Quiçá um dia…
Este filme definitivamente, marcou-me. De tal forma que me deixou a pensar!
Acima de tudo pela simples questão levantada: qual será um dia o meu epitáfio? Que dirão ou escreverão de mim? Porque em breves palavras podemos dizer tudo de alguém. Isso é certo!
Obviamente que para isso é necessário ter conhecido a fundo a pessoa ou no mínimo reconhecer a sua influência, enquanto ser vivente.
Bom… conquanto alguns prefeririam claramente uma descrição exaustiva das suas inúmeras obras terrenas, eu preferiria que no meu epitáfio existisse somente o adjectivo… bom!
De bom pai, bom filho, bom marido, bom colega, bom escritor, bom sportinguista…
Mas acima de tudo gostaria de lá saber inscrito a expressão… bom homem!
A vida é uma breve passagem e o que cá ficará de nós, para além dos descendentes, será a forma como influenciámos os outros, no melhor e no pior sentido. Gostaria de ser recordado como alguém bem adjectivado. Não por favor, mas por mera competência.
Por acaso preocupa-me este tema…
Será da idade?