianças da época e depressa enveredou pelos caminhos políticos e não só. Também o da pintura...
Esta viagem de uma hora pela vida da activista mexicana, é imperdível. Nela se percebe a dor, o sofrimento, o amor e a coragem! A tenacidade e a resiliência. A paixão e o inconformismo!
Uma mostra engendrada num ambiente muitíssimo bem aproveitado.
Hoje regressei a casa após três rápidas semanas de férias. Na outra casa ficou o meu filho, nora e neta... mais uma cadelita simpática e meiga!
Mas antes de aterrar em casa com as consequentes arrumações, fui ào Centro de Congressos de Lisboa ver a Exposição de Lego.
Não é que eu vá tirar de lá alguma ideia para montar, todavia tenho um filho que desde sempre foi um apaixonado pela arte de montar as pequenas peças, construindo com elas figuras fantásticas.
A exposição vale o preço do bilhete - 12 euros - já que nos é dado observar um grande conjunto de figuras fantásticas, todas elas construídas a partir de peças da Lego.
Desde o gigante Titanic às aventuras cinematográficas de Star Wars, podemos ali perceber o trabalho que terá sido montar tudo aquilo. Alguns objectos são de colecções particulares o que valoriza ainda mais a exposição.
O corpo humano, figuras míticas, instrumentos musicais e muita, muita coisa pode ser ali ovbservado.
Um certame que pode e deve ser visto por crianças e adultos. A não perder até ao próximo dia 12.
Quando há uns meses recebi uma chamada que trazia consigo uma proposta, fiquei deveras contente.
Resumidamente o Pólo de Évora do Museu do Relógio iria organizar uma exposição com cerca de 170 relógios de uma reconhecida marca suiça e solicitou-me que emprestasse graciosamente alguns dos meus exemplares para a dita mostra.
Inchado com tamanho convite acedi naturalmente a emprestar os meus três aparelhos. Foram assim, com outros dezenas de colegas. estrelas maiores no passado mês de Dezembro e durante 15 dias.
De toda esta exposição saiu um excelente catálogo do qual apresento somente a capa.
Deste modo venho mui humildemente agradecer ao Doutor Eugénio, ilustre director e conservador do museu, o convite que a mim foi endereçado, esperando que os meus relógios se tenham portado à altura do evento.
Como mais ou menos sabem sou um apaixonado por relógios. Tenhos alguns de parede... 8, outros de secretária ou semelhante...9, despertadores a corda... 20, de pulso mais de duas dezenas e três de pulso.
A maioria trabalha mas só alguns têm corda neste momento.
Deste modo a minha relação com o Museu do Relógio de Serpa é efectuosa e estreita. Todos os anos há mais um aparelho para reparar ou fazer manutenção.
Talvez por isso ontem à tarde recebi uma chamada do Pólo de Serpa donde me perguntaram qual a possibilidade de emprestar um dos meus relógios de uma certa marca deveras conhecida, para fazerem uma exposicão com 170 aparelhos.
Com tanto equipamento que há por aí, com tantos relógios bonitos, um dos meus ter sido escolhido para figurar na dita exposição com direito a fotografia, foi assim uma enorme e agradável surpresa.