Educar, formar, ensinar!
Estava eu na praia a ler um livro quando uma certa passagem da leitura acordou-me para esta questão: até quando deveremos educar os nossos filhos? Sendo eu já velho ainda deverei tentar educar trintões, ainda por cima já com descendentes?
Normalmente quando coloco aqui algumas perguntas trago comigo... algumas respostas. Se bem que sejam apenas as minhas ideias e nunca verdades absolutas, como muita gente assim considera, desta vez não tenho nenhuma resposta pronta para qualquer das dúvidas formuladas.
Educar, formar, ensinar poderá ser )ou deveria sê-lo!!!) um acto permanente na nossa vida, mas para isso temos de estar cientes e disponíveis para aceitar o que nos é depositado na mão.
Felizmente ainda tenho pai. Tem 90 anos e ainda sendo autónomo, há já coisas que não se desembaraça. Assim sou eu que remota ou presencialmente vou tentando resolver algumas situações pontuais. Mas será que ele, com a idade que tem, ainda me educa, me ensina, me aconselha?
A resposta é fácil: sim! Ainda encontro no meu pai o farol que tantas vezes me tentou alumiar nos caminhos da vida. É na família... o exemplo!
Termino com a ideia de que educar será sempre a melhor e a maior herança que deixamos aos nossos filhos, mesmo que a determinada altura eles julguem que nada vale.
Um dia, possivelmente, compreenderão o que acabei de escrever!