Não! A palavra chave.
Por causa deste postal ocorreu-me vir aqui falar da minha experiência nestes dois últimos dois meses.
Em Março passado decidi pôr termo à minha estúpida engorda e passei a preocupar-me com o meu peso. Por aquilo que hoje constato, naquela altura cheguei a ter mais de cem quilos.
Quando me vestia, as camisas alisavam-se sobre a minha pele e os botões quase que saíam das respectivas casas. As calças apertavam-me de tal maneira que andava sempre desconfortável. Para além da minha cara parecer um exemplar da bolacha Maria em ponto grande.
Só que esta nova forma de encarar as refeições obrigou-me a alterações muito específicas e acima de tudo e quiçá, muito mais importante, a assumir que só conseguiria perder peso se tivesse muito espírito de sacrifício. E quando digo muito... é muito mesmo. Ainda por cima para alguém como eu, que sou normalmente bom garfo. E com demasiadas solicitações para almoços e jantares com colegas e amigos. Já para não falar dos repastos de aniversários cá em casa.
Também é necessário conhecermo-nos com propriedade e entender que se queremos perder peso haverá coisas profundamente intocáveis.
Desde logo o álcool, o pão e os doces. Três inimigos contra os quais tenho lutado estoicamente. Depois comer mais vezes ao dia. Beber muita água e evitar as batatas, arroz e massas. Se juntarmos a isto umas boas caminhadas temos o caminho aberto para emagrecer.
Nunca fui adepto de ginásios. Prefiro caminhar. E faço-o diariamente pelo menos durante 40 minutos. Também não ando de elevador, opto sempre pelas escadas.
Finalmente eis o problema maior de quem quer emagrecer: saber dizer não aos convites!
Quem nos quer bem percebe e aceita a nossa opção. os outros... não nos devem interessar.
(só mais uma achega... já perdi 10 quilos!)