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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Educar, formar, ensinar!

Estava eu na praia a ler um livro quando uma certa passagem da leitura acordou-me para esta questão: até quando deveremos educar os nossos filhos? Sendo eu já velho ainda deverei tentar educar trintões, ainda por cima já com descendentes?

Normalmente quando coloco aqui algumas perguntas trago comigo... algumas respostas. Se bem que sejam apenas as minhas ideias e nunca verdades absolutas, como muita gente assim considera, desta vez não tenho nenhuma resposta pronta para qualquer das dúvidas formuladas.

Educar, formar, ensinar poderá ser )ou deveria sê-lo!!!) um acto permanente na nossa vida, mas para isso temos de estar cientes e disponíveis para aceitar o que nos é depositado na mão.

Felizmente ainda tenho pai. Tem 90 anos e ainda sendo autónomo, há já coisas que não se desembaraça. Assim sou eu que remota ou presencialmente vou tentando resolver algumas situações pontuais. Mas será que ele, com a idade que tem, ainda me educa, me ensina, me aconselha?

A resposta é fácil: sim! Ainda encontro no meu pai o farol que tantas vezes me tentou alumiar nos caminhos da vida. É na família... o exemplo!

Termino com a ideia de que educar será sempre a melhor e a maior herança que deixamos aos nossos filhos, mesmo que a determinada altura eles julguem que nada vale.

Um dia, possivelmente, compreenderão o que acabei de escrever!

Coisas simples que (nos) ensinam...

Para o último dia de limpezas estava destinada a garagem, que para além de receber o carro serve outrossim para colocar algumas arrumações, essencialmente, lenha que uso nos dias frios.

Mas esta também necessitava de ser melhor arrumada já que ocupava um espaço em comprimento quando poderia ser em altura. Muni-me de luvas e vai disto toca a retirar lenha da frente e colocá-la mais atrás e devidamente amontoada.

Estava eu neste trabalho quando ao retirar um trocho muito pequeno originou uma avalanche de lenha que rolou pela garagem. Eram na maioria toros grandes que não se aguentaram com a retirada de um pequeno pedaço... tão pequeno que provavelmente em dois minutos seria consumido pelo fogo.

Este episódio acordou-me para uma realidade da qual tenho verdadeira consciência, mas que muita gente ainda julga não ser verdade e que confina na ideia de que todos, mas todos somos nesessários para constuir algo. Independentemente do tamanho ou estado.

Bastou assim um ínfimo pedaço ser retirado do seu lugar apropriado para toda uma sociedade se desmoronar.

Resumindo para quem se julga muitas vezes maior que todos os outros seria bom que olhasse este simples exemplo. 

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